SEM ESTRELA
A morte ia comigo e eu, com ela.
E vi o seu ridículo vestido,
o andar desajeitado e sem sentido,
o rosto com penteado de donzela,
sendo tão velha, velha, no ruído
de suas meias e sapatos de heras.
Então não resisti e me ri dela,
caçoava de seus gestos confundidos.
E desta sisudez que nada espera,
mas sabe que na vida um só gemido
pode fazê-la emudecer. Insisto
em rir de sua passagem sem estrela,
sem grandeza nenhuma. E se resisto,
é porque está em mim quem vai vencê-la. CETRO
Tens de meu reino, o cetro.
Tudo o que me sucede
é futuro em tua rede.
Estás no princípio
e fim. Mais forte
que as coisas
que estão em mim.
Do livro “Todas as Fontes Estão em Ti”, Editora Eclesia
Via blog http://eliotkalamos.blogspot.com/
só para contar, gosto mt desse blog ;)
ResponderExcluirQueridos amigos de Blog
ResponderExcluirQuero deixar aqui o meu agradecimento ao Sammis que nos dá oportunidade para postar os nossos poemas e ler poemas tão belos quanto lemos neste espaço.
Abraços!
Chris
Obrigado minhas irmãs. Estamos juntos, pela poesia e por Cristo!
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