Amor Belo e Criador
Amor belo e criador, Sol nascente,
Beleza de palavras, gestos e olhares.
Carinho consolador, confiança crescente,
Descanso da alma, de poentes em mares,
Espírito de um coração grande e quente.
Força de um sonho que plana pelos ares,
Grandeza demais para ser descrita em verso.
Há-de ser sempre o rio em que estou imerso.
Ímpeto de missionários, poetas e sonhadores,
Juventude inesgotável de sábios maduros,
Kilogramas de poemas e de cartas entre amores,
Luz que acende paixões em quartos escuros,
Manancial de inspiração de músicas e cores,
Natureza sagrada de salmos e cânticos puros.
Onde está, tudo brilha, renasce e se transforma,
Por onde passa não há passado e o porvir tem forma.
Quando duas almas são uma carne em união perfeita,
Recebem a graça divina e o sentido da vida,
Sentem a felicidade de quem agrada e respeita,
Têm em comum a vontade, a meta e a corrida.
Ultrapassam o tempo, caminham na rua estreita,
Vencem a dor e a morte, curam cada ferida.
Xisto negro é o mundo sem a Palavra Eterna,
Zarpar à bolina, por Amor, é a conquista moderna.
“Deus está a fazer”
Deus
está a fazer tempo,
para responder ao clamor
e salvar a alma perdida.
Deus
está a fazer tempo,
para espalharmos o Amor
e difundirmos a Palavra da Vida.
Deus
está a fazer tempo,
para andarmos na Verdade
e praticarmos a Justiça.
Deus
está a fazer tempo,
um tempo de fé e novidade,
que a bandeira do Espírito iça.
Deus
está a fazer tempo,
para percorrermos o Caminho em frente,
com amor, força e temperança.
Deus
está a fazer tempo,
o Tempo em que É sempre presente,
tempo de glória e de esperança.
O sacrifício e a vitória de Jesus Cristo
Reuniram-se em volta da mesa, como irmãos,
Jesus com os discípulos, segundo a tradição.
Comeram a Santa Ceia pelas Suas Mãos
E Ele lavou-lhes os pés para grande lição.
Primeiro saiu o discípulo de ideias traiçoeiras,
Depois saiu Jesus para orar ao final do dia.
Já no horto, próximo ao Monte das Oliveiras,
Pediu a três discípulos para ficarem em vigia.
Como os vigias adormeceram, contra Sua vontade,
Um anjo desceu a confortá-lo na invisível guerra.
Então orou com tamanho fervor e intensidade,
Que suou gotas de sangue que corriam até à terra.
Depois da oração chegou Judas Iscariotes.
Prenderam Jesus e para julgamento O levaram.
Foi à presença de anciãos, escribas e sacerdotes,
Onde com ignorância e inveja O condenaram.
Cuspiram-lhe, foi esbofeteado e socado,
Cobriram-lhe o rosto para que não visse
E pediam que profetizasse quem lhe tinha tocado.
Mas, sendo humilhado Ele nada disse.
Levaram-No depois a Pilatos, para nova sentença,
Onde Jesus também ficou quase sempre calado.
Mas, embora se impressionasse com a Sua presença,
Mandou que fosse trinta e nove vezes açoitado.
Pilatos enviou-O a Herodes, que O queria conhecer,
Para saber se n’Ele encontrava alguma culpa.
Então os soldados começaram a d’Ele escarnecer,
Pois não ouviam da Sua boca confissão ou desculpa.
Deram-lhe uma capa escarlate, após o terem despido,
Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos e uma cana,
Para parecer rei dos judeus, com um ceptro fingido,
Ao qual se curvavam os soldados da legião romana.
Depois tiraram-Lhe a cana, bateram-lhe na cabeça
E trocaram a capa escarlate pelas vestes que tinha.
“Sozinho” aguentou as dores (que ninguém o esqueça)
E, ferido, foi enviado a Pilatos, de onde já vinha.
Foi condenado pela voz da multidão enganada,
Que deu liberdade a um criminoso com antecedentes.
Pilatos, que O castigara, não O acusava de nada
E isso declarou, lavando as mãos para os presentes.
Para o Lugar da Caveira é Jesus conduzido,
É crucificado e entre dois malfeitores fica.
Os soldados repartiram o que tinha vestido
E deitaram sortes para um guardar a Sua túnica.
Durante três horas houve trevas e existiu medo.
“Porque me desamparaste” – clamou Ele ao Pai, aflito.
Com uma esponja deram-Lhe a beber vinho azedo,
E então Jesus expirou e rendeu o Seu espírito.
Como cordeiro sem mácula foi sacrificado,
Ofereceu-se inocente, puro e digno de adoração.
Com uma lança, um soldado trespassou-Lhe o lado
De onde derramou o sangue e a água da expiação.
O Seu corpo foi retirado da cruz e sepultado,
Mas o seu espírito não estava abandonado à sorte.
A sua gloriosa Luz abriu caminho por todo lado
E Jesus ganhou as chaves do inferno e da morte.
Ressuscitou ao terceiro dia, como tinha profetizado,
E trouxe com Ele santos que a muitos apareceram.
Visitou os discípulos e aqueles que O tinham amado,
Mostrou-lhes o Seu corpo e com Ele comeram.
Falou do Reino de Deus durante quarenta dias,
Depois subiu ao Céu e as nuvens O ocultaram.
Deixou o Seu Amor, a Sua Paz e profecias,
Que um dia virá para aqueles que em Si acreditaram.
À direita de Deus está no trono sentado,
Onde intercede pelos que o Seu Nome invocam.
Pelos anjos e santos junto do Pai é adorado
E desce à Terra, onde a Sua unção os homens tocam.
*Mário Baleizão Jr. é português, e publica seus poemas em redes sociais, como o Facebook.
Lindas poesias q também servem para refletir. Tenha um dia maravilhoso e cheio de poesias. Abçss
ResponderExcluirObrigado pelas visitas e pelo carinho, Nal. Paz e bem!
ResponderExcluirOlá, amado Sammis
ResponderExcluirLindos poemas, de uma inspiração maravilhosa.
Publiquei o ABC no meu blog, e pretendo publicar
O sacrifício e a vitória de Jesus Cristo
para a Páscoa.
Olá meu amigo, fico feliz, a poesia do nosso irmão Mário é muito aprazível e edificante.
ResponderExcluirSobre o último poema, fique atento pois eu havia cometido um erro e publicado apenas a metade do mesmo, mas já corrigi o equívoco, e agora está completo.
Paz e bem!
Olá,
ResponderExcluirEstava eu navegando pela internet e encontrei esse blog por acaso, uma verdadeira bênção. Sou estudante de Letras e Literaturas, estou no 1º período e fiquei muito satisfeito com o uso da arte poética como instrumento para propagação do evangelho. Peço até indicações de livros de poetas cristãos e bíblicos se for possível. Qualquer coisa meu e-mail é jfcesar_cp@hpotmail.com.
A paz do Senhor!