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terça-feira, dezembro 16, 2014

Dois poemas de Aldeídes Oliveira Camarinha


APELO AMAZÔNICO

És tu Amazônia de densas florestas, dos grandes rios, do ferro, do caboclo e dos índios Makuxi, Tiriyó e Aparaí; do manganês na costa Amapá ao ouro no Sul do Pará, que Cristo tem pressa em salvar.
 Bem antes de te tornares a "cobiça internacional", Cristo já te queria para a glória celestial.

Aos amazônidas de todos os Estados, de todas as idades, todas as raças e de todos os credos;
 Vinde ouvi e aceitai o convite do Filho do Pai!
Vinde a Ele todos os cansados e tereis consolos reais e, a Ele também glória dai!

De Roraima e Rondônia, do Acre ao antigo norte Goiás, tomai conhecimento que em Cristo salvação terás.
 Sabei que desde a implantação dos grandes projetos, como é o caso da ALBRÁS e Carajás, Cristo já preparou e enviou alguém para ali pregar a paz.

Desperta Amazônia de homens bravios!
 Despertem em suas cabanas à beira dos rios,
 em suas mansões alcatifadas, casas, casebres e latadas;
Cristo quer te dar segurança, ele quer dar-te uma nova morada! Vem pescador artesanal, deixa o anzol e o arpão; garimpeiros,  em suas jazidas Jesus está dizendo: dá-me filho o teu coração!

Do Oiapoque ao Mato Grosso nenhum ministro de Deus, jamais mediu esforço, com o suor no rosto e a Bíblia na mão, eles estão falando, eles estão pregando a todos por amor a Cristo,
  a mensagem de salvação.

Oh! Tu amazônico, agropecuaristas, empresários, políticos, colonos, iletrados e diaristas, não adormeçam.
 Como também não esqueçam que necessário é conhecer a Cristo, para que em espírito cresçam.

Vem! Tu que estudas, tu que convives e também destróis a mais rica fauna e a mais bela e renomada flora!
 Vens, tu do Acre, Maranhão, Pará e Amapá; Cristo está de braços aberto dizendo: Vem! Eu quero te salvar!



SER MULHER CRISTÃ
Adaptação*

Ser Mulher Cristã.
É ter vida transformada, e mente renovada,
É lutar em oração por causas perdidas e saí vencedora,
é estar em oração antes do ontem e depois de amanhã,
é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Mulher cristã tem dúvidas, mas caminha cheia de fé e certezas,
É correr atrás das nuvens num dia de sol,
É pela fé alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher cristã é chorar de alegria e sorrir de tristezas,
É cancelar sonhos, para abençoar sua família,
É aquela que deseja esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher cristã é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa,
É afastar-se das línguas maldizentes e das mentirosas
É ter certeza que foi enganada e sempre dar mais uma chance a quem a enganou.
Ser mulher cristã é cair no fundo do poço e emergir com  Cristo,
É aquela que estar em quase mil lugares de uma só vez, estando somente num;
É fazer mil papéis ao mesmo tempo,
É aquela que da cozinha responde a quem está no quarto, na sala e na varanda.
É muitas vezes ser forte e fingir que é frágil para ver a união no seu lar.
Ser mulher cristã é ter um vocabulário decente, é explicar coisas comuns com a Bíblia;
É ser capaz de em todas as áreas, instruir os filhos com parábolas da Bíblia;
É está disposta, mesmo estando indisposta, a distribuir emoções a amigos e aos irmãos.
É muitas vezes distribuir amor, sufocando outros sentimentos,
É aquela que não constrói castelos na areia, mas em Cristo;
Mulher Cristã reconhece Jesus Cristo como a melhor rocha para firmes construções,
Ela ensina seus filhos o caminho a seguir sempre, sempre pensando no porvir.
Mulher cristã perdoa ao seu perseguidor, ainda estando no meio da perseguição.
É aquela mulher que, pela fé não desiste de recuperar o irrecuperável,
Ela tem sentimentos para entender,  quem ninguém entendeu;
Pelo poder da oração ela desvenda o que ninguém conseguiu desvendar;
A Mulher cristã estende a mão àquele ainda não pediu.
No lar, ela é boa multiplicadora e exímia na divisão,
Ela doa o que não lhe pediram, porque entende o coração do necessitado;
é uma mulher ciente que:  “a mão que embala o berço, é a mesma mão rege o mundo”!
Ela é aquela que chora na despedida e no reencontro,
Ela acredita na transformação do homem convertido a Cristo,
Ela AMA e emite o perdão,
Ela é aquela que sabe esperar por um novo recomeço,
Ela sabe a hora de bater em retirada, quando não se chegam à razão.
Mulher cristã é firme, porque Jesus Cristo é o centro de suas emoções e das suas ações.


( Esta poesia foi adaptada de  uma poesia recebida via internet com o título: ser mulher) 

terça-feira, dezembro 09, 2014

Dois poemas de Antônio de Campos Gonçalves


Ensina de fato

No livro por excelência,
chamado Bíblia Sagrada,
o que tem preeminência
é a verdade revelada.
Verdade, lição divina,
que a todos, de fato, ensina,
sem receios, sem temor;
verdade que o mundo sente
ser verdade diferente,
ser verdade do Senhor.
Do Senhor, mensagem pura,
mensagem de salvação;
para todos, porventura,
divina revelação.
Este livro de que falo
comigo devo levá-lo,
para o ler e praticar;
mas a todos recomendo:
procurem ficar sabendo
o quanto lhes pode dar.
O livro ensina de fato,
põe balizas para o bem;
é divino o seu relato,
igual nenhum livro tem.
O livro, pois, revelado,
para todos registrado,
todos devem conhecer;
a Bíblia, o livro divino,
singular no seu ensino,
é de todos, tem de ser.


A Bíblia Sagrada
Este livro, quando o leio
Este livro, quando o leio
não é simples devaneio,
passatempo, ou distração;
a leitura que lhe faço
é constante, passo a passo,
mas em busca de lição.

As lições que o livro encerra
têm mensagens não de terra,
têm mensagens, sim, de Deus;
são lições do amor divino,
que balizam meu destino
e joeiram planos meus.

Tê-lo em mãos e na cabeça
é mui fácil que aconteça,
muitos sabem ser assim;
contudo o valor de fato
é sentir o seu relato,
tê-lo mesmo dentro em mim.

Tê-lo comigo, estimado,
serenamente estudado,
consultado com amor;
pois tenho nele a verdade,
a soberana vontade,
a vontade do Senhor.

Bem sei: a Bíblia Sagrada
é verdade revelada,
é mensagem singular;
é meu livro diferente
que repete para o crente:
com Jesus procure estar.

Com a Bíblia, que perdura,
antevejo, por ventura,
o meu ditoso porvir;
devo, pois, sereno e atento,
no divino ensinamento
confioso prosseguir.

In Revista Visão Missionária

quinta-feira, dezembro 04, 2014

A Bíblia, poema de Artur Menezes


A Bíblia
Como te quero, minha Bíblia amada
e te admiro no esplendor da luz
que irradias ao contar a história,
cheia de lances, de renúncia e glória
do mui querido Salvador Jesus.
És o refúgio que vislumbro logo.
Sinto as proezas e os ardis nefastos
do inimigo de minh’alma, e então
cinjo-te ao peito e com tremente mão,
abro tuas páginas que absorvo em haustos…
És a amiga, a companheira dócil,
o guia, o manto, o relicário meu…
O refrigério, néctar dessedente,
o fino orvalho que refresca a mente,
a conselheira que o Senhor me deu.
Tudo que sou aos teus ensinos devo,
tudo que faço é inspirado em ti;
se toscanejo, vens beijar-me a fronte;
em minha vida és o meu santo monte
lá onde esqueço quanto já sofri…
Em Ti, Jesus, ó Mestre amado e puro,
está presente do princípio ao fim,
em cada história, profecia ou canto,
do Salvador se descortina o manto…
Quedo sorrindo por te ver assim.
Ó minha amiga, minha Bíblia amada,
à tumba almejo te levar um dia
quando da morte já sentir o efeito
e for levado ao seu profundo leito,
desejo sigas minha companhia.
Ao ressurgir no chamamento santo,
rompendo o manto, sem da morte o véu,
te abraçarei contra meu peito em luz,
te mostrarei ao meu Senhor Jesus
e subiremos – tu comigo – ao céu.
 Do livro Flores d’Alma (1960)


quinta-feira, novembro 27, 2014

Equidade, poema de Samuel Maschio

Equidade
Desigualdade
desequilíbrio de uma sociedade
Equidade
harmonia de uma comunidade
Dignidade
a revolução da verdade
O Pai e o Filho
Unidade
Eu e o outro
Irmandade
Igualdade em seu pleito
Amigo da justiça
Entre nós venha o teu Reino
– Poema escrito em homenagem ao 9º Encontro RENAS

quinta-feira, novembro 20, 2014

Três poemas de Hêzaro Viana Belo


Lágrimas 
A primeira gota caiu Nos primeiros instantes de vida Deixando o ventre materno Para as mãos de um médico Ao primeiro respirar
Quando ainda era uma criança O brinquedo quebrou, o maninho bateu, A saudade do colo da mãe
Pouco tempo depois um amor foi embora A decepção com o fracasso na escola Um filme romântico Uma música lenta São momentos nos quais sempre uma lágrima rola
E a maturidade não inibe a sensibilidade Na verdade a faz aflorar Um novo amor que chegou O anel que recebeu O dia do enlace com que sonhou
E novas gotas rolaram Molhando os braços que embalaram O pequeno fruto do amor
Lágrimas passadas, lágrimas sofridas Lágrimas de amor e emoção Purificaram a alma Fizeram bem ao coração
Lágrimas voltarão a rolar E contarão histórias vividas Um dia não mais existirão Pois Deus as enxugará Mas enquanto o coração pulsar Lágrimas farão parte da vida

Pedacinho do céu

Nossa casa,
Nosso ninho
Repleto de amor
E felicidade
Se estou dentro sou feliz
Feliz distante,
Mas com saudade
Nossa casa,
Nosso ninho
Lar
Quanta paz aqui sobre nós recai
Vinda de Deus
Paz que nos satisfaz
Nossa casa,
Nosso ninho
Um mundo de carinho
Onde podemos desfrutar
O melhor que Deus nos dá
Bênção mais doce que o mel
Nossa casa, nosso lar
Um pedacinho do céu



Porque tenho você
Para minha esposa Kelly Cristine Gusmão Belo
Porque tenho você Meu sorriso é mais largo Meus olhos brilham como nunca E meu coração salta de prazer
Porque tenho você Me sinto como criança destemida Meus temores desaparecem E meus sonhos podem se realizar
Porque tenho você Vejo beleza quando o dia está cinza Vejo calmaria mesmo enquanto a tempestade não se finda Vejo que o sol, vencendo as nuvens, vem me aquecer
Porque tenho você Eu creio em milagres Creio que o mar se abre Ou que sobre as águas eu poderei andar
Porque tenho você Sei que lágrimas fazem parte da vida E que após uma noite maldormida A alegria virá ao amanhecer
Porque tenho você Amo a fúria do mar A singeleza da flor E a brisa que e faz balançar
Porque tenho você Meus olhos veem o impossível E onde parecia não haver um caminho Agora juntos podemos caminhar
Porque tenho você Conheço o amor Vivo o amor
E na eternidade Sei que ainda vou lhe pertencer Porque tenho você

sábado, novembro 15, 2014

Novo livro de J.T.Parreira: No Máximo, Seis Versos - Poemas Breves, Bíblicos & Outros


De todas as chamadas nove artes, é na Poesia que mais justificadamente se pode asseverar que menos é mais. A concisão, a precisão do corte e do entalhe, só fazem amplificar o poder comunicante do texto, só podem elevá-lo.

       Nos versos aqui coligidos, versos irmanados pela brevidade, João Tomaz Parreira dá vazão ao seu caudal de metáforas condensadas, à tessitura precisa, que em seu rigor vezes lembra o Hermetismo italiano no que ele tinha de melhor, a explosão/maximização das cargas expressivas do poema ao nível microscópico. E em tal labor engendra a quase perfeição poética, como neste fulgurante A Tentação, onde o Cristo jejuante é tentado no deserto pelo Adversário, que lhe oferece as nações da terra:

Na ponta do precipício, no gume
do ar,  nos seus olhos Ele guardou
antes o azul do que os reinos
ao fundo do mundo.

       E assim sucedem-se, ao longo de todo este breve volume, as pequenas cápsulas de alumbramento, lances minimalistas de poesia não apenas cristã mas variada em sua temática, em suas cores, porém fulcralmente uma poesia imantada, que aponta de maneira indelével para o norte, para o Cordeiro.

       A boa poesia é como a alta culinária, onde a pequena porção concentra uma profusão de surpreendentes sabores, um buquê de amoráveis aromas que podem fascinar até no prato (e tema) mais prosaico. É assim a poesia de JTP: culinária d’alma, capaz de envolver, satisfazer e elevar os paladares mais exigentes e experimentados.

A todos os leitores, bon appetit!

Sammis Reachers, editor

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segunda-feira, novembro 10, 2014

Quatro poemas de Júnior Fernandes

Rubens
QUANDO CRISTO MORREU
Trevas,
trovões,
um céu negro e soturno
flechado por relâmpagos,
o silêncio sombrio e sepulcral da consumação
e a ausência de tudo, exceto da dor,
anunciara que o fim havia chegado.
Quando Cristo morreu,
o inferno por um momento regozijou-se.
Mas o espetáculo da crucificação
e a coroa de espinhos
não conseguiram impedir o triunfo da ressurreição.
Quando Cristo morreu,
o homem encontrou a possibilidade de se reerguer.



QUANDO A NUVEM NEGRA CHORAR 
Lá, na profundidade da altura da montanha,
os exilados se conhecem.
Um dia – dizem eles – a nuvem negra vai chorar
e veremos o abismo das rosas de ouro.
Enquanto isso lembram de seu mundo
como névoas esquecidas por aqueles que os rejeitaram.
À noite eles cantam:
– O mundo não existe,
somos felizes ao ver as estrelas testificarem a glória de Deus.
Quando avistarmos o jardim,
as rosas de ouro exalarão o perfume eterno.


O TEU NÃO

Teu formão desce sobre as imperfeições de minha alma sozinha;
“Por quem os sinos dobram?”
O Teu não é um terrível trovão
na tempestade tenebrosa.
Quem bate à porta?
Ninguém.
O Teu não é um silêncio assustador.
Quem está no barco?
Ninguém.
O Teu não é o abandono no Getsêmani.
Quem caminha agora em Emaus?
Ninguém.
O Teu não é o cálice amargo que deve ser tomado;
O Teu não é o melhor que é incompreendido;
O Teu não é a graça que basta;
O Teu não...





TESTAMENTO
Se minha porção é a gota d’água,
trazida no bico de um colibri
para apagar o fogo infame da maldade,
Tua porção é regar o jardim da bondade,
que está sendo devassado por este fogo.
Tendo cada um o seu quinhão,
cabe-nos não neglicenciar  o Espólio
deixado na cruz do calvário.

Júnior Fernandes é advogado e professor de filosofia. É autor de O Sofrimento dos Filósofos (Ed. Biblioteca 24 Horas). Os dois primeiros textos fazem parte do livro (inédito) Trevas, Trovões e  Trovas: Escritos de uma noite escura. 

terça-feira, novembro 04, 2014

ADOLESCÊNCIA POÉTICA e DISCURSOS DAS CAUSAS PRIMEIRAS, livros de Francisco Carlos Machado para download gratuito


O poeta, escritor, teólogo e ambientalista Francisco Carlos Machado, meu dileto amigo e um profundo e combativo ativista das mais diversas e nobres causas (do combate à corrupção à literatura, da ecologia ao trabalho missionário) acaba de disponibilizar gratuitamente dois, isso mesmo, dois livros de sua autoria. 
O primeiro deles, o livro Adolescência Poética, que reúne seus primeiros versos, e que circulou anteriormente em formato impresso, e agora surge como e-book; e o livro Discursos das Causas Primeiras, que reúne uma coleção de discursos proferidos por Francisco Carlos nas mais diversas ocasiões, sobre temas variados como a amizade, a cidadania e a causa ambiental, onde ele derrama toda a sua verve e nos deixa entrever a nobreza de seu caráter, a um tempo sensível e combativo.

Sobre o excelente Adolescência Poética, reproduzo parte da Apresentação do mesmo, que tive o prazer de redigir:

" (...) Francisco Carlos é poeta da entrega e da fraternidade, que faz versos como quem irmana(-se), como quem abraça. Sem as incongruências do medo, pois poeta nascido pronto, ciente e senhor de seu ofício e sina, e disposto a pagar o preço, seja da incompreensão, seja da exarada sensibilidade, essa doce fratura exposta que avança ferindo-se pelos penedos e espinhais, mas sem arrefecer, pois aprendeu com o Rabi a trazer sempre pronta a outra face, a mão estendida, o ombro oferto e a arma da palavra, para dar voz ao sem fala.
       Aqui o poeta desnuda-se, desvela-se em sua humanidade sincera, que anseia por plenitude. Sua escrita ternamente confessional revela um autor de profundas raízes holísticas, um cristão ‘cuca-aberta’ – se espiritualmente um cidadão dos céus, poeticamente um cidadão do mundo, de todas as cidades e pátrias. De todos os homens.
       Toda adolescência é uma pequena saga. Colorida não apenas pelo épico, mas pelas caudalosas cores do lírico e também do trágico. A um tempo balão de ensaios e palco de definições do que é/será o homem. É ainda na adolescência que se aprende a dimensionar a solidão, e o poeta o fez, cumpriu também essa dura lição de casa. Este trecho singular do magnífico poema Asas para Voar, revela o poeta que desceu até a raiz ontológica de seu ofício (há quem morra, velho em versos, sem consegui-lo) e descobriu-se, ao descobrir o que é, e o porquê, da poesia:
“Como queria ter asas para voar,
mas não posso voar,
não nasci de mãe cisne.
Nasci gente.”

       Neste Adolescência Poética somos viajantes privilegiados, passageiros d’alma deste amorável poeta em seus descobrimentos, seus continentes e ilhas interiores, sua contrição e sua explosão, seu choro e seu sorriso que marca e contagia a quantos o conhecem. "



Livro: Adolescência Poética
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Livro: Discursos das Causas Primeiras
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