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quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Dois poemas de Marco di Silvanni
Face a face
O teu olhar se acostumou às sombras
Que sem motivo acompanham teus passos.
Nem sempre segue fiel teu compasso
A meia-luz que insiste em teu caminho.
Parece até que não andas sozinho,
E pode ser até reconfortante
Não se sentir tão só, seguir adiante,
Mesmo sem conhecer quem não te deixa.
Mas quando enfim defrontas, face a face,
Alguém que vem luzir, tão de repente,
Iluminar, revelar todos os tons,
E os segredos dessa meia-luz,
Vês que as sombras, antes tão amigas,
Não são quem pensas, nem são companheiras,
E se revelam mórbidas, inteiras,
Torpes, sorrateiras, verdadeiras trevas.
Estende a mão, depressa, e reconhece
Que já não podes viver sem este brilho,
E pede ao servo de Deus que te revele
Como viver na luz do Seu caminho.
Ele virá com palavras de vida
Que para sempre mandarão embora
Todo o mal, todo o torpor das trevas,
E então dirá que esta é a hora
Em que precisas conhecer o Filho
Do verdadeiro Deus que se fez homem
Para a todos que a Ele entregarem
Todo o caminho, todo o coração,
Não sejam mais escravos do pecado,
Mas sejam servos do Deus que liberta,
Por Jesus Cristo na cruz resgatados,
E para sempre caminhar na luz.
Ah, Israel...
Ah, Israel, teu coração vagueia,
Meneias os ombros diante do altar,
Permeias teus sonhos com desejos vãos,
Enquanto minha mão te cobre e te protege.
Oh, Israel, teu coração vacila,
Entre cores e luzes teu querer oscila,
Como se bastasse a ti a voz do peito
De onde emanam sonhos tão desencontrados...
Sim, Israel, se de ti conhecesses
Todo o teu delírio, o âmago da dor,
Talvez fenecesse a tua rebeldia,
Talvez renascesse a semente do amor.
Mas, Israel, enquanto for só teu
O coração que teimas em negar a Mim,
Enquanto não perderes todo esse prazer
De pertencer somente a ti o teu desejo,
Não provarás o mel que te oferece a Rocha,
E então desprezarás o aroma do jardim
Donde vertem as fontes do Manancial
Que para ti criei, pois Eu sou o teu Deus.
Visite o site do autor: www.portodopoente.net.
RESSURREIÇÃO,VITÓRIA FINAL.
ResponderExcluirNasce aqui um ser de qualquer sexo, côr
Após desenvolver na mãe, o embirão
Vêr a luz, vêr o mundo, tudo que Deus criou
A faixa etária passa, é homem, adulto então.
Nessa sociedade moderna ele está
Seus sonhos, afazeres, sempre a desenvolver
O tempo vai passando, sua vida a declinar
Cabelo embranquecido, força a desmerecer!
Quem da anatomia tem oportunidade
De vêr restos mortais, a última expressão
No túmulo se desfaz. É estado terminal!
Boa ou má sendo a obra, vai à eternidade
Os maus são condenados, os bons tem galardão
Pois ressucitarão, com vitória final!
Autor: Laerço dos Santos