segunda-feira, julho 22, 2024

1.100 páginas de recursos: Baixe grátis o Almanaque do Mobilizador Missionário

 


Reunindo uma grande quantidade de dinâmicas, peças teatrais, poemas, esboços de sermão/estudo bíblico e ilustrações (pequenas narrativas e textos inspirativos), o e-book Almanaque do Mobilizador Missionário se apresenta como uma magnífica ferramenta para ampliar a consciência e a ação missionárias em nossas igrejas.

A edição, que possui mais de 1.100 páginas, é GRATUITA, o que se configura como uma verdadeira bênção e motivo de celebração.

Editada pelo ministério Veredas Missionárias, a obra vem somar-se a muitas outras antologias e recursos gratuitos já disponibilizados pelo ministério.

Leia e compartilhe esta obra, para que ela chegue se possível a cada cristão/congregação de nosso país!


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Disponível também em:

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sábado, julho 13, 2024

Três poemas de Luiz Carlos Ramos

 


Pentecostes (cordel)

 

Este Livro diz que a gente,

Se qui­ser viver pra sem­pre,

Deve amar a liber­dade,

Res­pei­tar o dife­rente.

Diz que tudo é pura graça

Por­que a vida é um presente.

 

O Espí­rito do vento.

Sopra livre, sopra forte.

Nin­guém sabe de onde vem,

Se do sul ou se do norte;

Só que quando ele passa

Muda a sina, muda a sorte.

 

Veja aqui, mire acolá,

São sinais de um novo tempo.

É disso que fala o Livro,

Desse novo nas­ci­mento:

Quem é velho fica moço

Pelo Espí­rito do vento.

 

 

No princípio era a música

 

“No princípio era a música

e a música estava com Deus

e a música era Deus.”

 

Deus começou a cantar

e o Universo se fez.

 

Primeiro entoou o Do e o Ré,

Depois, o Mi e o Fá,

Então fez o Sol pra brilhar bem Lá.

 

Por fim, Deus caiu em Si

e criou musicistas e cantadores

que afinaram o primeiro violino,

sopraram suaves flautas

e tangeram tímpanos decisivos.

 

E foi ao som dessa Big Band

que a grande sinfonia do Universo estreou.

 

Deus ouviu que tudo era muito bom

e todos começaram a dançar.

 


 

Oração com as mulheres

 

Deus, que deste à luz o Universo,

geraste em tuas entranhas, apaixonadamente,

tudo o que é, que era, e o que há de vir;

 

Que até hoje nos aconchegas no teu seio,

e nos abrigas carinhosamente sob as tuas asas,

e nos supres com teu leite e pão e mel,

e nos sacias com a água pura da vida;

 

A ti elevamos, num sussurro, nossa tímida prece,

na esperança de que o nosso desejo coincida com o teu,

e tu te inclines para ouvir o clamor das tuas filhas:

 

Que peregrinam dolorosamente nas fronteiras da terra

que são humilhadas, torturadas e obrigadas a esconder o rosto

que são exploradas e roubadas em sua dignidade

que são violentadas e reduzidas ao silêncio…

 

Vêm até nós com doçura, vigor e amizade!

 

Vem, na teimosia da esperança,

na obstinação da justiça,

na tua irresistível graça

na eternidade do teu amor.

 

Vem, aviva nossa memória

e transforma nossa história.

 

Muda nossos planos,

para que sejamos mais que homens e mulheres,

para que sejamos, enfim, humanos.

 

Amém!


Mais textos no site do autor: https://www.luizcarlosramos.net/


domingo, junho 30, 2024

AMPLITUDE, Revista Cristã de Literatura e Artes, chega a seu quarto número. Baixe a sua


Foi em julho de 2019. Há cinco anos atrás saia o terceiro e idealizado-para-ser o último número de Amplitude. E da terceira para a segunda edição, o lapso fora já de três anos. Como um editor pode explicar uma periodicidade assim? Me ajude, amigo leitor!

Cara de pau por cara de pau, deixe-me replicar um trecho de minhas desculpas pelo enorme hiato entre a segunda e a terceira edições, citando a mim mesmo:

 

Neste tempo, pude dedicar-me, além dos compromissos acadêmicos, à edição de diversos livros e recursos em serviço da igreja e da Literatura, e à manutenção religiosa dos blogs de serviço.

 

Sim, nestes anos todos não cessamos de produzir livros e recursos, tanto  enquanto autor, quanto como organizador e editor (dê uma olhada em nossa biblioteca de recursos gratuitos, AQUI ). Mas nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. E a verdade é que editar uma revista — ainda mais uma com as propostas de Amplitude — é trabalheira de assustar até a um editor já meio calejado. Por isso seu irregular avanço e eventual queda — queda não, tropeço — para o prático, embora doloroso, abandono.

No entanto, compreendemos por fim que Amplitude precisava viver. Mas as dificuldades permaneciam as mesmas; assim, como recolocá-la em sua jornada? A solução encontrada foi retomar as atividades entregando ao leitor uma revista mais enxuta, embora mantendo boa parte das seções que ditaram o estilo da publicação. Opa, na verdade criamos até novas seções, como a de Games ou a Pharmacia.

Com a retomada, inauguramos também a chamada para publicação, abrindo espaço para que autores submetam suas obras para a seleção e eventual veiculação na revista.

Amplitude é uma revista de posição e cosmovisão declaradamente protestante; no entanto, somos amplos em nossa irmanação criativa com nossos co-navegantes do mistério do Deus de Abraão, Isaque e Jacó: Cristãos de todas as vertentes podem ser lidos em Amplitude. Nesta edição, temos poesia e contos, crônicas e artigos, quadrinhos, resenhas de livros e até de games para refrigerar nossas almas.

O trabalho de Amplitude é fruto e consequência de um esforço de divulgação e promoção literárias iniciado no já longínquo ano de 2006, com o blog Poesia Evangélica. Até hoje, o blog já publicou em torno de 700 autores, desde iniciantes a grandes nomes do protestantismo brasileiro e mundial — alguns, de quem você jamais imaginaria terem escrito poemas. E o blog segue a todo vapor, com postagens a cada dez dias, em média. Não deixe de visitá-lo: www.poesiaevanglica.blogspot.com .

No mais, tenha uma boa leitura, e compartilhe esta revista com quantos você puder.

      Sammis Reachers, editor


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A revista também está disponível no Google Play Livros, AQUI.

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sexta-feira, junho 28, 2024

Dois poemas de Ana Caires

 


Enfrente e em frente!

 

Dias de luta virão,

ENFRENTE!

Porque esses dias passarão.

EM FRENTE...

 

Se obstáculo você encontrar,

ENFRENTE!

Lembre-se que Deus abriu o mar,

EM FRENTE...

 

Se, do seu sonho, alguém riu,

ENFRENTE!

Lembre-se: O de José se cumpriu!

EM FRENTE...

 

Se, à noite, você chorar,

ENFRENTE!

Pela manhã você vai se alegrar!

EM FRENTE...

 

Se a tempestade chegar,

ENFRENTE!

Jesus já vem, para acalmar.

EM FRENTE...

 

Se o seu coração está doendo,

ENFRENTE!

Ele continua batendo!

EM FRENTE...

 

Nem pense em desanimar!

ENFRENTE!

O céu é o alvo, vamos avançar!

EM FRENTE...

 

 

 

TUA OVELHA

 

Sou Tua ovelha,

Tu és o meu Pastor.

Eu ouço a Tua voz,

Eu sinto o Teu amor.

 

Apara a pelagem,

Cuida dos meus machucados,

Me resgata quando me embrenho

N’alguma cerca de arames farpados.

 

Eu era ovelha perdida.

Do Teu arraial me chamou para ser.

Embalsamou minhas feridas,

Banhou-me até embranquecer.

 

Deu-me verdadeira comida

E águas vivas para beber.

Das feras, por aí escondidas,

Estás vigilante, a me proteger.

 

Lobos famintos

Tentaram arrancar-me a vida,

Mas chegaste

Para me socorrer.

 

Estou atenta ao Teu cajado,

Quer eu suba, quer eu desça.

Já não vivo sem Teu colo...

Sem Teu afago em minha cabeça.

Se, com doçura, me repreendes,

É para o meu bem. É para que eu cresça.

 

És o meu Pastor.

Estou tão feliz assim.

E ao soar do meu balido

Tu corres para mim.

 

Conheça o Instagram da autora: https://www.instagram.com/enfrenteeemfrente


segunda-feira, junho 17, 2024

Dois poemas de Juracy F. Viana

 


FALA A TEUS FILHOS


"Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração,

de toda a tua alma, e de toda a tua força. Estas palavras que

te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus

filhos, e delas falarás assentado em tua casa. e andando

pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te."

Deuteronômio 6:5-7

 

Logo ao te levantares,

Quando o sol triunfante desfizer

As últimas brumas da noite

As estrelas se apagarem

As asas primeiras se desenharem

No azul-turquesa do céu

E os ruídos da vida recomeçarem.

Fala a teus filhos do Deus Criador.

 

Mais tarde, no apogeu do dia,

Quando andares pelo caminho

Margeado de rosas e espinhos

E seguires sorrindo e gemendo

Por entre cantos de aves ligeiras

E lamentações de sofridos,

Fala a teus filhos

Da proteção de Deus, o bom Pai.

 

Quando ao cair da tarde,

As coisas se acomodarem

Sob o lençol suave das sombras

E os lampadários de estrelas

Se acenderem no mais profundo céu

Fala a teus filhos que Deus

Presente em toda hora do dia

Zela, sem cessar, pelos seus.

 

No decurso da noite cerrada,

Quando a fadiga vencer mente e corpo

O sono pesar sobre as pálpebras

Os sonhos descerem dos arcanos,

Dize a teus filhos

Que Deus jamais dorme

Que vigia no silêncio da madrugada

Guardando e velando o povo seu.

 

Exorta os teus filhos com as palavras

Que “estarão no teu coração”:

    “Amarás o Senhor teu Deus

    de todo o teu coração,

    de toda a tua alma,

    e de toda a tua força.”

Lembra-lhes que Deus os amou primeiro.

 

Tua é a responsabilidade

De sempre falar-lhes

Do Deus criador, do Deus companheiro,

Do Deus vigilante, do Deus que é AMOR.

 

 

ORAÇÃO PARA O ANO NOVO

 

Pai amoroso e paciente,

agora que as cansadas portas do Ano Velho rangem,

fechando-se para nunca mais se abrir,

leva-nos a meditar nas coisas que ficaram por trás delas...

Nas oportunidades que perdemos, de trabalhar

contigo no teu incessante trabalho no mundo;

E nas tristezas e nos problemas que nos afligiram,

alguns deles causados por nossa própria imprevidência;

Nas vezes sem conta que pisamos fora do teu caminho;

porque o orgulho, a superfluidade e o egoísmo

escureceram o roteiro que nos traçaste, ao escolher-nos;

E também, nas alegrias e vitórias que gozamos

e que esquecemos de agradecer-te.

Em todos esses deslises, foi incomparável

a paciência que tiveste para conosco

e teu amor não se esgotou, nem ao menos diminuiu.

Sustentaste-nos com impressionante fidelidade, cada dia.

É por isso agora, quando o Ano Novo

engalana os seus portões para abri-los,

ao transpô-los, ousamos implorar-te

que nos tornes aptos para receber

maior porção do teu Espírito,

a fim de que crescendo na comunhão contigo,

compreendamos melhor os teus planos

e a responsabilidade que nos cabe neles.

Por amor de teu Filho. Amém.


Do livro A Igreja em Festa (Casa Editora Presbiteriana, 1990)


domingo, junho 09, 2024

Oração da manhã, poema de Ana Lins

 


Oração da manhã


Me ensina viver, meu Jesus, passo a passo,

Neste mundo incerto, onde o tempo é escasso.

Ensina-me a vencer as lutas que não sei,

A superar desafios que a vida me traz, meu Rei.


Me guia pelos caminhos, Senhor, com sabedoria,

Onde devo ir, onde a luz da esperança irradia.

Aponta-me o lugar onde devo ficar,

Nos momentos difíceis, onde devo ancorar.


Os caminhos são complexos, meus pés a tropeçar,

Mas, contigo, Jesus, sei que posso confiar.

Cada dia, cada passo, uma lição a aprender,

Ensina-me, meu Guia, a tua vontade entender.


Amém.



Me encontro no teu olhar 


Às vezes, meu passo se perde, sem rumo certo,

Palavras tropeçam, meu discurso fica incerto.

Meus olhos vagam pelo dia, sem encontrar,

Veem tudo, mas nada parece se encaixar.


Como se buscasse algo na multidão vazia...

Mas ao encontrar teu olhar, há harmonia.

Ali cabem conflitos, tristezas, sonhos e desesperanças:

Jesus, em teu olhar, encontro paz, alegria, esperança.


Instagram: @escritora_ana_lins


segunda-feira, junho 03, 2024

Dois sonetos de Edson Manoel de Lima

 


O FUTURO DA HUMANIDADE

 

Este mundo se comporta na conformidade; 

diz que é normal, o destino é o fim;

numa sepultura é o fim da humanidade;    

nasce, cresce, morre, a vida é assim! 

 

Porém, foste criado pelo Deus da eternidade, 

quando o homem foi criado e posto no jardim 

do Éden, o propósito do Senhor da imortalidade   

foi a comunhão, a vida eterna sim!

 

 Veio a morte por um homem chegou,          

  pelo o erro da desobediência de Adão,          

todo homem padeceu, foi feito pecador.                          

                                                            

Em resgate Cristo veio e a vida retornou,    

 pela sua obediência os remidos viverão    

 quem aceita a Jesus, Libertador!

 

 

 

                AMOR IMENSO  

 

Por causa do amor imenso, inigualável,

Cristo abandonou a sua Glória de valores

preciosos, excelências e grandeza insondável,

foi humilhado, suportou as mais terríveis dores.

 

Sofreu sem culpa de um modo inimaginável,

em ferimentos de crueldades e pavores,

carregou os erros deste mundo abominável,

entregou a sua vida pelos os pecadores.

 

É a Vida, Jesus para o céu o passaporte,

caminho para Deus, perdão para o pecado,

ressuscitou para mudar a triste sorte,

 

Porque padeceu na cruz, sacrificado,

para o livramento da eterna morte

e a salvação do mundo condenado.


Do livro Fluorescência.


quarta-feira, maio 22, 2024

Um poema missionário de Renato Magnus

 


O Encontro


Em uma noite, acordado, me sinto sozinho,

Andando e chorando por um longo caminho,

À procura de um salvador,

Com os pés descalços, sentindo muita dor.

 

Com o tempo, a dor só faz crescer,

E a esperança quer desaparecer,

Mas de longe, começo a enxergar

Um homem com um livro a se aproximar.

 

Ele me fala de um tal homem chamado Jesus,

Que por mim morreu em uma cruz.

Meu coração começa a palpitar,

Não sei se posso aguentar,

 

Que Deus é esse que não conhecia?

Deu seu próprio filho por muitos que não merecia.

As lágrimas rolam pelo meu rosto,

E então um novo homem nasce.

 

Deixei de tanto procurar,

Encontrei alguém para me amar.

A esperança em mim renasceu,

Com um lindo dia que amanheceu.

 

Agora não estou mais sozinho,

Jesus agora é o meu caminho.

A verdade e a vida eu encontrei,

Irei para sempre servir ao meu Rei.

 

Tomei a decisão de seguir

E anunciar desse amor por onde ir.

Hoje ando com o mesmo livro na mão,

Anunciando a Jesus neste lindo sertão.  


Renato Magnus é missionário no sertão nordestino. Conheça seu trabalho: https://www.facebook.com/prrenatomagnus/


segunda-feira, maio 13, 2024

Três poemas de Charles Luciano

 


ORAÇÃO

 

Perfeito Criador do enorme sol,

anelo ver o brilho da tua luz mui superior.

Há segredos teus hermeticamente velados,

e outros que o teu querer me faz saber.

O tempo como rio escorre,

tu fizeste tanto um quanto o outro.

Tua voz posso ouvir em tudo,

até no silêncio dos inanimados.

Teu olhar muitas vezes é banhado

pela crônica surdez dos humanos.

Que perdurem as minhas observações,

que eu as ajunte para melhor te compreender,

e que os seres que maviosamente formaste,

atinem breve e seriamente para ti.

 

 

AQUÉM E ALÉM

 

Não há Deus? De modo algum? Nenhum?

Caso existisse, não o conheceríamos?

Se o conhecêssemos, não o comunicaríamos?

Isso é petulante ceticismo,

cismo só e não entendo,

como conseguiram tal conclusão?

Deleitar-se, engordando-se de prazeres?

Transgredir até esgotar-se?

O vício é bom, é realmente demais,

nele, porém, nosso espírito não se satisfaz,

mas alguém ainda diz: posso todas as coisas,

visto que é isso que me fortalece.

O que afinal rege o mundo?

Sob que égide ele está?

É a inconsciência coletiva que impera,

infidelidade, materialismo, hedonismo,

proliferação de mentores e pastoreados.

Dizem: fora as leis, “somos a medida

de todas as coisas!”

 


 

O PRIMEIRO E O ÚLTIMO

 

O justo e longânimo Criador do universo

é acertadamente considerado em seu Livro Sagrado,

como “O Alfa e O Ômega”, duas letras do alfabeto grego,

que significam que Ele é o primeiro e o último,

o princípio e o fim, o único possuidor da eternidade.

Somente a partir de outro prisma e de outra visão,

Ele será visto por intermédio desses termos,

por muitos indivíduos desprovidos de bom senso,

de forma equivocada e grandemente injusta.

Quem porventura se lembra de Deus em suas festas?

No Réveillon, no Carnaval ou no São João?

Quem se ajoelha em gratidão no seu dia natalício?

Ou mesmo nas comemorações ditas sagradas,

quem atina para o doador da vida e saúde?

Na Páscoa, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, Natal?

De fato, Ele é o último, o esquecido, o lançado fora.

Compra-se bebidas, comidas, roupas novas,

tocam músicas, dançam e se alegram,

e Deus que é bom, nada, nada, nada.

Isso lamentavelmente se perpetuará até à velhice,

ou então até quando a triste enfermidade surgir.

Será apenas nessas condições que a maioria

atinará para a seriedade da sua existência,

e porá o Ser celestial como o primeiro, o princípio;

aliás, todos dizem que Deus é o seu Pai

e que não são e nunca enveredarão pelo Ateísmo,

mas quantos exatamente convivem com o mesmo?

Na realidade as pessoas vivem nesse mundo

como se Ele não existisse ou estivesse distante.

Há algum tempo atrás as aulas nas escolas

só eram iniciadas com uma doce oração.

Meus avós antes das principais refeições

rezavam em agradecimento pelo pão diário.

É isso o que vemos hoje nas instituições e em casa?

O Senhor é sempre o primeiro quando infelizes estamos,

e será sempre o último quando nos encontrarmos felizes.

Gastamos longe dele nosso vigor e recursos por completos,

e damos-lhe o resto, a sobra, o bagaço espremido;

isso é incorreto, irmãos, não deveríamos agir assim.

Deus deve ser em meu viver o princípio e o fim,

em todos os bons sentidos dessas palavras.


Conheça os livros do autor na Amazon, AQUI.


quinta-feira, maio 09, 2024

TODA MÃE É UMA FLOR NO JARDIM DO CORAÇÃO, versos em cordel de Flávio Oliveira

 


 TODA MÃE É UMA FLOR NO JARDIM DO CORAÇÃO

 

Por ela somos amados

Com um carinho infinito

Esse amor é tão bonito

Que nos deixa emocionados

A Jesus muito obrigado

Por essa dádiva então

Filhos rendam gratidão

A quem sempre nos amou.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

A elas nós dedicamos

Com a maior alegria

Parabéns pelo seu dia

Muito feliz estamos

A Deus nós filhos rogamos

Que lhes dê compreensão

Paz amor e comunhão

Com o supremo Senhor.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

Nesse maravilhoso dia

Saudamos as mães queridas

O que seria de nossas vidas

Sem essa grande harmonia

Deus o eterno guia

Que é infindo em razão

Pedimos em oração

Que lhes dê fé e amor.

Toda mãe uma flor

No jardim do coração.

 

Ao Senhor vamos dizer

Mais uma vez obrigado

Por ele ter colocado

As mães em nosso viver

Para nos oferecer

Respeito e educação

Por tanta dedicação

O que daremos ao Senhor.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

Mulheres chamadas por Deus

Para a vida nos legar

Ler a Bíblia e ensinar

Todos os mandamentos seus

Nos singelos versos meus

Quero falar com emoção

Da minha admiração

Por esse ser que nos gerou.

Toda mãe é uma flor

No jardim do coração.

 

Agora vou terminar

Os versos simples que fiz

Neste dia tão feliz

As mães quero saudar

Que Deus possa lhes dar

No céu grande galardão

Fé amor e união

Para cumprir seu labor.

Toda mãe é uma flor.

No jardim do coração.

sábado, abril 27, 2024

Cinco poemas de Nelita Monção Barbosa

 


ANIVERSÁRIO DA IGREJA

 

A igreja é a comunhão

Dos irmãos unidos

pelo amor de Cristo,

numa só fé,

num só Espírito

num só coração.

 

É a comunidade

que Cristo desejou

e deseja, hoje ainda,

que haja amor,

conhecimento da Palavra

e verdadeira unidade.

 

Assim é nossa Igreja,

Que, numa caminhada

De trabalho e esforço,

Vem de Deus alcançar

Bênçãos e graças

Quando esta data festeja.

 

A Deus, louvor e glória,

Por esta igreja amada.

Que ela continue firme,

Livre da corrupção, do pecado,

E que cante sempre,

Um hino de vitória.

 

Seja a meta constante:

O “Ide e pregai”

Desta Igreja tão amada;

cada membro, um atalaia,

um pregoeiro, um arauto,

um valente Gideão,

da Igreja militante.



A CAMINHO DE EMAUS

 

Dois discípulos pela estrada seguiam

Depois do rude sacrifício de Jesus,

E ambos, com tristeza, discorriam

Sobre a morte tão atroz como a da cruz.

 

Em conversa muito triste e comovida,

Seguiam, juntos, a caminho de Emaús;

Já não tinham a presença tão querida,

Nem ouviam a voz mansa de Jesus.

 

Que decepção! Não prometeu ressurgia,

Que sobre a morte seria vencedor?

Nisto ouviram alguém que lhes dizia:

“Que falais? Que semblante esse de dor”?

 

Um deles lhe respondeu admirado:

Peregrino será em Jerusalém?

Pois tantas coisas se tem passado,

Que não é segredo para ninguém.

 

E pensando que seria forasteiro

Quem assim tal pergunta lhes fazia,

Conta-lhe como fora morto no madeiro,

Jesus Cristo, seu Mestre e amado Guia.

 

Conta que fora condenado cruelmente

Pelos chefes, sacerdotes, principais;

E eles que esperavam ardentemente,

A salvação prometida aos ancestrais.

 

Mas vendo já passar o terceiro dia

Sem essa profecia ser cumprida,

Sentiam grande e triste nostalgia

E amargura cruel e mal sentida.

 

Aquele que era estranho até então,

Exclama em tom severo de censura:

“Ó néscios e de tardo coração,

Não sofreria o Cristo, porventura”?

 

Discorrendo sobre a antiga profecia,

Explicava aos discípulos, claramente,

O que a Escritura, de Jesus dizia,

Com toda a autoridade, sabiamente.

 

Ao chegarem à aldeia, os três, enfim,

Sentindo certo alívio e alegria,

Convidam-no a entrar, dizendo assim:

“Fica conosco, já declinou o dia”.

 

Sentam-se à mesa para a refeição

E aquele vulto, de modo familiar,

Abençoando e no partir do pão,

Mostra-se o Cristo eterno a lhes falar.

 

O Grande Amigo ali se achava!

Porém, desaparece num momento!

“Não nos ardia o coração quando falava”?

Exclamam eles, com geral contentamento.

 

A Jerusalém vão logo anunciar

Ao grupo que já se congregara,

Que Cristo lhes acaba de falar.

O Mestre vivo está! Ressuscitara!

 

Vitória sobre a morte já ganhou Jesus!

Por isso nos gloriamos na esperança.

É Ele que, seguros, nos conduz,

Ao porto de perene segurança.



A UM PREGADOR

 

De Jesus Cristo sois Pregador,

Dedicado e fiel à missão

De levar às almas, com ardor,

O plano real da salvação.

 

Como o Semeador saiu a semear,

Da Parábola do Redentor,

Continuai a semente a lançar

Na terra ao derredor.

 

Muitos que nas trevas estão,

A luz bendita irão receber

De vossa vida e pregação,

De Jesus, salvação obter.

 

Na fé que não se abate,

Como São Paulo possais dizer:

“Combati o bom combate,

A coroa espero receber”.



EDIFICADORAS CRISTÃS

 

No tempo de Cristo, mulheres piedosas

Serviam-no com seus bens e suas vidas;

Porque assim fizeram, saíram vitoriosas,

Vencendo batalhas duras e renhidas.

 

E, através dos tempos, vêm cumprindo

A missão gloriosa e sublime,

De servir, por isto auferindo

De Deus grande bênção que redime.

 

Edificadoras de Cristo na terra,

Relembremos as irmãs do passado,

E continuemos a missão que encerra

A vontade de Deus e seu cuidado.

 

Como Edificadoras do Lar

Sejamos mães zelosas, prudentes,

Procurando, em casa, implantar

Amor e virtudes inerentes.



QUE QUERES QUE EU FAÇA?

 

Que queres que eu faça, Senhor?

Pergunto a Deus, humildemente.

“Que em ti não haja temos,

Confia em mim, és uma crente”.

 

Que queres que eu faça, Senhor,

Neste mundo atribulado?

“Leve uma palavra de amor

Ao coração aflito e cansado”.

 

Que queres que eu faça, Senhor,

Neste mundo de degradação?

“Conte a história do Salvador,

Que redime a todos, sem distinção”.

 

Que queres que eu faça, Senhor?

Sinto a cruz pesada sobre mim.

“Confia sempre, pois meu amor

Não tem mudança, nem fim”.

 

Há tento que fazer

E queres te desanimar?

Quanta gente está a perecer,

Que de Cristo não ouviu falar!

 

Agora sei o que queres, Senhor.

Ampara-me, ajuda-me a lutar

Por Tua causa, com todo fervor,

Pois a Ti quero me dedicar.


Do livro Celebremos Nossas Datas - Poesias, Crônicas, Jograis e Peças (Ed. Luz para o Caminho).



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