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quarta-feira, junho 24, 2009

Um poema do Pr. Adelírio Mendes de Freitas

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http://presentededeus.files.wordpress.com/2008/12/manjedoura.jpg


SONETO DE PALHA


O que perdi, perdi. O que ganhei não tenho,
Do mundo que não tem meu corpo despojado
Da alma que o Céu preza, e que já foi comprado
Por preço imensurável, na nudez de um lenho.

Se a rica manjedoura é pobre em palha e é ouro
O ouro já não paga, e a palha agasalhou
O rei que muitos reinos áureos conquistou
Viu-se na palha pobre o seu maior tesouro.

Quem tem no nobre ouro a palha vil rupestre,
Ante o ígneo olhar deste supremo mestre,
Embora em palha vã terá riqueza imensa.

Não há ninguém que o compre. Não há ninguém que o vença.
É vero o seu caráter, é firme a sua crença;
É ilusório o TER efêmero, ante o SER que permanece.

3 comentários:

  1. OLÁ MEU IRMÃO, GRAÇA E PAZ!!

    POXA VIDA, FIQUEI MUITO SATISFEITO EM VER UM DOS POEMAS QUE MEU TIO ADELÍRIO PRODUZIRA AQUI PUBLICADO.

    VOU VER SE CONSIGO OUTROS, EM CONSEGUINDO LHE ENVIAREI BREVEMENTE.

    LEIA [1ºCO.15.58]

    OBRIGADO E QUE DEUS O ABENÇOE!

    Ernane Freitas.
    http://blogdoernane.blogspot.com/

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  2. Falou meu amado Ernane. Caso consiga mais textos, pode enviar!

    Deus lhe abençoe.

    Um abraço do Sammis

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  3. Bom dia
    Entrei neste blogue porque estou á procura de um poema de Myrthes Matias que começa com: "Perdão Senhor, mas preciso desabafar..."
    Se conhecer e me puder enviar eu agradeço muito, porque eu tinha este poema e não consigo encontrá-lo.
    O meu endereço electrónico é:
    anagambino@gmail.com

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