Quatro poemas de Pablo Schrock

 

Koinonia

 

Koinonia, a comunhão de irmãos

Brotando do amor fraternal.

Num corpo, em Cristo a cabeça

Entretecidos na unidade.

Na luta e na oração unidos,

Perseverando na verdade.

Compartilhando o pão com alegria.

Com gozo e sinceridade.

Koinonia, irmãos que se apoiam.

Com gozo abrindo seu coração.

Compartilhando na alegria e na doença.

Comprometidos no amor.

Senhor, tua igreja se inclina perante ti.

Adoramos-te com devoção.

Concede-nos um mesmo sentir.

A mesma mente e coração.

  

Amor perdoador

 

No mundo ao redor

Nasce o ódio e o rancor;

Sem Jesus, o coração

Não é capaz de dar perdão.

 

Aprendamos de Jesus

Por sua morte na cruz;

Se nos quiserem provocar...

Docilmente perdoar.

 

Se existe inimizade,

Você a pode conquistar

Com a arma efetiva

Dê um copo de água fria.

 

Nossa língua, qual espada,

Por Jesus já transformada;

Em lugar de maldições,

Dê o bem com bênçãos.

 

Como pombas somos todos,

Como ovelhas entre lobos;

Dê a Cristo o seu sentir

Nunca ao mal consentir.

 

Nossa fé, a convicção,

Força dá ao coração;

Na vida ou na dor

Nosso lema é o amor!

 

 

Quem fala?

 

Haja luz! Ouvem-se os ecos da sonora voz;

E houve luz; inundam-se os raios, centelhas de Deus;

Quem é o que fala com comando e poder?

Por que fogem, sombras, de um amanhecer?

Cale-se, emudeça! Ouvem-se os ecos em alto mar;

Voz com poder; inclinam-se as ondas, o furacão se acalma;

 

Quem é o que manda com tal poder?

Por que fogem os ventos? Por que se inclinas, ó mar?

Venha, e siga-me! Ouvem-se sussurros, são ecos do amor;

Você ouvirá sua voz? Você decide sua sorte ao escutar ou não;

Quem é você, ó alma, com tamanho atrevimento?

Qual é a sua desculpa para não obedecer?

É a voz daquele que troveja, é a voz de muitas águas;

É a voz que hoje mantém o universo em seu lugar;

É a voz que hoje fala com você, à qual prestará contas;

Ouça, ó minha alma, essa voz é do seu Deus.

 

 

Senhor

 

1. Senhor, quanto vale a paz da minha alma?

Qual é o preço do perdão?

Senhor, bastariam dez mil sacrifícios,

Em resgate pela minha rebelião?

“O resgate da tua alma, meu filho,

O homem jamais conseguirá:

É o sangue precioso de Cristo,

Do Cordeiro imolado de Deus.”

2. Senhor, não há prata que redima a minha alma?

Não haverá preço humano nem angelical?

Senhor, é impossível com o braço do homem

Redimir a minha alma da maldade?

“O resgate da tua alma, meu filho,

O homem jamais conseguirá:

É o sangue precioso de Cristo,

3. Do Cordeiro imolado de Deus.”

Senhor, hoje eu aceito o preço da minha alma:

Em teu sangue eu tenho liberdade.

Pagaste a grande dívida da minha alma.

Eu te louvo; em ti tenho paz!

No teu precioso sangue, ó Cristo,

Vejo o preço de um amor sem igual;

Tu me limpaste, redimiste-me;

Te louvo! Em ti eu tenho paz.

Fonte: Revista A Tocha da Verdade