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segunda-feira, dezembro 04, 2006

Um poema de João Tomaz Parreira

As virgens prudentes

As virgens prudentes não têm olhos
para si
próprias, olham
o firmamento
o brilho das suas lâmpadas
olham o
escuro e o dia
derramados -
o leite da aurora e o rosal do ocaso -
esperam o perfume
que é a suavidade
dos passos do noivo
que já
se aproxima.

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