ORAÇÃO
Perfeito Criador do enorme
sol,
anelo ver o brilho da tua
luz mui superior.
Há segredos teus
hermeticamente velados,
e outros que o teu querer
me faz saber.
O tempo como rio escorre,
tu fizeste tanto um quanto
o outro.
Tua voz posso ouvir em
tudo,
até no silêncio dos
inanimados.
Teu olhar muitas vezes é
banhado
pela crônica surdez dos
humanos.
Que perdurem as minhas
observações,
que eu as ajunte para
melhor te compreender,
e que os seres que
maviosamente formaste,
atinem breve e seriamente
para ti.
AQUÉM E ALÉM
Não há Deus? De modo
algum? Nenhum?
Caso existisse, não o
conheceríamos?
Se o conhecêssemos, não o
comunicaríamos?
Isso é petulante
ceticismo,
cismo só e não entendo,
como conseguiram tal
conclusão?
Deleitar-se, engordando-se
de prazeres?
Transgredir até
esgotar-se?
O vício é bom, é realmente
demais,
nele, porém, nosso
espírito não se satisfaz,
mas alguém ainda diz:
posso todas as coisas,
visto que é isso que me
fortalece.
O que afinal rege o mundo?
Sob que égide ele está?
É a inconsciência coletiva
que impera,
infidelidade,
materialismo, hedonismo,
proliferação de mentores e
pastoreados.
Dizem: fora as leis,
“somos a medida
de todas as coisas!”
O PRIMEIRO E O ÚLTIMO
O justo e longânimo
Criador do universo
é acertadamente
considerado em seu Livro Sagrado,
como “O Alfa e O Ômega”,
duas letras do alfabeto grego,
que significam que Ele é o
primeiro e o último,
o princípio e o fim, o
único possuidor da eternidade.
Somente a partir de outro
prisma e de outra visão,
Ele será visto por
intermédio desses termos,
por muitos indivíduos
desprovidos de bom senso,
de forma equivocada e
grandemente injusta.
Quem porventura se lembra
de Deus em suas festas?
No Réveillon, no Carnaval
ou no São João?
Quem se ajoelha em
gratidão no seu dia natalício?
Ou mesmo nas comemorações
ditas sagradas,
quem atina para o doador
da vida e saúde?
Na Páscoa, Dia das Mães,
dos Pais, das Crianças, Natal?
De fato, Ele é o último, o
esquecido, o lançado fora.
Compra-se bebidas,
comidas, roupas novas,
tocam músicas, dançam e se
alegram,
e Deus que é bom, nada,
nada, nada.
Isso lamentavelmente se
perpetuará até à velhice,
ou então até quando a
triste enfermidade surgir.
Será apenas nessas
condições que a maioria
atinará para a seriedade
da sua existência,
e porá o Ser celestial
como o primeiro, o princípio;
aliás, todos dizem que
Deus é o seu Pai
e que não são e nunca
enveredarão pelo Ateísmo,
mas quantos exatamente
convivem com o mesmo?
Na realidade as pessoas
vivem nesse mundo
como se Ele não existisse
ou estivesse distante.
Há algum tempo atrás as
aulas nas escolas
só eram iniciadas com uma
doce oração.
Meus avós antes das
principais refeições
rezavam em agradecimento
pelo pão diário.
É isso o que vemos hoje
nas instituições e em casa?
O Senhor é sempre o
primeiro quando infelizes estamos,
e será sempre o último
quando nos encontrarmos felizes.
Gastamos longe dele nosso
vigor e recursos por completos,
e damos-lhe o resto, a
sobra, o bagaço espremido;
isso é incorreto, irmãos,
não deveríamos agir assim.
Deus deve ser em meu viver
o princípio e o fim,
em todos os bons sentidos
dessas palavras.
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