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terça-feira, junho 30, 2015

ÁGUAS VIVAS Volume 4 - Antologia de Poesia Evangélica - Baixe o seu exemplar!


      Dois anos se passaram desde o último volume de Águas Vivas, já seis anos desde o volume inaugural. Antologia poética bianual que almeja reunir e proclamar textos de significativos poetas evangélicos da atualidade, Águas Vivas nasceu e manteve-se sempre sob o signo da diversidade, reunindo poetas jovens, iniciantes de voz promissora a outros já experimentados e consagrados; autores oriundos dos mais diversos rincões do Brasil, e ainda de Portugal, e de diferentes filiações denominacionais.
      Este quarto volume vem confirmar a vocação pela pluralidade de Águas Vivas: Temos aqui jovens poetas de riquíssima expressão como Patrícia Costa, Marvin Cross, Maria Isabel Gonçalves e Luciano dos Anjos, ao lado de vozes experientes expressas pela força lírica e devocional de Rosa Leme e Romilda Gomes, o doce sotaque cordelístico de Roberto Celestino e a poesia francamente social de J.F.Aguiar.
      Paul Celan costumava dizer que “a poesia é uma espécie de regresso a casa.” Outro grande poeta, o espanhol Pedro Salinas, referia a poesia como “uma aventura [rumo] ao absoluto.” Pois esse singelo e aprazível exercício rumo ao Absoluto, onde, por maneiras multifacetadas, cada autor (re)constrói sua trilha e funda(menta) sua singularidade, é o que você encontrará aqui, amigo leitor. E pensar que a poesia, há ainda quem o diga, ‘não tem função’. Mas, sintetizando as opiniões dos referidos poetas, acreditamos que, ao contrário, a ela cabe a função mais nobre: lembrar-nos do Absoluto, sendo a um tempo a ferramenta e o memorial; aproximar-nos de Deus, grande porto de conturbada saída e de graciosa chegada da aventura humana; enfim mapear, com sua cartografia do inefável, nosso retorno ao Lar uma vez perdido.
      É sempre com renovada alegria e senso de dever cumprido que trazemos até você, amigo leitor, um pouco da ótima poesia cristã produzida atualmente por nossos irmãos, que têm no verso a expressão de suas almas, a extensão de sua fé.

Sammis Reachers

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terça-feira, junho 23, 2015

Dois poemas missionários de Myrtes Mathias


OS QUE FICAM
Senhor,
por que me convidas?
Por que consultas minha vontade?
Manda-me como um senhor
que dispõe da escrava,
ou o possuidor de um objeto seu.
A luta contra Tua Vontade
cansa, deprime, mata.
Estou cansada de ser
aquela que queria ir,
aquela que fica no porto,
acenando o lenço.
Um dia me apontaste uma estrela,
amarrei nela o meu ideal
e comecei a subida.
Sei que parar é retroceder,
é deslizar
e por isso insisto:
por que me convidas, Senhor?
Por que consultas minha vontade?
Preciso de paz
contigo e comigo.
A gente foge de várias maneiras:
escondendo-se,
mudando,
tomando um navio para Társis.
No fundo apenas esta necessidade
de sintonização contigo,
de submissão absoluta.
Sei que me entendes,
mas sei também que não amas os tímidos,
os covardes,
e isto me faz menor ainda.
Sabes que não sou rebelde
e que Te amo.
Mas que é isto diante
da imensa necessidade do Teu reino,
da Tua obra que exige ação?
Por que me convidas, Senhor?
Envia-me como um senhor
que dispõe da escrava
ou o possuidor de um objeto seu...

Do livro Menina Sem Nome

Flor de Cacto

O Criador plantou-o no deserto,
deu-lhe areia e pedras por companhia.
A água chega-lhe em gotas
esparsas, egoístas,
tão vaidosas de si mesmas
que mal tocam a terra sedenta.
Gotas que ele absorve,
com reconhecimento,
e transforma, sob a luz do sol,
em mensagem de beleza
quando produz a flor.
Flor que faz menos triste o deserto
e quase bela a solidão.
No campo difícil
que Deus te colocou,
tua alegria é uma flor assim.
Pura e verdadeira,
de dentro e do alto,
derramando-se num sorriso
que faz mais belo teu rosto,
e menos triste a vida dos que te cercam,
dos que esperam por ti.

Do livro Deus Precisa de Você (JUERP)


segunda-feira, junho 15, 2015

Dois poemas de Ananza Figueiredo


Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor

Mas que nação é essa?
Perversa e hipócrita!
Qual ė o “Cristo” que fundamenta
Tanta ação violenta?

Palavras que destroem a alma,
Num bombardeio de “certezas”,
Retratam o ódio velado,
A completa ausência de Deus!

Lamento a ignorância dos homens!
Deturpando a Palavra,
Semeando impiedade…

Creias tu, somente,
Que o verdadeiro Cristo,
Abomina essa gente!


Aprenda a se calar

Que segredos há contigo?
Preservados de qualquer distração…
Sonhos preciosos,
Necessitam de cuidado e proteção.

Tesouros não podem ser expostos a todos,
Pois não há um só coração que não seja duvidoso.
Olhares duros consomem a fé,
De quem tenta dia após dia se manter de pé.

Mas o ser humano é assim,
Não aguenta guardar seus anseios pra si,
Eternamente dependente do aval de alguém…

Não ponha a deriva teus desejos,
Para qualquer um que passar meter o dedo.
Blinde-se! Aprenda a se calar.

Visite o blog da autora: http://minhavidacontadaempoesia.com/

quarta-feira, junho 10, 2015

JESUS É PARA OS HOMENS, poema de José Ary Boechat


JESUS É PARA OS HOMENS

"[...] Cristo é tudo em todos." (Cl 3.11)

JESUS é para os homens certa cousa,
que não se escreve ou grava numa lousa,
porque se satisfaz no coração.
     Jesus é para os homens  vida nova,
     que não se prende à terra, numa cova,
     porque se fez a eterna Redenção.
JESUS é para os homens a alegria
que se renova sempre, a cada dia,
sucedendo borrascas em bonança.
     JESUS é para os homens o Caminho
     que ao sedento conduz com seu carinho,
     à fonte cristalina da Esperança.
JESUS é para os homens, no Natal, 
acordes de um concerto Universal,
proclamando de Deus o grande amor.
     JESUS é para os homens, lá na cruz, 
     o consumatum est que produz
     um coração que exulta em seu louvor!

Do livro Antologia de Poetas Evangélicos (Ed. Ultimato)