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domingo, fevereiro 28, 2010

Sorteio do livro Celebrando Uma Vida com Propósitos, de Rick Warren, para os seguidores do blog Cidadania Evangélica


Vou sortear, no dia 03 de Março, entre todos aqueles que são seguidores do blog*CIDADANIA*EVANGÉLICA (http://cidadaniaevangelica.blogspot.com), um exemplar do livro Celebrando Uma Vida com Propósitos, de Rick Warren (Editora Thomas Nelson Brasil). O livro é ilustrado, possui capa dura e é confeccionado em papel couchê.

Se você já é seguidor, é só aguardar o resultado. E se você ainda não é seguidor, o que está esperando? Corre lá e boa sorte!

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Dois poemas de Serginho Reis

*
"Eyes on the Sky" Print 
Alfred Gockel

Declaração de Amor*

Eu te amo como quem grita
como quem ressuscita e não torna
como quem te adorna de afagos e cânticos
e como quem te necessita
Amo-te além dos meus dias
amo-te com toda a sorte e a sede de quem vibra
Amo tua terra, tua água
Te amo como quem dá
te amo como quem tira
Como quem plana além das tormentas
adorar-te é amor que alimenta
E se amar-te é viver ainda
amar-te-ei com toda a minha vida
amar-te-ei em cada momento.

* Expressão daquilo que mais arde em meu peito, além de toda a poesia e canção que se possa compor... 
Ao meu Rei e amado Senhor Jesus Cristo.



Avesso

Não sei se gosto tanto das rimas
das regras, dos acordos
Fujo de tudo o que é querido
Do certo, do político
Me esquivo do morno.

Abomino os políticos!

Os polidos, os populares
O ortodoxismo
A gente certinha e puritana
Morada de virtudes. Os doutos
com os indicadores banhados à ouro

Não são meus irmãos os juízes...

Agradam-me as dissonâncias
As décimas terceiras, sétimas menores...
Nada de movimentos!
Nada de prelúdios
ou de quaisquer estruturas.

Sem essa de sonetos
De quadras, de períodos
Sem sorrisos, por favor...
Sem sorrisos

Livrai-me da gramática, Senhor
Da lógica e da aritmética
Só quero a química
Esta pode ser...

Dê-me um sentimento sem sentido
uma casa de palha, cheia de graça
Sem colunas ou paredes
na fulgura de uma tormenta.

Tanto faz, fundamentos de areia
Quero um momento só
que valha a pena ser eterno.

Quero a petulância do pivete
e a palavra do velho
Quero um rio de proezas
E o direito de tê-la...

Ela. Deus sabe quem...

Visite o blog do autor: http://serginhoreis.blogspot.com

domingo, fevereiro 21, 2010

Dois poemas de Rosiane de Deus Bueno

*

Feliz Felicidade

Sinto a liberdade da felicidade
Me fazendo assim tão leve
Tão lúcida
Tão sonhadora...
Essa felicidade
Tem nome
Tem sobrenome
Também endereço...
Essa felicidade me enche
Me preenche
Me alaga de amor
Me transborda de riso
Me faz criança
Me faz amada
Me carrega de esperança
E de paz...
Essa felicidade que tanto procurei
Tanto precisei
Tanto mendiguei
Estava tão perto
Tão disponível
Tão acessível
E eu não encontrei...
Tateava o chão
Como quem busca uma moeda de ouro
Pobre, cega e nua... até que
Ele me encontrou, me vestiu, me curou
Colocou um anel em meu dedo
E me chamou.... FILHA!



SINE QUA NON...

Obrigada Senhor,
Porque na tua presença
Posso ser eu mesma
Sem obrigação de cumprir cerimônia
Despida de todas as formas
Estereótipos e modelos
Que o mundo queira me impor

Obrigada Senhor,
Pela forma com a qual Tu me amas
Porque posso ser vista pelos Teus olhos,
Olhos esses que não me reprovam
Que não me encabulam
Mas que me deixam a sensação de ser única

Obrigada Senhor,
Porque conheces todo o meu interior
Cada cantinho, dentro de mim,
Cada porta fechada, ás vezes trancada...

Mas amo Senhor
Quando Tu as abres
E curas, e restauras, e acalmas
As mazelas e dores do meu ser

Obrigada Senhor,
Pela liberdade, pela serenidade
Pela calma, pela delícia
Pela maravilha, pela beleza
Pela certeza, pela oportunidade
Que Tu me dás de estar a sós Contigo
A qualquer hora, a qualquer momento

Obrigada pela Tua boa,
Perfeita e agradável vontade
Que se manifesta na minha existência

Amo-te Senhor, por Ti eu vivo...

Visite o blog da autora: http://sendomoldada.blogspot.com

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Antologia de Poesia Missionária

*

UM CONVITE A TODOS OS POETAS EVANGÉLICOS

Meu querido irmão, graça e paz.

Há pelo menos dois anos eu venho acalentando um sonho: organizar uma pequena Antologia de Poemas Missionários. 

Dado meu duplo envolvimento com estes temas – a promoção e divulgação da Poesia Evangélica, através do blog homônimo, e também com a obra missionária, através dos blogs Veredas Missionárias e Equattoria - percebi esta lacuna, no tocante a material devocional/inspirativo sobre este tema fundamental - ou melhor, capital para todos nós, enquanto membros agentes do corpo de Cristo. 

Portanto, a idéia é que essa antologia venha, num primeiro momento, auxiliar o trabalho dos pequenos (e por que não, grandes) promotores de missões espalhados pelas igrejas deste Brasil afora – com poemas para serem declamados em cultos e eventos missionários, ilustrando páginas de informativos de igrejas ou missões, além de sites e blogs. E também, é claro, promover a edificação de todos os leitores e da igreja de uma forma geral. 

A antologia será confeccionada no formato de livro eletrônico, de circulação gratuita pela internet (uso não-comercial), como as outras antologias que já tenho organizado. 

Por isso, desde aqui lhe faço o convite para participar deste verdadeiro projeto missionário. Se você possui, dentre seus escritos, poemas com foco temático em missões ou evangelismo, contribua com esta iniciativa, enviando seus textos para seleção. E caso não possua nada específico no tema, lhe convido ainda a orar a Deus por inspiração, já certo de que Ele a concederá – pois sua participação, meu caro poeta, é muito importante para o sucesso desta iniciativa.

Quanto à quantidade de trabalhos, pretendo publicar um máximo de 3 (três) poemas por autor. Portanto, envie quantos poemas você quiser para a seleção.

Lembro aos irmãos que a idéia da Antologia é de que ela possua caráter eminentemente inspirativo, dando voz poética ao IDE ordenado por Cristo. Portanto, mãos à obra – ou melhor, à pena!
 
Os trabalhos, bem como solicitações de maiores esclarecimentos, devem ser enviados para meu e-mail:  sreachers@gmail.com

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Um poema de Diene Ramalho

 *

Coração solitário

Oh, coração solitário,
Por que choras a ausência
De quem te quer bem?
A vida é tão dura que não possas suportar?
A noite é tão dura que não possas enxergar?

Descansa no Senhor
Ele é teu Pai que te guarda,
Ama e cuida com dedicação tal
Que está vinte e quatro horas a te olhar.

É coração solitário,
O vento sopra forte mesmo,
Eu sei que a chuva é fria e implacável
Mas refugie-se no teu Deus
Que te carrega nos braços,
Retira o cansaço e te leva para o céu.

Coração solitário na verdade não está sozinho
Apenas aguarda impaciente
O dia de se encontrar com o noivo nas alturas
Hosanas, Hosanas, Aleluia!...
*

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Poetas evangélicos participam de Concerto beneficente em prol do Haiti

*

Foi na noite do último domingo, no CCVA de Alvalade, Lisboa. Músicos, cantores e poetas juntaram-se para a realização de um concerto cuja bilheteira foi canalizada para ajudar à criação de um orfanato no Haiti. Houve lugar ainda a uma ligação telefônica direta com o coordenador do Desafio Miqueias em Port-au-Prince. Algém escreveu: "Uma noite memorável! Concerto Vozes pelo Haiti. Espírito de solidariedade fantástico. Que bonito ver tantos músicos, cantores, poetas, enfim, as artes ao serviço do amor."  

Na foto: os poetas Brissos Lino e João Tomaz Parreira declamam poemas seus acompanhados ao piano pelo maestro Pedro Duarte. 

Fonte: http://www.jubileu.org/

domingo, fevereiro 14, 2010

MANIFESTO - Poema de Joanyr de Oliveira

*
 "Meeting in the Middle III" Photographic Print
 Ruth Palmer
MANIFESTO



Poetas de todos os sonhos, uni-vos!
Nas folhas do silêncio e do verbo
editai as fisionomias do amor,
entrelaçai vossas metáforas.
Dai e recebei vossas mãos
trêmulas sob o peso do universo,
das lágrimas gotejadas pelos milênios,
dos que mataram a vida
amoldada pelos dedos de Deus.


Dizei às flores o vosso segredo
quando no anverso das coisas caminhais.


Uni-vos contra as foices sorrateiras
e degoladoras do vento, contra os martelos
que pisam sobre a harmonia dos homens,
contra os cifrões obesos e hipócritas.


Poetas de todos os planos, uni-vos,
estendei vossos braços até o infinito:
trazei de volta a Eternidade
pelos condutos de vosso sangue.
Urge casar o Belo de vosso canto perfeito
e a perfeita canção do caminho de Deus.
Escolhei a palavra madura
e a beijai ritualmente.


Poetas de todos os sonos, erguei
Dos submundos doentios
As águas da morte e com um olhar
Transformai tudo em poesia!
Acariciai com o verso mais sereno
Os que não sabem sorrir,
Os meninos amarelos, nus e esquecidos,
Os preclaros donos das guerras do mundo,
Os promulgadores de injustiças.
A estes avisai, poetas,
que sobre a inocência de seus netos futuros
pisarão os implacáveis corcéis da morte.


Poetas, uni-vos nas alamedas do amor
e jorrai vossos soluços unânimes,
porque os relógios do pânico
não dormem – com as bombas, não dormem –
com os terremotos grávidos de ira.
As potestades subterrâneas
apontam agora a última noite.


Urge convocar, poetas, as margens dos oceanos,
os pilotos, os timoneiros, os chefes austeros,
os sepulcros, os golfos solitários,
os mendigos, as meretrizes,
os humilhados pelos fortes, os tripudiadores,
os loucos de todo o gênero, os bastardos,
os reis sem trono, os tímidos, os assassinos,
os leprosos que se casaram com as trevas,
os natimortos, os desesperados sem remédio,
os sonhadores incorrigíveis, os sem honra,
os avarentos, os santos do Senhor de todas as terras,
os calmos viventes e os moribundos.


Porque, poetas, bem perto se anuncia
a última noite. E o ranger de dentes
e o pranto pousarão sobre as coisas e as frontes.
O Dia Eterno abrirá puríssimas asas
sobre as vestes vestidas de branco.
Poetas, emigrai dos sonos e dos sonhos
e cantai como espada e trombeta
as cores iluminadas do Amanhã.
(11/07/1977)


Poema lido pelo autor durante o I Encontro Nacional de Poetas Evangélicos - Rio de Janeiro, 24 de Julho de 1977.

In Antologia da Nova Poesia Evangélica (CPAD, 1977)

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Dois poemas de minha autoria

minhsa *


Mumbai Overseas

A dor é grande
Numa megalópole cinza
Meu riquixá avança
Calos secos em pés e mãos,
Corpo firme,
Coração despedaçado
Dá-me força para servir, Senhor

A dor é grande
E o pranto primal desta urbe
Que o aD(J)versário equaliza & amplifica
Onipresente ruge
Nas microfibras que tecem
A minha camisa
O grito persiste, faz-se
como que meu,
Como que eu

A dor é grande
Mas quando meu celular reinicia
Eu leio no LCD a saudação
- sem pontuação, sem maiúsculas –
jesus deu se por ti
Isso apenas
E isso, ao cabo,
Muda tudo, Senhor

T u d o  n u m  r e l a n c e  m u d a

E o aparelho
Fabricado na Indonésia
Por mãos muçulmanas
Que talvez não conheçam o Teu Nome
Diz-me
‘Hello, moto’
E em minha intimidade
De ex-inimigo
Em tão incompreensível paz
Aceito
Digo-Lhe (a Ti), Senhor:
- Hello, Rabi
Neste grande dia cinza
da Bombaim de cegas castas
Encha-me da Tua Palavra
Viva
Megaloquente
Que incendeia meus cismares
Teu Espírito me complete, Raboni
Com seus upgrades de Fogo

Louvado e exaltado para sempre
Seja o Teu nome
Aceita por todos
A Tua mão
Que um dia eu perfurei
Que fazê-Lo conhecido, ó meu Caminho
É tudo o que importa
E que para mim o seja
Radical, ultraortodoxamente

Calcina as desimportâncias
Do meu ego, dos meus pares, da minha era Senhor
Lança-me
Contra a corrente



Ficções Escatológicas

Estamos em 2064, Brasília,
11 horas da noite, dentro do bar
Babylonia Centauro

Lá fora
mas estranhamente
aqui dentro também
a Igreja Integralista da Emersão da Luz
tudo domina

Há 36 deles aqui
se embebedando
com cruzes tatuadas
em suas íris

Não bebo, Senhor,
é claro que não bebo
amo-os e detesto-os
e essa contradição
já se me tornou um
mundo
um mundo de pecados
dentro de meu pecado

Sabem o que sou,
não gostam de mim, ouriço anacrônico
em seu caminho

E que se me dá o volume,
o teor, a direção a vilania
o caudal de sua corrente?
Tenho 86 anos e estou contra ela,
e nunca tive medo, Senhor.

Uma morte maior
Ulula no horizonte...

Ontem à noite, na Prússia Austral,
na cidade de Nova Roma III,
os anarcocristãos de Mesmer-Althuser
explodiram
a Torre de Débitos.

E qual o propósito disto,
Senhor? Qual o propósito
destes que são tão loucos e cegos
quanto aqueles a quem combatem?
Jogos de Pranto
é o que todos eles praticam,
peixes mortos no
Grande Mar Apostásico...

Valeram-se, para pôr termo ao prédio,
da Colméia de Superfusão
que o Conselho Mundial antes cria
ter sido roubada pela
Jihad Imperial Indonésia
aos coreanos.

Do outro lado do mundo,
a Lótus de Prata de Rangun,
o homem que pacificou a Ásia
e recompôs a camada de ozônio
- ou, como prefiro,
o Anticristo -
selará esta semana o acordo
Com as nações de Israel e Midi-Israel.

Ora vem, Senhor Jesus!

De um novo livro que estou preparando, em passo de quelônio...

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Três poemas de Téo Bernardes



Meu Bem

Incapaz de explicar
Com a paz de quem vence
Tranquilo por estar
E ser rapaz que pertence
Ao Teu abraço
No qual me refaço

E se passo por onde passou Teu passo
Sou pássaro – tudo voo e nada faço
Tudo sofro e sou de aço
Tudo deixo e nada é laço
Às vezes louco, mas nunca devasso
Calçando as botas do amanhã
Já que o passado em cada presente ultrapasso

Mas as rotas não trago nem traço
E nesta paz tão sã
Renasço,
Simples rabisco – com o Teu traço...

Tu és meu bem
E ninguém
Nem nada além
Eu caço



Teu abraço

"Jesus, tomando as crianças em seus braços, pôs as mãos sobre elas e as abençoou" (Mc 10.16).

É uma daquelas noites
Em que o Teu abraço
Seria chuva de verão sobre o futuro
Seria o melhor compasso
Para a canção que procuro
Seria um suave passo, talvez um cacho
De carinhos ditos em murmúrio

É uma daquelas noites
Em que o Teu abraço
Seria cores vivas a brilhar no escuro
Seria um bom pedaço
De pássaro a cantar no muro
Seria algo de aço
Neste frágil velho prematuro

Para falar a verdade, eu Te amo.

Eu Te amo com o amor
Das menores crianças
E com a fé dos marinheiros
E com o ciúme dos antigos amigos
E com a gratidão dos saciados
E com a força dos sobreviventes
E com o orgulho dos emigrantes
E com a humildade dos perdoados
E com a ousadia dos condenados
E com a inocência dos ingênuos
E com a confiança de uma avó
E com a saudade dos solitários!

E com a alegria de quem amor não merece
Hei de amar-Te,
Ó verdadeiro Deus que me abraça!



Aproveitando!

Aproveitando a oportunidade de estar vivo
Quero segredar-Te gratamente um sorriso
E esconder-me brincando para que me descubras
E dar-Te uma piscada em meio à multidão
E fazer-Te perceber que o suspiro é de amor
E escrever na areia o que mar nenhum apaga
E contar aos outros da importância do Teu olhar

Aproveitando a oportunidade de estar vivo
Quero pensar em Ti nas madrugadas mais normais
E fazer da paz que me deste perfume que Te agrade
E me divertir muito com a inteligência que tens
E levar também as coisas boas pro lado pessoal
E permitir que jogues fora o que é de esquecer
E procurar nada fazer quando me abraças
E sorrir bastante sempre que me lanças ao alto
E ser ensinado na Tua escola de perseverança
E admirar o quanto totalmente me conheces
E chorar de alegria pela alegria de ser Teu

Aproveitar a oportunidade de ter recebido Tua vida
E não resistir, se a fé reclamar de saudades...
Elevar e levar minha cruz após Tuas pegadas
E tecer uma canção que Te seja beijo intenso,
E Te entregar a minha realidade e o meu sonho
Para que Tu mudes a minha realidade em sonho
E para que o Teu sonho quanto a mim Tu mesmo realizes!

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