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O céu do céu
Árduo
e estreito
É o caminho
Que leva ao céu.
Mas
Os que persistirem
Vencerão e chegarão
ao grande pátio.
E estarão
Entre vozes de arcanjos
no imenso Alpendre
Ao redor do Espírito.
E reencontrarão
O abraço afetuoso
E as palavras adocicadas
do Filho amado.
E depois se assentarão
Diante do trono
Aos pés do Pai
Para ouvir
suas divinas histórias.
E se alegrarão
Sem culpa
Num tempo
Infinito de paz.
E do jardim indiviso
Com o olhar radiante
Próprio das crianças felizes,
Contemplarão as cores jamais vistas
do céu do céu.
Homilia
Vai batendo, vai pregando
Repreende martelando
O mentor do desengano
Seu martelo escarcéu
Verga letras feito pregos
Só penetram no chapéu
Falta o verbo divinal
Falta o óleo
Falta o nó essencial
Entretido, entremeio o alguém
Jaz alheio na fronteira do altar
Até quando no alhures do amém?
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