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quarta-feira, dezembro 27, 2017

Você sonha em publicar um livro? Saiba como


VOCÊ TEM O SONHO de publicar um livro, mas não sabe como proceder? Eu posso lhe ajudar. Edição, correção, criação de capa, serviços de ghost writer (você conta e eu escrevo), criação de imagens para divulgação em redes sociais e encaminhamento para uma gráfica/editora com a melhor relação custo/benefício do mercado. É só chamar, e você pode contratar cada um desses serviços individualmente, conforme a sua necessidade. 
Seus poemas, suas mensagens e pregações, sua biografia, a história de sua família ou instituição podem se tornar livro, e de uma maneira mais rápida e descomplicada do que você imagina.
Não deixe o tempo passar, ele não volta. Que em 2018 seu sonho se realize!

Sammis Reachers

Escreva para: sreachers@gmail.com

segunda-feira, dezembro 25, 2017

Quatro poemas de Natal


MANJEDOURA

Josué Ebenézer

O barro é esturricado, asseado,
e traz o brilho dos cuidados maternos...

Solitária.
No interior da estrebaria, rejuvenesce
quando o lugar se reveste de inconfundível luz.

Embevecida, abriga o menino Jesus.

Palavra bonita para o feio cocho
em que animais se alimentaram sôfregos.

Acolhimento.

A velha manjedoura é um coração que bate,
ao ritmo descompassado do desejo.

Palavra que reinventa o berço humilde
e há um gesto de compaixão nas palhas e panos.
Há uma prece de confissão no acolhimento humilde.

Cada coração de fé é uma manjedoura
em que o menino Jesus precisa deitar
para crescer na sua missão
de fazer andar nos lugares altos de Deus
o homens de boa vontade.

A velha manjedoura nos faz lembrar
que somos barro nas mãos do oleiro...


ACALANTO PARA O NATAL

J. T. Parreira

Dorme, dorme, não é ainda o tempo
da sombra da cruz abraçar o mundo, nem apagar
a escassa luz do velho testamento

Agora é o tempo dos acalantos, um dia
Outra madeira suportará o peso de um Deus, mas agora
Dorme, meu amor

Com os teus olhos encostados ao meu peito, sabes
Com os teus dedos a tocarem o meu rosto
Quem sou eu, nenhuma deusa poderia ser

Como sou, porque sou mulher e tua mãe
Dorme, dorme, meu amor, para eu guardar
Este momento de cintilações da tua face.


NATAL

Natanael Santos

O Verbo Eterno deixou a eternidade,
Alçou vôo e tomou as asas do Vento,
Fez um pouso pra trazer a liberdade,
Numa virgem: para o fiel
cumprimento,

Das mensagens que profetas predisseram;
Muito antes de o Verbo se encarnar.
Anjos em côro, com com júbilo disseram:
Glórias a Deus, Ele a paz veio implantar!

O Verbo Eterno vindo aqui humanizou-se,
Fez-se homem, não deixando de ser Deus,
Com o homem Ele identificou-se;

Tendo vindo especialmente pros judeus,
Mas no Calvário, na cruz Ele doou-se;
Para salvar: ricos e também plebeus!


Cortinas de Leds

Rosa Leme

A humanidade gira toda sobre a paz e o amor.
A humanidade gira no clima natalino,
Para comemorar o aniversário
De Jesus menino.

Deus contempla...
Ele está presente
Do sol nascente
Ao sol poente...

Nas casas e edifícios há faiscagem
Das cortinas de leds,
Das cascatas de luzes...

Nos corações de novo brilha uma luz!
No presépio encanto e belas cantigas
Debruçam-se, para venerar
A bela imagem do menino Jesus.

Bom é dar e receber presente...
Mas o melhor presente
É Jesus presente no coração da gente!

No natal todo mundo é bom freguês.
Você vê toda esta gente
Correndo atrás de presente...
Todos eles Deus que fez!

No clima natalino flui alegria, esperança,
Parece que todos amam a bela criança!

No ar há um cheiro suave de amor
Que inebria de paz o nosso ser interior...
Que todos os dias sejam natais de amor...
Feliz Natal!

quinta-feira, dezembro 21, 2017

Natal de Jesus no Rio de Janeiro, poema de Silvino Netto


Natal de Jesus no Rio de Janeiro

Imagino Jesus
Passando o seu Natal
No Rio de Janeiro!

Talvez escolhesse subir
O Corcovado,
Para ver o indescritível panorama
Que se contempla lá de cima!

JESUS AO PÉ DO CRISTO REDENTOR!
            !
O que diria ele ao pé da imagem
Erguida como um monumento
À sua própria pessoa?
Que diria ele, desta Cidade
Chamada Maravilhosa,
Cheia de encantos mil!
Que presépio lindo,
Aos olhos de Jesus:
A Baia da Guanabara
Com suas luzes cintilantes!
Imagino Jesus contemplando
A paisagem deslumbrante
Da praia de Copacabana
A princesinha do mar!
Mas, imagino também, ao mesmo tempo,
Jesus com o coração partido, dolorido,
Repetindo as mesmas palavras
Quando de seu olhar sobre Jerusalém!

Ai de ti Rio de Janeiro,
Cidade violenta!
Ai daqueles, seus habitantes,
Que matam inocentes,
Que abandonam as crianças
Nas ruas, nas escolas,
Que não dão acolhimento
 Aos pobres das sarjetas!
Choro por ti Rio de Janeiro
Pelo  caos na saúde, pelo déficit na habitação ...
Aí de vós políticos e administradores  corruptos
Que tiram os direitos da população,
Que atrasam o salário dos servidores
Indiferentes às suas dores!
Ai de vós empresas, igrejas,
Aquelas que na prática
Não atendem à demanda das comunidades!
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Como gostaria que fosses mesmo
Cidade Maravilhosa!
Quantas vezes quis eu  ajuntar os teus filhos
Como a galinha os seus pintinhos
Debaixo das asas, e não quiseste!  

Mas tenho ainda nesta Cidade
Aqueles que sentem a dor de seus irmãos,
Que são trabalhadores,
Que me são fiéis,
Meus profetas da esperança
Em quem deposito a confiança,
Meus anjos, meus pastores,
Que pregam a justiça,
A solidariedade, a salvação!
Sim, aqueles que ainda acreditam,
Que a minha mensagem de Natal,
Nesta noite esplendorosa,
Pode promover
Verdadeira transformação,
No Rio de Janeiro,
Cidade que tanto amo,
E quanto desejo de coração
Vê-la, realmente, 
CIDADE MARAVILHOSA

CHEIA DE ENCANTOS MIL!

(Silvino Netto, imaginando Jesus no Rio de Janeiro, no Natal de 2017)

domingo, dezembro 10, 2017

Antologia de Poesia Missionária Volume 3: Poemas e Frases missionais em livro para download gratuito


   “A poesia é o idioma mais destilado e mais poderoso”, asseverou a poeta americana Rita Dove, ciente de que a poesia é a melhor maneira de comunicar, e comunicar com grandeza, a verdade. E isto é o que uma heterogênea coletividade de poetas cristãos faz, com rara felicidade, nas linhas aqui coligidas: empregam sua lírica para versejar sobre a mais sublime das tarefas dada a um homem – comunicar a tempo e fora de tempo a Verdade, a Boa-nova de Cristo, e Seu poema escrito em sangue naquele rude madeiro. Sim, trabalhar em Deus e por Deus para a obra de salvação dos demais: sobre tal tarefa e sobre aqueles que a executam se desenvolvem estes versos.
        A produção de grandes poetas de saudosa memória como Mário Barreto França, Mirthes Matias, Jonathas Braga e Celso Diniz une-se à de poetas de agora, colaboradores que gentilmente enviaram seus textos para esta seleta. Além de autores pátrios, contamos com textos de autores de todo o mundo, alguns traduzidos especialmente para esta obra, caso, dentre outros, dos poemas do exemplar missionário e verdadeiro herói da fé dos tempos modernos, Charles Studd; de Sarah Judson, segunda esposa do insigne Adoniran Judson, e do pastor e grande promotor missionário porto-riquenho Luis M. Ortiz. E ainda coligimos textos anônimos, alguns cujo conteúdo adaptamos para vestir-lhes de conotação missionária.
        Mas esta é também uma seleta de frases. Sim, muitas: são 48 páginas de frases sobre a missão da igreja, colhidas em livros, revistas, artigos e ainda por nós traduzidas diretamente do inglês e do espanhol. E ao lado dessas frases escritas ou proferidas eminentemente em contexto eclesiástico/missiológico, por aqueles que promovem, sustentam, pensam e fazem a Missão, reunimos também frases motivacionais de origem diversa, tudo isso com o objetivo de ferramentar a igreja para o cumprimento de sua razão de ser terrena, a qual seja, proclamar a cada povo, língua e nação a boa nova de Cristo.
        Assim, após diligente esforço apresentamos aos leitores esta seleta, neste algo inusitado formato de almanaque literário, já consagrado no primeiro e no segundo volumes desta iniciativa, e cujo motivo de ser e conteúdos visam acima de tudo a despertar e avivar o ímpeto missionário de cada cristão e igreja ao seu alcance.
        Compartilhe esta obra e seus textos das formas que lhe parecerem oportunas, pois os campos branquejam e os segadores permanecem ainda poucos em face da gigantesca seara, cujos meandros de mais difícil e inseguro acesso esperam a manifestação dos filhos de Deus.

      Não temos opção outra senão avançar, até que Ele venha! Maranata!
Sammis Reachers, editor

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segunda-feira, dezembro 04, 2017

Mulheres de poder — Graça de Deus, poema de Mary Elisabeth Moore


Mulheres de poder — Graça de Deus

Como a chuva cai sobre a terra;
Assim caem também as palavras das mulheres;
 Às vez suavemente, às vozes furiosamente,
Às vezes nutrindo a tema e às vezes inundando as planícies;
Assim, as palavras das mulheres oferecem esperança,
 Resistência, amor, abundância e a graça de Deus!

Como a chuva cai sobre a terra,
Assim caem também as ações das mulheres;
Às vezes tão silenciosamente que ninguém nota;
Às vezes tão corajosamente que as pessoas se maravilham;
Às vezes tão despretensiosamente que outra pessoa é quem recebe o crédito;
Às vezes fazendo uma enorme diferença;
E às vezes simplesmente sobrevivendo por mais um dia.

Como a chuva cai sobre a terra, assim as mulheres vivem o dia-a-dia;
Esperando que suas vidas nutram outras com amor,
Desafiam sistemas com justiça e com paz, para que as raízes cresçam sadias e fortes;
Ligando nação com nação, e povos com povos;
Elas oferecem ao mundo, gota a gota, sua humilde e poderosa contribuição;
Para a propagação do amor, justiça e paz para toda criatura:
a graça de Deus!