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sexta-feira, julho 17, 2015

Dois poemas de Gleide Rosalee


Minhas mãos

Contemplo, meu Jesus, as Tuas mãos...
Mãos que abençoaram a multidão;
que se uniram em oração,
alimentaram famintos,
ergueram os que fraquejavam,
as crianças afagaram...
Por fim, foram elas crucificadas por mim!

Bem ao Teu lado,
vejo a mão do meu irmão,
integrante da Igreja perseguida,
com todos os seus dedos
cortados, aviltados, fatiados,
por ter sido, ele, flagrado
em ler a sua Bíblia querida!

Olho, então, para as minhas mãos:
Que têm feito elas, a Teu serviço?
Inteiras, perfeitas, sadias,
ainda bastante fortes,
são elas tão somente usadas
para a Tua honra, para a Tua glória?

Bem sei que não...
Porém, agora, nesta mesma hora,
eu as levanto em adoração,
em entrega total e completa,
sem evasivas, sem reservas.

Tão somente eu Te imploro:
dá-me forças para cumprir
esse meu voto, que em temor
e com muito amor eu faço a Ti!



Ó Terra, Terra, Terra

Ouve a palavra do Senhor”!
Ouçam todos: ricos, pobres;
Ouçam, plebeus; ouçam, “nobres”:
Não tenhais deuses ante mim;
Os meus mandamentos cumpri.
Assim diz o nosso Criador,
Dos exércitos, o Senhor!

Uni-vos, ó nações da terra!
Colori a vossa bandeira
Com a doce alvura da paz,
E o verde que a esperança traz! 
Povos, unidos em elo,
Concordes, clamai em eco:
Jesus Cristo é o Senhor, confessai!
Para a honra, para a glória de Deus Pai!
 
Jr 22.29; Ex 20.3; Is 43.15; 17.7; Sl 24.10;
 Is 8.13; 1Co 15.57; Fp 2.11. 


Fonte: http://www.prazerdapalavra.com.br/

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