No Princípio
Éramos, no princípio,
como um manso regato,
encontrando-nos entre vastos espaços
por brechas deixadas por distraídas pedras.
Eras água cristalina, o outro lado,
tua margem, onde sempre a tua suave correnteza
vinha descansar.
Eu ficava à espreita,
sentindo a tamanha combinação
de tuas águas cristalinas
com meu córrego de emoção.
E assim ficamos por muito tempo,
até que notamos que nossas águas
não mais poderiam se separar,
pois elas se fundiam,
juntas cresciam
e se expandiam num grande mar.
Fonte: Livro Porções de Amor (UFMBB)
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Que poema lindooo, amo poema!
ResponderExcluirFiquei feliz de ver meu poema em seu blog.. Muito obrigada! (Lilia Cordeiro)
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