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sábado, maio 31, 2008

Dois poemas de Maurício Apolinário


Dádiva de Deus

Há um brilho nos teus olhos, amada minha,
Fachos de luz,
Que traduz, em um sorriso,
A alegria de ter Jesus.

Quão formosa Deus te fez,
Meiga e bela,
Tão linda assim.
Como dádiva de Deus foste enviada
Para mim.

O meu amor é bem maior
Que o infinito,
É um sentimento tão sublime
E bonito,
Que Deus um dia pôs dentro do meu coração
Pra dedicar a ti.

Eu te recebo no calor desse abraço,
Deus nos envolve no aconchego dos seus braços,
E seguiremos sempre juntos com Jesus
Por toda a vida.

Eu te amo,
E nesse imenso amor existo.
Estamos unidos como um
Em Cristo.


A conversão no grito do poeta

As lágrimas dos sonhos perpetuam na alma

Um gosto de sal, que lhe supera o sabor:

Tal pingos de mar, onde exuberante e calma,

Nostálgica brisa de um conturbado labor.


Assim foi seu início, simulando a dor,

Mas cruzou a esperança, perpassando a palma

Da mão que esmaga os espinhos de uma flor,

E depois, sangrando, contra o peito a espalma.


Porém o poema, no silêncio do encanto,

Das metáforas ferventes, esvai-lhe o pranto.

E com força, aos altos céus, o poeta grita:


Não te quero longe, quero-te, ó Jesus,

Junto a mim, sorridente, com tua doce luz.

E então sua vida aos Seus pés deposita.


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