O cerrado secou?!
Terra muy seca,
Cascalhos habitam o meu coração.
Calor a beça, galhos tortos, peno nessa insolação.
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Semente lançada a sorte,
Não sou robusto, médio porte.
Suportando a faísca da morte,
Felizmente não passei pelo corte.
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Sofrendo na sequidão,
quieto, quebro e choro;
Por apenas uma gotícula
de salvação!
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Árvore de casca dura,
folhas secas ao vento.
Orvalho pode ser a cura.
A espera do alento.
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O Criador de mim não esquece,
O guardião manda torrentes de paixão.
As raízes se firmam, engrandece.
Brotos, flores e frutos da renovação.
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Secou a sequidão.
O amor inundou.
Alagou o coração.
E o Cerrado abundou!