Dádiva de Deus
Há um brilho nos teus olhos, amada minha,
Fachos de luz,
Que traduz, em um sorriso,
A alegria de ter Jesus.
Quão formosa Deus te fez,
Meiga e bela,
Tão linda assim.
Como dádiva de Deus foste enviada
Para mim.
O meu amor é bem maior
Que o infinito,
É um sentimento tão sublime
E bonito,
Que Deus um dia pôs dentro do meu coração
Pra dedicar a ti.
Eu te recebo no calor desse abraço,
Deus nos envolve no aconchego dos seus braços,
E seguiremos sempre juntos com Jesus
Por toda a vida.
Eu te amo,
E nesse imenso amor existo.
Estamos unidos como um
Em Cristo.
A conversão no grito do poeta
As lágrimas dos sonhos perpetuam na alma
Um gosto de sal, que lhe supera o sabor:
Tal pingos de mar, onde exuberante e calma,
Nostálgica brisa de um conturbado labor.
Assim foi seu início, simulando a dor,
Mas cruzou a esperança, perpassando a palma
Da mão que esmaga os espinhos de uma flor,
E depois, sangrando, contra o peito a espalma.
Porém o poema, no silêncio do encanto,
Das metáforas ferventes, esvai-lhe o pranto.
E com força, aos altos céus, o poeta grita:
Não te quero longe, quero-te, ó Jesus,
Junto a mim, sorridente, com tua doce luz.
E então sua vida aos Seus pés deposita.
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