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segunda-feira, dezembro 29, 2008

Dois poemas do Pr. Luiz Flor dos Santos


MINHA CIDADE

Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.
(Isaías 40.31)

Minha cidade acorda com os pássaros.
Com o galo levanta.
O silencio da paz está nela.
E a música harmoniosa da alegria encanta.

Na minha cidade não há sombras.
O medo se esvai.
Para seus labirintos Jorra águas de vida.
Minha cidade é a cada dia mais viva.

Minha cidade desabrocha como a flor.
Em seus jardins há flores enfeitadas de todas as cores.
Pequenas, grandes. Mas todas bem bonitas.
Todos os dias na minha cidade é primavera.
A vida é sortida. É cor.

Na minha cidade anjos cantam.
Se adiantam a proteger.
Nunca estão desatentos.
Agentes do bem viver.

Há um trono em minha cidade.
Nele se assenta Um que tudo governa.
Ele nunca dorme, nunca dormita.
Seu mirar a tudo cogita.

Na minha cidade há Um que instrui
Ilumina. Dirige. Ensina. Conduz.
Como um vento ligeiro impetuoso na sua vez
Tudo sabe. Tudo vê. Minha cidade reluz.

O sol de minha cidade nunca se põe.
Nem afadiga. Ilumina e trás vida.
Durmo com o Sol e acordo com o Dia.
Na minha cidade a lua é sempre inteira e muito bonita.

Na minha cidade a madrugada é tranqüila.
Ouço nela o silêncio de uma Canção inaudita.
A minha cidade é feliz. Cheia de risos.
Minha cidade é amada. Muito bem governada.



JOSÉ

Elevo os olhos para os montes: De onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem;
não dormitará Aquele que te guarda.
(Salmo 121.1-3).

Para cima, José!
Para cima!
Por que teu olhar insiste em ficar cá em baixo, José?
José, para cima a saída é mais fácil. Pode pôr fé.

Para diante, José!
Para diante!
Por que você insiste em olhar para trás?
Para trás ficam os perdidos e nada mais, José.

José, amigo, aceite um conselho:
Não olhe no espelho.
Nele as imagens ficam distorcidas,
Muito distantes ou muito perto.
José, não exite em subir o monte
De lá se vê tudo melhor.

Ai, amigo
Por que tanta depressão em teu semblante?
Para cima! Para diante!
Eleva teu coração, José.

José, não ouviste dizer, não:
Os que choram serão consolados?
Os que têm fome serão fartos?
Então, José, por que não olhas para cima?
Por que não deixas de ser tão turrão?

José ouvi alguém dizer com precisão:
Está alegre, cante,
Está triste faça uma prece.
Alegra esse teu coração, José

Não cesse, José!
Não cesse!
Há uma mão para te amparar.
Um ombro para chorares.
Um coração para te escutar.
Uma Providência para de ti cuidar.

Não desista, José. Nunca!
Não cesses, José. Jamais!
Para cima, José, sempre!
A providência nunca
Nem a Ti nem a mim abandonará jamais!

Para cima, José!
Tira a tristeza do olhar.
Tira a desilusão do coração.
Liberta tua alma e anda firme, então!

Leia muitos outros poemas no blog do Pastor Luiz: http://pulpito.blog.terra.com.br/

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Um poema de Natal, de John Piper


O sol tinha apenas começado a se por
e a face de José, cheia de pesar
apareceu outra vez. “nós encontraremos um lugar”,
disse Maria, cheia de esperança e de graça
“eu sei que iremos”, ela tocou em seu queixo
e sorriu bravamente, “quem necessita de uma hospedagem?

O céu é claro, os cobertores grossos
e mornos; há ainda uma luz boa para escolher
Um lugar entre as rochas que passamos
Deus é o primeiro, o melhor e último”.

Mais vezes do que ele preferiu pensar
A pobre fé de José começaria a afundar
e recolher-se na escuridão como um inimigo
até que o coração esperançoso de Maria incandescesse

Não era a noite que ele temia
nem caçar bestas (animais), nem combater ladrões
De fato, não era medo
que fazia as lágrimas caírem

“Está tudo bem, José, eu não me preocupo
Eu estou certa de que não será duro (difícil) encontrar”.

“meu Deus, você está grávida, mulher, olhe!
Que tipo do marido sempre examina
sua esposa dormindo entre as rochas?
Eu não sou um pastor com alguns rebanhos;
Eu sou um homem e você é minha esposa
com uma criança”.

Ela abraçou-o junto à vida
do seu ventre e não disse mais nada.

Mulher sábia, ela já tinha aprendido:
Às vezes você deixa um homem sozinho
para carregar sua carga de amor, e de gemido.
Ela manteria isso com ela o dia inteiro
e cada vez que viessem (as dores) ela oraria

“não ainda, oh Deus, não na estrada;
Seus ursos feitos a mão são mais pesados
do que ela possa suportar. Oh Rei, por favor espere;
Deixe por favor a criança, sua criança, vir mais tarde”.

Ela nunca incomodava José
Não enquanto eles iam para a cidade
Não enquanto o sol estivesse se pondo
Mas tão somente quando a busca terminou
Ele ajudou-a deitar-se entre galos
e galinhas. Ela sorriu, “Certamente é melhor do que rochas,
especialmente para um nascimento a essa hora da noite”.

“eu não estou bom para brincadeiras agora”.

"“Nem eu”. “Há quanto tempo você sabia disso?”

“Não fique com raiva agora, meu amor, vamos celebrar
o tempo e as maneiras (os meios) de Deus.
Lembre-se de que sua vara e seu cajado
São confortáveis, disse o pai Davi”

Ela se mexeu e rapidamente deu forma à sua cama.

“eu o ajudei a levar sua carga na luz do dia;
Por favor, José, carregue-me hoje à noite”.

“ eu arranjarei uma parteira aqui do lugar...”

“Não me deixe aqui sem sua face (sem que eu possa vê-lo).
Minha mãe mostrou-me o que fazer
E o que eu preciso agora mesmo é de você”

Entre as dores tentou encontrar-se
em paz e olhando fixamente para o céu
E pensar em como ela poderia estar preparada
E depois ela disse, “José, eu estou assustada"

E ele com olhar fixo e calmo
Recitava para ela o salmo do anjo

“ é o tiro do cajado de Jesse;
Será chamado o filho do Deus;
Seu reino nunca terá fim.
Não atenderá Deus ao seu nascimento?”

Mas a face de Maria permaneceu tão triste:
“as promessas são certas para ele.
Você sabe que eu nunca duvido da Palavra de Deus,
mas, José, eu nunca ouvi
a promessa para mim mesma, mas isto:
“Alguma espada e minha própria alma não faltará”

Outra vez seus olhos ficaram fixos,
refletindo a luz brilhante e a graça do céu

“nosso livro está cheio das promessas;
Recorde aquela que diz,
O Senhor não retém coisa boa nenhuma
daqueles que estão sob seu cuidado.
E; quando suas preocupações se multiplicarem
O consolo de Deus vem à noite.
E; um sólido amor circundou a garota
para quem Jehovah é sua pérola.
E; Deus é um a fortaleza para o fraco,
Quão felizes são aqueles que buscam a sua ajuda”.

Aos poucos as dores se retiravam
Ele lhe deu palavras alegres e verdadeiras.
Carregou Maria com a Palavra
e ela entregou o que ouviu:

O Sim de Deus (a confirmação de Deus) para cada promessa antiga
E com as mãos levantadas ambos
foram se completaram agora com a profecia distante:

“Sejam unicamente a Deus todos os elogios,
e deixa ao mundo uma luz de vela
para comemorar esta noite grandiosa”.

FONTE: Jornal Urro do Leão - http://www.urrodoleao.com.br/

Anunciação, poema de J. T. Parreira


O que estava dentro dela
a Alegria, o Nome
escrito
da direita para a esquerda,
Maria não O via
ainda com seus olhos.

Um anjo imune
ao calor de dia, ao frio
do fundo das almas desertas,
desceria
do tecto do céu
para anunciar a passagem
de Deus no mundo.

in http://www.papeisnagaveta.blogspot.com/

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Natal em Emaús, um poema de Myrtes Mathias


Natal em Emaús

È natal!
E no natal a gente sempre espera que aconteça um milagre.
Mas, ás vezes, a gente espera, espera e cansa, como os discípulos de Emaús:
– Senhor, é já hoje o terceiro dia, o terceiro mês, o terceiro ano...
Então, de repente, vejo-me passando às mãos do Mestre todas as mágoas, frustrações e dor.
E ele, mansamente, começa a fazer-me lembrar as bênçãos e vitórias alcançadas durante todo o ano, toda a vida: ás vezes sem conta em que o socorro chegou, talvez não como eu havia pedido ou esperado, mas sempre concorrendo para o meu próprio bem.
Enquanto minha alma caminha assim com ele, sua voz, como um acalanto, faz arder meu coração e eu lhe estendo a mão, queixas e murmuração, transformadas num pedido de amor:
– Fica comigo, Senhor!
O dia declina. Já não sou mais jovem, nem forte, nem cheia de ilusões.
O crepúsculo me assusta, me causa pavor:
– Fica comigo, Senhor!
Mas quando suas mãos marcadas, glorificadas, se estendem para partir o pão – que é ele mesmo, minha alma alimentada, agradecida, reconhece que sempre esteve comigo, durante todo o caminho. E a alegria é tanta que quase não dá para crer:
– Eras tu, Jesus! Eras tu, Rabi!
E eu me ajoelho para adorá-lo e para escrever essa estranha mensagem de ressurreição num dia de natal...
E hoje, o terceiro dia, o terceiro mês, o terceiro ano... Que esperava eu?
Não me lembro. Não importa.
O milagre aconteceu!
Há luz ao meu redor, há luz dentro de mim:
Jesus nasceu! Ele vive! Está aqui! Emanuel! Rabi!
Glória a Deus nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor!
O caminho da espera se fez o da esperança:
Deus feito criança nasceu, cresceu, morreu, ressuscitou, cumpriu as promessas, deixou a promessa:
– Este Jesus há de voltar um dia!
E tudo isto é tão lindo, tão pleno, tão consolador, que a gente tem que terminar repetindo com o anjo anunciador:
– Não temais! Eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
hoje vos nasceu Jesus Cristo, o salvador!
Vos nasceu – nasceu para nós, cada um de nós, mesmo para os que caminham na direção de Emaús.
Hoje é dia de ressurreição e de advento, dia da renovação do entendimento, que vem em resposta ao meu clamor:
– Fica comigo, Jesus! E Jesus ficou!
Noite feliz! Noite de paz! Noite de amor!

Um poema natalino de Flávio Américo


Louvor ao Deus pequenino

As pessoas esqueceram o esperado
Cada dia, esquecido Ele era
O ar se tornara triste como fado
Ou ruína coberta pela hera

Mas numa noite escura e fria,
Em que nada parecia especial
Veio ao mundo quem seria
Da vida seca, o manancial

Seja louvado, aquele menino
Que, ao nascer, trouxe a luz
Aquele Deus bem pequenino
A todos os povos conduz.


O presente, não é tão diferente
Está esquecido, o Deus encarnado
Só se fala em receber presente
Deixando o divino menino de lado

Mas se escutas esses cantores,
Que te lembram, do natal, o sentido
E se tocado pela mensagem fores
Agradeça o amor por Deus sentido

Seja louvado, aquele menino
Que, ao nascer, trouxe a luz
Aquele Deus bem pequenino
A todos os povos conduz.


Cante conosco ao bom criador
Que, por amor, pagou o preço
Do vil pecado que só cria dor
Oh, tanto amor eu não mereço

Mas obrigado, Senhor Jesus,
Por ter me amado tanto
O meu amor ao teu não faz jus
Mas te dedico esse canto

Seja louvado, aquele menino
Que, ao nascer, trouxe a luz
Aquele Deus bem pequenino
A todos os povos conduz.


Visite o blog do autor: http://www.palavrasboladasereboladas.blogspot.com/

domingo, dezembro 14, 2008

Dois poemas de Natal, de Filemon F. Martins



DESEJO DE NATAL

Se eu pudesse compor, eu comporia
um poema de paz e de ventura,
cujas palavras cheias de ternura
fossem do amor a eterna melodia.

Se eu soubesse cantar, eu cantaria
nesta Noite de Luz e de doçura,
e toda a Terra venturosa e pura
minha canção a Deus entoaria!

Pois nesta Noite de Natal, de glória,
um menino mudou a própria história
da Humanidade que não tinha Fé...

Que em cada coração aqui presente
possa nascer, feliz, eternamente,
O SINGULAR JESUS DE NAZARÉ!


O NATAL DE JESUS

Natal. Noite em Belém. A noite é bela.
O céu está tranqüilo e deslumbrante.
Quase ninguém percebe a luz daquela
Estrela singular e fascinante.

Quanta beleza envolve aquela tela,
o menino nasceu e o povo errante
há de encontrar no filho que revela
uma história de amor edificante.

Grande exemplo naquela estrebaria
nos deu Jesus, o filho de Maria,
ao pecador que seu perdão implora.

Hoje, neste Natal, a Humanidade
já não tem fé, amor, fraternidade,
pois a ganância tudo quer e explora.

Para ler muitos outros poemas e textos do autor, Clique Aqui.

filemon.martins@uol.com.br

terça-feira, dezembro 09, 2008

Um poema de Josué Ebenézer


Oração da Família

Senhor!
Que a chaleira sempre apite
Uma água fervendo;
Enquanto houver um amigo
Para tomar um café preto com a gente.

Que a brisa do vento
Sempre encontre uma janela aberta
Para atravessar toda a casa e espalhar
O perfume da esposa após o banho da noite.

Que haja sempre brinquedos
Espalhados pelos corredores
A indicar que filhos, netos e bisnetos
(ou ainda alguma criança amiga)
Povoam nosso lar de irreverência infantil.

Que o forno tenha a chance de ser
Aquecido de tempos em tempos
Para produzir uma gostosa broa de milho,
Fruto da criatividade culinária
De quem tem junto um sorriso para oferecer fora do pires.

Que haja sempre um sofá,
Mesmo que velho e recoberto de um pano rejuvenescedor,
Para abrigar nossos corpos e nossas vozes
Em um diálogo franco e criativo,
Tendo a televisão desligada.

Que a falta de água do verão
Não impeça de se produzir beijos molhados
E se dar abraços apertados
Multiplicando afeto por todas as estações.

E que, acima de tudo, haja sempre canções
A serem entoadas por corações agradecidos
Pela vida e pelo amor
Que começou em ti e que tocou os que
Simplesmente acreditaram no Eterno.

Amém!

Visite o blog do autor: http://www.tabuinhadeescrever.blogspot.com/

Um poema de Hamilton Fernandes Filho


Ave

Soberana ave...
As mãos divinas que amparam teu vôo
Trazem prenúncio de chuva
Nas nuvens negras além de ti.
Meus olhos fatigados
Te vêem daqui
E minha humana forma sem asas
Aspira o pó da terra que há de me consumir.
Teu ninho guarda teu repouso
E as mãos que acolhem teu pouso
Guardam minhas asas
Para o dia em que eu partir.

Visite o blog do autor: http://hamilton-fernandes.blogspot.com

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Um poema de Wally Alves Fernandes - ESCOLA DOMINICAL


Escola Dominical

Há uma Escola bendita
Onde se aprende a verdade,
Traz a mensagem inaudita
Da graça e da liberdade.

Nesta Escola conhecemos
O que fizeram os heróis,
Cujas vidas bem sabemos
São para nós qual faróis.

Vidas como a de Sansão,
De Moisés e de Josué,
Que nos falam ao coração
E nos incitam à fé.

Uma história tão bonita
É a do jovem Daniel,
De Ruth, a moabita
E do justo irmão Abel.

Também temos a história
Do puro e manso José,
Cujo exemplo, na memória,
Nos mantém sempre em pé.

Uma vida bem formada,
Sempre nela se advinha
De Dorcas, a bem-amada
E de Ester, a rainha.

Vidas assim consagradas
Para a Deus Pai servir.
Muitas mais nos são mostradas,
São exemplos a seguir.

Nesta Escola assim se aprende
A Jesus a gente amar,
Quem não vem se arrepende,
A Deus não vai agradar.

Esta Escola benfazeja,
De valor tão sem igual,
Vive aqui bem nesta Igreja,
É a Escola Dominical!

FONTE: Sociedade Auxiliadora Feminina da IPB - http://www.saf.org.br/