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terça-feira, agosto 30, 2011

Um poema de João Cruzué


R F S A
                           R.F.S.A. - Parque Estadual da Serra do Rola-Moça- B. Horizonte-MG. Foto João Cruzué

Alegrei-me quando li o Salmo 122

Em tempos de tanta frieza, dúvidas, mal entendidos
Intolerância, egoísmo, vazios, amarguras...
É bom que ainda existe um lugar, uma Casa de Oração
Aonde podemos levar um coração triste
Cheio de poeira das quedas e impossibilidades.

E humildes, incapazes, chegamos à Igreja do Senhor.
E oramos assim: Ó Senhor, fala comigo.
Pois estou no deserto há tanto tempo...

E quando o culto começa, e vem o sermão
Nos decepcionamos a princípio.
Aquilo que esperávamos, parece bem distante...
Mas, espere. Daqui a pouco vem uma surpresa!
Percebemos que a nossa pressa era míope.

E o Espírito do Senhor faz arder o coração do Pregador
E ele começa a falar palavras diferentes
que brotam da Rocha e
gota a gota vêm molhar um coração seco.

Agora não temos mais pressa.
Uma chuva serena cai sobre a nossa alma,
Uma cascata já brotou de nossos olhos
E ela desce pelo rosto em gotas de brilhantes
Molhando nosso coração de paz.

É por isso que Davi cantou com a alma:
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!
Porque é ali o Senhor fraz brotar de novo
os sonhos dos pródigos, o ânimo dos cansados
E a força dos velhos.


Se você gostou, leia mais em Mensagens de João Cruzué

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