Com os olhos no passado
Vejo uma jovenzinha
Tão forte
Tão frágil
Tão sem rumo
Quantas feridas...
Quantos desprezos...
Quantas...tristezas
Lágrimas
Traumas
em sua alma
dilacerada
pelos complexos
Isso tudo suportava
Quase não aguentando
Inundada era por um mar de rancor
Sempre disfarçando tudo por um belo sorrir
Mas a história da menina
mudou
Quando abriu a porta
de sua vida
Àquele conhecido pelos cravos
Com os olhos no presente
Vejo a mesma jovenzinha
Já não é mais aquela
Agora já não sozinha
Quantas alegrias...
Quantas felicidades...
Inundada pela paz
Curada pela Verdade
Quando chora
sorri
porque sabe que não está abandonada
Que as dificuldades são momentos
passam
e que suas lágrimas serão degraus para a sua felicidade
O amor divino agora a envolve
a inunda e a faz derramá-lo para aqueles que estão vazios
Para conhecerem também a Vida.
Posso resumir quem ela é...
Feliz.
Boa Doença
Estou doente...
Não me façam tomar remédios de razão
Fui contagiado pelo fazer poesia
A-A-Atchin!!!!!! Perdoe-me
por esses poéticos espirros.
Estou doente...
Não quero ser curado
prefiro arder em palavras
delirar as gramáticas
convulsionar suspiros lexicais.
Instalou-se no meu ser
Prefiro ficar doente deste eterno jogo de palavras
Tossindo novos olhares
acerca deste mundo
tão sem graça
Para ver se ele
Fica doente de poesia também.
Visite o blog da autora: http://porummundodeletras.blogspot.com/
Deus transforma nossas vidas!
ResponderExcluirQue bom que você tem o dom da escrita para transformar em poesia o que vai no seu coração.
Abraços
Chris