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sexta-feira, setembro 23, 2011

Dois poemas de Luana Toledo

Matiz

Desvanecido mundo
Feito pra ser límpido
Escolheu outra tela
Tela esta

 Cinzenta
Obscura


Ambígua
Abstrata

Sem cor
Sem vida
Sem tom
Sem arte

Não aspirou

O artista perfeito
Completo
Cauteloso
Exato

Não desejou suas cores

 Amor
Santidade
Afeto
Bondade

Desvanecido mundo.


Não Sou Eu...

Não sou eu o mais exato
Não sou eu o mais correto
Não sou eu o mais digno
Não sou eu o mais reto

Não sou eu o menos falho
Não sou eu o menos abjeto
Não sou eu o menos falto
Não sou eu o menos incrédulo

Sou eu quem Ele procura
Sou eu quem Ele chama
Sou eu quem Ele busca
Sou eu quem Ele ama.

Visite o blog da autora:  http://lupensa.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Sammis: Quero lhe agradecer por ter postado estes poemas, fazendo assim com que este sonho volte a pulsar em mim.

    Luana Toledo

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  2. Amém Luana! Continue a exercitar o nobre dom que o Senhor lhe deu. A Poesia não pode parar!

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