terça-feira, março 29, 2022

Quatro poemas de Eduardo Reck



O Senhor da Guerra

Acastelado em seus palácios 
O senhor da guerra decide invadir e conquistar 
E não se importa com o órfão abandonado 
E não se importa com a viúva do soldado 

Na segurança de seus palácios 
O senhor da guerra ordena destruir e atirar 
E não se importa com o sangue derramado 
E não se importa com o menino mutilado 

E quem vai ouvir o clamor do inocente? 
Quem vai se levantar contra esta guerra? 
Quem vai cuidar de toda essa gente? 
E reconstruir de novo essa terra? 

Quem se colocará como instrumento do Senhor 
Pra restituir a justiça e a verdade? 
Quem ouvirá esse imenso clamor 
Que sobe aos Céus, e clama por piedade? 


PALAVRA ETERNA

Cresce a flor, seca-se a erva
Nasce o sol e  torna a se pôr
Estabelecem-se reis, criam-se impérios
Reinos gloriosos, se desfazem em cinzas
Heróis e valentes, tolos e fracos
A todos o tempo um dia silencia.

Os céus e a terra hão de passar
Os montes ruirão, os rios secarão
Mas Tua Palavra há de permanecer,
As Tuas promessas não vão perecer
E ainda que tarde irei esperar
Pois certamente não falhará.





OLHE PARA JESUS

Se queres saber o quanto Deus é grande
Olhe para o céu e tente medir, o estrado dos seus pés
Se queres saber o quanto Deus é forte
Olhe para o mar e tente conter, a fúria de suas ondas

Mas se queres saber o quanto Deus te ama
Olhe para cruz, e o amor de Jesus, que por ti veio morrer
E se os gigantes vierem te cercar
E o inimigo contra ti, se levantar

Olhe para o céu, olhe para o mar
E lembre-se do Seu poder
Olhe para a Cruz, olhe pra Jesus
E Ele te fará vencer




LIÇÃO DE AMOR

Vede quão grande amor, Cristo nos revelou,
Pois Ele sendo Senhor, a Si mesmo se esvaziou.

E entre nós Ele habitou, e mostrou-nos a sua luz,
Mas o povo a quem tanto amou, feriu suas costas pregou-o na cruz.

Vede quão grande dor, Cristo por nós suportou
Pois mesmo sendo Senhor, em momento algum reclamou.

E Ele poderia ter clamado, e o Pai o ouviria,
Poderia ter ordenado, e o sofrimento cessaria.

Ele poderia dizer, Pai eu não sou culpado.
Não quero morrer, por quem só me tem rejeitado.

Vede quão grande amor, Cristo nos revelou,
Pois sendo eu pecador, Seu sangue por mim derramou.

E em silêncio, foi crucificado, de braços abertos Ele se ofereceu,
Como oferta pelo meu pecado, foi por mim que Ele morreu

E depois de todo sofrimento, deixou-nos o Grande Rei
Somente um mandamento: Amai-vos como Eu vos amei.

Vede quão pouco amor, temos lhe retribuído
Pois conhecendo ao Senhor, Será que temos lhe obedecido?

Quem está disposto a cumprir seu mandamento?
Quem está disposto a amar sem fingimento?
Não importando a dor, amar só por amor

Leia muitos outros poemas no blog do autor: http://versosgospel.blogspot.com/

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