Perdão Senhor
Perdão Pai,
para a alma dos covardes
Que ferem,
violentam e matam.
Esses são
miseráveis e dignos de pena
Pois tiram a
vida dos filhos alheios
E até dos
próprios filhos.
Perdão Pai,
para a alma dos mentirosos
Que enganam
e caluniam
Aumentando
mentiras e subtraindo verdades
Não se
importando com a discórdia que causam
Em uma
família ou numa nação inteira.
Perdão Pai,
para a alma dos desesperançados
Que não
buscam a solução em Ti.
Angustiam-se
de tal forma
Que não veem
outra saída, senão buscar a morte
Sendo
contrários ao Seu mandamento
O que diz
“Não matarás”.
Melhor seria
se estivessem desesperados
Porque
nesses, ainda há forças para lutar.
Perdão Pai,
para a alma dos arrogantes
Que
escravizam, escarnecem e humilham.
Que não se
dão conta que o poder e a riqueza
Pode ser
como uma roda gigante
Hoje estão
em cima; amanhã, estarão ou não.
Perdão Pai,
para a alma dos amaldiçoadores
Que renegam
sua casa, sua vida, sua ascendêndia e descendência
Estando
desencantados com suas gerações
Proferem
palavras de maldição
Que só
trazem peso e dor para o próprio coração.
Perdão Pai,
para a alma dos rancorosos e dos amargurados
Dos que
guardam ódio no coração.
Esses são
pobres infelizes, pois não conseguem liberar perdão
Nem para o
outro que lhe pede
Nem para si mesmo,
que tanto necessita.
Perdão Pai,
para a minha alma também
Porque
muitas vezes eu já feri
E outras
tantas, muito menti.
Quantas
vezes me angustiei
Quase
duvidando do Seu amor por mim.
Eu também já
tive ódio e algumas vezes, neguei perdão
Sou tão miserável
e pecadora
Quanto esses
meus irmãos.
Portanto,
por misericórdia te peço
Perdão
Senhor. Perdão.
A decisão
Há dois
momentos:
O agora e o
depois.
Há dois
caminhos:
O da verdade
e o da ilusão.
Há duas
entradas:
A que uni e
a que separa.
Há duas
fontes:
A que
incendeia e a que refrigera.
Há dois
senhores:
O que É e o
que almeja ser.
Portanto, meu
amado irmão
Muito
cuidado com a sua decisão.