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quinta-feira, novembro 05, 2020

Dois poemas anônimos, traduzidos do espanhol



CHAMADA

Ouvi a Tua voz, Senhor, ouvi-a!
E ela me fez doer o coração.
-É tão fácil ficar... – eu me dizia,
Frente ao dilema vivo: sim ou não.

Mas, de repente... Era tão claro o dia,
Tão ofuscante o vívido clarão,
Que a sua luz, na face, eu refletia,
Já sem temor nenhum da escuridão.

- Estou pronta, Senhor. Aonde irei?
Aqui, além, mais longe, nada sei,
Mas sei que ao Teu serviço me chamaste.

Olho o horizonte... Que tarefa imensa!...
E pergunto, a chorar, a alma suspensa:
- Que fiz, Senhor, do quanto me mandaste?!
 Autor desconhecido


COTOVIA

Tu és o meu louvor, Tu és, ó Deus, somente,
Pois nenhum outro, Pai, eu poderei cantar.
Com as asas de minh’alma redimida e crente,
Faze este bravo tema as bênçãos espalhar.

Ó missão de candura, ó mensagem querida,
Vai, com ligeiros pés, falar aos corações.
Segreda uma esperança, oh sim, em cada vida,
E a coragem que afasta o medo e as tentações.

Voa, canto de amor, voa, descerra o véu:
Novas para os perdidos, paz nas amarguras.
É Rocha Secular e Estrela do meu céu,
O Divino pastor que vê, lá das alturas!
Autor desconhecido

*** Poemas traduzidos do espanhol ***


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