Quem?
Olhando o céu
Vi o esplendor das estrelas
E fitando o mar
Observei quão belo e cadenciado
É o ir e vir de suas ondas.
Nos planaltos e planícies
Constatei a imensidão
De um verde tão lindo
Com suas variações de tons.
E no desabrochar das flores
Também pude testemunhar
A beleza ímpar e a precisão
De suas formas, cores e fragrâncias.
Porém, ao presenciar o nascer de um rebento
Meu coração se questionou
Quem poderia dentro de um ser
Outro ser fecundar
Criando e desenvolvendo
Pele, músculos e ossos
Sem ao primeiro danificar?
E minha alma solene
Prontamente me respondeu
Quem, se não o Deus do Universo
Que a tudo fez e criou
Daria-nos a natureza como forma de amor!
Portanto, vamos a Ele nosso louvor prestar.
Pois somente ele é digno
Pelas maravilhas que faz
De ser adorado dia e noite
Como nenhum outro igual.
Amor de Pai
Ó homem ingrato e rebelde
Quem tu pensas que és?
Por que não agradeces a Deus
O teu quinhão particular?
Pois, bem poderia o Senhor
Tua vida rejeitar
Mas, pelo contrário, te ama
tanto,
Que ao próprio Filho fez matar
Morte vergonhosa de Cruz
Para a ti e a mim, salvar
Olhe em sua volta e veja
Que magnífico esplendor
Poderias tu, criar a Natureza
E tudo que nela há?
Portanto, reflitas e decidas
Em que lado irá ficar
Pois só quem ama a Deus
Pode do seu bem desfrutar
E depois à sua mesa
Com Eles se assentar.
Muito obrigada Sammis!
ResponderExcluirSua postagem dos meus poemas muito me emocionou.
Muita paz.
Edna Coimbra