quarta-feira, abril 30, 2014

COLORINDO MISSÕES - Revista infantil gratuita em 4 línguas


  Olá irmãos! É com felicidade que apresentamos a vocês a revista Colorindo Missões, uma revistinha totalmente gratuita de atividades para crianças, que tem como objetivo ensiná-las, de forma bíblica e divertida, valores da obra missionária da igreja de Cristo.

     Ao unir desenhos e atividades a alguns dos principais versículos missionários da Bíblia, nosso propósito é que as crianças possam desde já ir familiarizando-se com os mesmos, e associando-os à obra de alcançar todos os povos com o Evangelho, o que as ilustrações e atividades buscam transmitir.


     Como dissemos, este é um material gratuito, oferecido a partir do Brasil pelos blogs missionários Veredas Missionárias e Celeiro Missionário, em quatro línguas: português, inglês, espanhol e francês.  A revista possui 24 páginas e está disponibilizada em PDF, nos tamanhos A4 (210 x 297 mm) e A5 (148 x 210 mm). Você também pode copiar as imagens individualmente, no formato JPG. 

     Nós lhe incentivamos a baixar a revista, imprimi-la e/ou xerocá-la para ser distribuída entre crianças, educadores cristãos e igrejas evangélicas. Você pode usá-la no todo ou em partes, mas lembre-se:ela não pode ser vendida. Colabore conosco divulgando-a de todas as maneiras que puder.

     Nossa oração é para que o Senhor levante entre nossas crianças uma nova geração de missionários, como jamais houve, missionários que possam concluir a tarefa ordenada à igreja na Grande Comissão.

Sammis Reachers & Vilma Pires (editores)
Desenhos de: Fabiano Silva Souza (Fabico)

Para baixar o material, acesse o blog:

quinta-feira, abril 24, 2014

O Perdão, um poema de Elio Roldan Anderson


O Perdão

Quando pensares que venceste em tua vida,
Se esqueceres que nem tudo inda viveste,
E, na loucura, imaginares escondidas
Todas as culpas que ficaram, do que fizeste

Mesmo que creias que ninguém mais te acusa,
Que a consciência  já esta amortecida,
E não virá à tona o que esqueceste, Cuida!
Não fugirás, jamais, da culpa esquecida

Um dia, em teu caminho, encontrarás
Aquilo que tu nunca desejaras.
Então, como te defenderás
Se de inopino vem o que não esperavas?

Há uma atitude só que pode mudar isso,
Esse destino tão cruel que apavora
Busque nas lembranças, perdoa o esquecido
Peça perdão pelo que fizeste outrora.

Então, a paz inundará a tua vida
Ficarás mais leve, livre da acusação
Assume hoje o que Cristo ensina
Perdoa, sê humilde, pede perdão.

Velho Pescador

domingo, abril 20, 2014

Dois poemas de Glicério Montes



MARAVILHOSA GRAÇA

Pelejo com fé, Deus bendito,
se és minha couraça e broquel.
Não tenho pavor, nem hesito,
perante um Golias cruel.
Se as lutas, porém, qual vergasta,
me imprimem feridas profundas,
ó Deus, tua graça me basta,
e dela tu sempre me inundas.

Ainda que em prantos eu ande
no Vale da Sombra da Morte,
a quem temerei? Tu és Grande,
e amparas meu ser com mão forte.
E, ó Pai, se ao meu lado tu fores,
com quanta alegria eu caminho!
Sim, graças darei vendo as flores,
bem como ao sentir cada espinho.

Na dor, e não só na alegria,
teu servo não foge ou duvida.
Senhor, para quem eu iria?
Tu tens as palavras da vida!
Comigo estarás, quer nos dias
de grande escassez ou de messe.
E em noites tão negras e frias,
quem mais me ilumina e me aquece?

Os ímpios se vão como as ervas
que o vento, ao soprar, cresta e espalha.
Aos justos, porém, tu preservas
ilesos na ardente fornalha.
E eu sei que ao transpor um deserto,
não só quando trilho um jardim,
eu vivo essa graça, decerto,
de ter-te, ó meu Deus, junto a mim!


HOMEM DE DORES

De entre o povo alvoroçado,
surge um vulto ensanguentado
sob a cruz, em dor imerso.
Ei-lo, humilde e maltrapilho!
Quem diria ser o Filho
do Senhor, Rei do Universo?

Vem exausto; e a sede é tanta!
Ele cai, mas se levanta
com supremo esforço, então,
pois (oh, que bendita graça!)
o caminho que ele traça
é o da nossa redenção.

Passo a passo, rua afora,
vê quão triste a plebe chora
seu suplício singular;
e, apesar da própria agrura,
Ele mesmo é quem procura
ternamente a consolar.

Ao Calvário chega a custo,
onde o pregam, Santo e Justo,
qual bandido, àquela cruz.
E o castigo mais atroz,
no lugar de todos nós,
padeceu então Jesus.

Leia mais poemas do autor em 
http://www.recantodasletras.com.br/autores/gli

sábado, abril 19, 2014

Jesus, Nazareno, três dias morto - Poema de J.T. Parreira



Jesus, Nazareno, três dias morto

Jesus, Nazareno, três dias morto
Entre lençóis com os aromas
Do seu corpo reúne o ar
A mirra e o aloés
Sua alma desceu ao fundo
Dos velhos mortos, esqueceu
O grito da multidão
E milhares de olhos judeus
Esqueceu as mãos inúteis de Pilatos
Cobrindo-se de água inútil
Três dias morto
Até ao romper da pedra da manhã
Apenas o silêncio
Dentro do seu coração
Um corpo apenas fechado em sossego. 

sexta-feira, abril 18, 2014

O sacrifício e a vitória de Jesus Cristo, poema de Mário Baleizão Jr.



O sacrifício e a vitória de Jesus Cristo

Reuniram-se em volta da mesa, como irmãos,
Jesus com os discípulos, segundo a tradição.
Comeram a Santa Ceia pelas Suas Mãos
E Ele lavou-lhes os pés para grande lição.
Primeiro saiu o discípulo de ideias traiçoeiras,
Depois saiu Jesus para orar ao final do dia.
Já no horto, próximo ao Monte das Oliveiras,
Pediu a três discípulos para ficarem em vigia.
Como os vigias adormeceram, contra Sua vontade,
Um anjo desceu a confortá-lo na invisível guerra.
Então orou com tamanho fervor e intensidade,
Que suou gotas de sangue que corriam até à terra.
Depois da oração chegou Judas Iscariotes.
Prenderam Jesus e para julgamento O levaram.
Foi à presença de anciãos, escribas e sacerdotes,
Onde com ignorância e inveja O condenaram.
Cuspiram-lhe, foi esbofeteado e socado,
Cobriram-lhe o rosto para que não visse
E pediam que profetizasse quem lhe tinha tocado.
Mas, sendo humilhado Ele nada disse.
Levaram-No depois a Pilatos, para nova sentença,
Onde Jesus também ficou quase sempre calado.
Mas, embora se impressionasse com a Sua presença,
Mandou que fosse trinta e nove vezes açoitado.
Pilatos enviou-O a Herodes, que O queria conhecer,
Para saber se n’Ele encontrava alguma culpa.
Então os soldados começaram a d’Ele escarnecer,
Pois não ouviam da Sua boca confissão ou desculpa.
Deram-lhe uma capa escarlate, após o terem despido,
Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos e uma cana,
Para parecer rei dos judeus, com um ceptro fingido,
Ao qual se curvavam os soldados da legião romana.
Depois tiraram-Lhe a cana, bateram-lhe na cabeça
E trocaram a capa escarlate pelas vestes que tinha.
“Sozinho” aguentou as dores (que ninguém o esqueça)
E, ferido, foi enviado a Pilatos, de onde já vinha.
Foi condenado pela voz da multidão enganada,
Que deu liberdade a um criminoso com antecedentes.
Pilatos, que O castigara, não O acusava de nada
E isso declarou, lavando as mãos para os presentes.
Para o Lugar da Caveira é Jesus conduzido,
É crucificado e entre dois malfeitores fica.
Os soldados repartiram o que tinha vestido
E deitaram sortes para um guardar a Sua túnica.
Durante três horas houve trevas e existiu medo.
“Porque me desamparaste” – clamou Ele ao Pai, aflito.
Com uma esponja deram-Lhe a beber vinho azedo,
E então Jesus expirou e rendeu o Seu espírito.
Como cordeiro sem mácula foi sacrificado,
Ofereceu-se inocente, puro e digno de adoração.
Com uma lança, um soldado trespassou-Lhe o lado
De onde derramou o sangue e a água da expiação.
O Seu corpo foi retirado da cruz e sepultado,
Mas o seu espírito não estava abandonado à sorte.
A sua gloriosa Luz abriu caminho por todo lado
E Jesus ganhou as chaves do inferno e da morte.
Ressuscitou ao terceiro dia, como tinha profetizado,
E trouxe com Ele santos que a muitos apareceram.
Visitou os discípulos e aqueles que O tinham amado,
Mostrou-lhes o Seu corpo e com Ele comeram.
Falou do Reino de Deus durante quarenta dias,
Depois subiu ao Céu e as nuvens O ocultaram.
Deixou o Seu Amor, a Sua Paz e profecias,
Que um dia virá para aqueles que em Si acreditaram.
À direita de Deus está no trono sentado,
Onde intercede pelos que o Seu Nome invocam.
Pelos anjos e santos junto do Pai é adorado
E desce à Terra, onde a Sua unção os homens tocam.

quinta-feira, abril 17, 2014

PÁSCOA, um poema de Rosa Leme



Páscoa
Páscoa o que é? É ressurreição?
A paixão de Cristo?
Páscoa o que é isso?
Ovos, coelhos,
chocolates, simpatias?
Páscoa significa renascimento
Páscoa é época de renovo,
Renascer do pó, das cinzas.
Páscoa é a possibilidade
De uma nova vida.
É uma nova chance de mudar.
Mudanças para melhorar
Mudança de comportamento, de atitudes.
Páscoa é tempo de reflexão
É tempo de repensar a vida
A maneira de agir e interagir
Com os outros, com o mundo.
Páscoa para todos que encontraram a verdade
É O real caminho do crucificado.
o Significado real de páscoa é Jesus Ressuscitado.
Para estes a páscoa,
É a esperança e a certeza que nas lutas e vitórias
Jesus será sempre. Sua fonte de luz.
Páscoa é tempo de festejar sim.
Festejar a vida, a vitória.
Pois afinal Jesus derrotou a morte.
E não festejar o engano, a mentira,
E sim festejar a verdade.
A verdade da real mensagem da cruz;
Páscoa é tempo de renascer
e deixar a luz brilhar.
É Deixar o brilho de a sua alma resplandecer...
.
Brilhe. Jesus vive... Jesus está vivo. Aleluia!
Jesus a luz verdadeira...
Brilha dentro de mim, Ele brilha dentro de você.
Feliz Páscoa!

sexta-feira, abril 11, 2014

O Lar Cristão, poema de Stela Câmara Dubois



O Lar Cristão

Lugar nenhum, jamais, na vida eu vi,
Mais querido e mais santo que o meu lar.
Um lar cristão que Deus me deu aqui,
nesta rota escabrosa de passar.

Foi ele construído pelo afeto
De duas almas puras e sinceras,
Firmes no amor de Deus, nesse completo
Amor, das mais remotas, longas eras.

Feliz de um lar onde a sacra doutrina
Qual marmóreo e colosso pedestal
No meio se ergue, pois a sua sina
Será gloriosamente perenal.

Quão difícil é andar no rumo certo
Mesmo à frente avistando o fanal!
O pedregulho e o cardo estão bem perto,
No caminho postados - nosso mal.

Lugar nenhum, jamais, na vida eu vi,
Mais querido e mais santo que o meu lar,
Um lar cristão que Deus me deu aqui,
Nesta rota escabrosa de passar.

Temendo escolhos e o labéu da sorte
Fico à sua sombra - o manto protetor
Que é meu abrigo. - Ilesa, pois, da morte
Sairei, se neste ambiente sempre eu for.

A diferença eu vejo, claramente,
De um lar cristão e de outro, sem Jesus.
Aqui é paz. Ali, medra, inclemente,
O vislumbre terrestre que o seduz.

Feliz de mim que aqui hei de ficar,
No calor deste ninho sem igual.
Mas, se um dia, o destino os meus levar,
Na glória um lar terei, celestial.

Lugar nenhum, jamais, na vida eu vi,
Mais querido e mais santo que o meu lar.
Um lar cristão que Deus me deu aqui,
nesta rota escabrosa de passar.

No livro Antologia do Lar Cristão (UFMBB, 2001)

quinta-feira, abril 03, 2014

Dois poemas de J.T.Parreira


O Encenador

No princípio ouviu o seu próprio silêncio.
Não havia terra nem estrelas onde pousar a sua luz.
A sala estava vazia, não havia Rosa dos Ventos
para espalhar o seu olhar, as suas mãos
de fazedor eram a voz

E disse “Haja luz”, e tudo
começou a ser jovem, as palavras, as aves e os rios,
a juventude das fontes trazia as águas novas,
a claridade dos sons,
das ervas e das árvores,
a ascensão das flores do chão.

Sentado no palco na sua eterna sarça
olhava a multiplicação do respirar dos homens.

Agora o tempo atravessava a noite
e o dia, que vinha do sol para aquecer os rostos.
E viu Deus tudo e disse que era bom.


[ALGUÉM LÁ DE CIMA GOSTA DE MIM]
Alguém lá de cima gosta de mim
os seus olhos
ultrapassam-me e ficam

à minha espera
numa esquina qualquer
do calafrio

os seus ouvidos
velam meus lábios
todas as manhãs

deixa-me voltar
a pensar no dia
a repetir as coisas, sempre

e a tornar a cair
no volumoso veludo
de outra noite

Aqui, sozinho
Alguém lá de cima gosta de mim
Alguém

lá de cima gasta em mim
o seu amor


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