sábado, maio 29, 2010

Um poema de William Vicente Borges

*

DEUS SABE A HORA

Deus sabe a hora de dizer SIM
e então sentimos a brisa da sua compreensão

Deus sabe a hora de dizer NÃO
e sentimos a fragrânccia da sua sabedoria

Deus sabe a hora de dizer BASTA
e todas as nossas dores se vão

Deus sabe a hora de dizer AGORA
e nossos joelhos se dobram em gratidão

Deus sabe a hora de dizer CALMA
e nossos medos são jogados ao chão

Deus sabe a hora de dizer MUDA
e nossa alma segue outra direção

Deus sabe a hora de dizer NÃO TEMAS
e sentimos o poder de suas mãos

Deus sabe a hora de dizer EU TE AMO
e se prestarmos a atenção veremos
que o diz a toda hora!

segunda-feira, maio 24, 2010

Dois poemas de Diogo Sanches

*

Ligado na Videira

É outono nos corações
As folhas caem
E o tempo de outrora,
A beleza das rosas,
Desbotou sem pedir licença

O choro de nanquim deixa rastros
Feridas que tatuam o viver
Pois é o vácuo o maior destruidor
No império do vazio não há Água, há tormenta

Mas as lágrimas a escorrer
Vêm regar o deserto da dor
E onde a esperança ressecou
Brota a semente do amor

E o ramo permanece...
É perene, não perece
Sua glória aparece
Quando o teimoso da aridez
Este cavaleiro sem finesse
Prova que sem espada pode até haver guerra,
Mas sem outono não existe primavera.


Do galho da esterilidade surge a flor,
Ligado na Videira sou um com o meu Senhor



O amor é...

Cela que aprisiona o vazio,
É o calor que congela todo o frio
Soldado da guerra da renúncia
Sombra que persegue o perdão
Palhaço que desarma a bagunça
O espinho que arranha a maldade
Vício no prazer da liberdade
Espelho que emagrece todo ego...

Pétala rebelde no outono
Primavera que se humilha ao deserto
Sol do meio-dia no verão
Mãe que se atira no inverno
Maestro do concerto da espera...
Vaidade que se orgulha da impotência
Caravela que descobre a inocência
Dor na cruz por quem não merecia...


Visite o blog do autor:  http://notasepoesias.blogspot.com/

sexta-feira, maio 21, 2010

SBB promove Concurso de contos e poesias sobre a história das Sociedades Bíblicas no mundo

*
  A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lança neste mês de maio o Concurso Literário "A História de Mary Jones - O início do movimento das Sociedades Bíblicas", com o objetivo de destacar a vida da jovem galesa que, no século XVIII, inspirou a criação da aliança mundial de organizações de difusão da Bíblia Sagrada. As inscrições estão abertas até o dia 20/8 e os deficientes visuais também podem participar, pois há material específico para eles e um dos objetivos da iniciativa é incentivar a escrita e leitura em braile, além de fomentar a criatividade de todos. A cerimônia de premiação está prevista para o dia 25 de setembro, no Museu da Bíblia, em Barueri (SP). O regulamento completo está no site da SBB.
  
   Para participar, o autor deve ter como texto base o livro "A História de Mary Jones - O Início do movimento das Sociedades Bíblicas", que pode ser adquirido gratuitamente na SBB. O Concurso terá duas categorias: autores com idade igual ou superior a 15 anos e autores com idade de até 14 anos completos (na data da inscrição).
  
   Pessoas com deficiência visual devem se cadastrar no programa “A Bíblia para pessoas com deficiência”, da Sociedade Bíblica do Brasil, por meio do site www.sbb.org.br ou entrar em contato pelo 0800-727-8888. Os demais também podem entrar em contato pelo mesmo telefone. Os inscritos receberão a obra em braile ou impressa em tinta. As inscrições também podem ser feitas pessoalmente ou por correio (endereços no site).
  
   Um pouco da história da jovem Mary Jones
  
   Foi o sonho e a perseverança de Mary Jones – uma menina de apenas 9 anos que lutou para conseguir um exemplar da Bíblia – que lançou, há 200 anos, a semente responsável pelo surgimento da primeira Sociedade Bíblica do mundo. Nascida no País de Gales, no século XVIII, a menina de família pobre viveu em uma época em que os livros – particularmente a Bíblia – eram difíceis de serem encontrados e muito caros.
  
   Disposta a qualquer sacrifício, Mary Jones trabalhou duro, economizou dinheiro por seis anos e ainda fez uma exaustiva viagem a pé de quase 40 quilômetros para atingir a sua meta. Sensibilizado com a experiência da menina, um grupo de cristãos ingleses decidiu fazer algo de concreto para tornar a Bíblia acessível a todos os povos. Assim, em 1804, na Inglaterra, foi fundada a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, dando origem a uma obra que se ampliou e ganhou alcance mundial.
  
   A SBB faz parte das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), uma aliança mundial fundada em 1946 com o objetivo de facilitar o processo de tradução, produção e distribuição das Escrituras Sagradas por meio de estratégias de cooperação mútua. As SBU congregam 145 Sociedades Bíblicas, atuantes em mais de 200 países e territórios. Essas entidades são orientadas pela missão de promover a maior distribuição possível de Bíblias, numa linguagem que as pessoas possam compreender e a um preço que possam pagar.

Para maiores informações sobre o Concurso, Clique Aqui.

Fonte: Agência Soma

segunda-feira, maio 17, 2010

Dois textos do Pr. Pablo Massolar

*


Entendi...


Entendi que para ter sol, não é preciso não ter nuvens...
Que para voar, não é preciso ter asas...
Que para sonhar, não é preciso dormir...
Que para querer, não há limites...

Entendi que para cantar, não precisa ser afinado...
Que para saber, nem sempre precisa perguntar...
Que para ter fé, não é preciso explicar...
Que para chorar, não é preciso doer...

Entendi que para dizer, não basta falar...
Que para sentir, basta um coração...
Que para beijar, pode ser com os olhos...
Que sorrir, pode começar de uma lágrima...

Entendi que, contra toda lógica, o tempo pode parar...
Que para sempre, pode ser dois segundos ou menos...
Que para agir, pensar pode travar...
Que para viver, não é preciso ter tempo...

Entendi que estar não é o mesmo que ser...
Que para conquistar, às vezes só depende da espera...
Que derrubar, pode ser construindo...
Que para chegar, correr pode atrapalhar...

Entendi que não preciso entender tudo...
Que para ser feliz, não preciso de bons motivos...
Que para fazer calar, não é preciso ter razão...
Que ter medo, pode ser com muita coragem...

Entendi que paradoxo tem outro lado ou não...
Que para ser maluco, não precisa ser da cabeça...
Que para ganhar, pode ser perdendo...
Que cobrar, pode ser a forma de perder tudo...

Entendi que perdoar todo dia é o mínimo para ser perdoado também...
Que para ser eu mesmo, preciso me colocar no lugar do outro...
Que para fazer um amigo, não é preciso ser um outro eu...
Que persistir, é o jeito de encontrar o caminho...

Entendi que a distância é um conceito nada matemático...
Que para se estar longe, pode ser de mãos dadas...
Que para ficar perto, só é preciso imaginar...
Que para amar, não precisa de mais nada...


Pai Nosso Estendido

Pai nosso que estás no céu, sim! Deus todo-poderoso, criador de todas as coisas, a quem temos a aconchegante liberdade para chamar de paizinho e amigo.

Santificado seja o teu nome, porque apesar da tua infinita e incompreendida graça sobre minha vida, mesmo assim, ainda não sou digno de, abaixando-me, desatar-lhe as sandálias dos pés.

Venha a nós o teu Reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Seja feita a tua vontade na terra, na mesma forma e autoridade como ela é feita e praticada nos céus. Porque nem a morte, nem os anjos, nem os principados, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem as coisas do presente ou do porvir podem resistir ao amor, à justiça e ao bem do teu querer.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje, porque basta a cada dia a sua própria luta, o seu cansaço. E o amanhã, de fato, só pertence a ti. Portanto dá-nos nosso sustento com a medida certa do hoje, do agora, para que amanhã nos venha um novo pão, o pão do tempo certo.

Perdoa as nossas dívidas, assim como temos perdoado a quem nos tem ofendido, com a mesma intensidade que deixamos de julgar e tentar exercer justiça própria para com os nossos inimigos. Com a mesma disposição de não imputar culpa contra aqueles que nos magoaram ou esbofetearam a face. Sim! Podes esquecer de nossos pecados com a mesma voracidade com que esquecemos das injustiças que sofremos incontáveis vezes através dos que nos odeiam e querem nosso mal.

Não nos deixe cair em tentação, porque se andarmos sozinhos, através de nossas próprias vontades, certamente percorreremos os caminhos da morte e da destruição não só nossa, mas de todos os que amamos e nos rodeiam.

Mas livrai-nos do mal, como a ursa defende seus filhotinhos com a própria vida e força.

Porque teu é o Reino, nossas decisões, o Poder, nossas ações, a Glória e nosso louvor pelos séculos dos séculos e de eternidade a eternidade.

Amém! Assim seja com verdade!

Visite o blog do autor:  http://ovelhamagra.blogspot.com

quinta-feira, maio 13, 2010

Um poema de Heldai Lemos Ferreira

*

Na contra-mão do amor

Vivemos hoje num mundo globalizado.
Onde a distância, praticamente, não existe.
Todo mundo on-line o tempo todo.
Era pra ser motivo de alegria... mas é triste.

Tanta tecnologia, tanto conhecimento,
Tanto luxo, tanta facilidade.
Serão mesmo assim tão boas
Ou é tudo vaidade?

Tantos procedimentos, tantas normas.
Qualidade total é o mandamento,
Trabalho, trabalho, trabalho.
E a vida passa num só momento.

Tudo tão rápido e assim... Tão perto.
Ao mesmo tempo longe e tão devagar.
Isso é tão confuso, tão incerto,
Onde será que vamos parar?

Enquanto tudo parece mais perto,
Os filhos vão-se afastando dos pais
O futuro fica cada vez mais incerto.
Marido e mulher já não o são mais.

E todo o mundo fica muito impessoal,
Sem compromisso, sem afeto algum.
Mas nosso Deus é fiel e tão pessoal
Que quer salvar-nos um a um.

Precisamos levar ao mundo
As boas novas do Nosso Senhor.
Pois não podemos mais viver,
Na contra-mão do amor.

sexta-feira, maio 07, 2010

Antologia de Poesia Missionária

*
 

Amados irmãos, é com grande alegria que apresentamos e disponibilizamos para download gratuito o livro eletrônico Antologia de Poesia Missionária.

A obra, organizada por Sammis Reachers, editor dos blogs Poesia Evangélica e Veredas Missionárias (entre outros), reúne belíssimos poemas de, sobre e para Missões, da lavra de diversos poetas evangélicos. O livro (de 108 págs. em formato PDF) traz ainda, como Apêndice, uma seleção de frases sobre Missões e Evangelismo.

Além de ser um subsídio devocional para edificação de toda a igreja, o livro objetiva ser uma ferramenta de auxílio a promotores de missões, pastores e missionários de todas as denominações, com poemas para serem declamados em cultos e eventos missionários, e publicados em sites, blogs, jornais e informativos de igrejas, missões e etc.

Baixe gratuitamente o livro, leia e compartilhe com seus irmãos. O livro não pode ser vendido, mas você pode redistribuí-lo eletronicamente, ou imprimi-lo para uso próprio ou distribuição a interessados.

E mais: Se você possui blog ou site, ou é responsável por site institucional (de Igrejas, Missões, Agências Missionárias, Ongs, etc.), convido-lhe a disponibilizar este livro a partir do mesmo, ajudando a promover o amor pela obra missionária, e edificando seus leitores. Não é preciso autorização prévia para isso, nem é necessário me comunicar.

Para baixar o livro pelo GoogleDrive, Clique Aqui.
Para baixar o livro pelo 4Shared, Clique Aqui.

E se você está numa lan house que não o permite, ou por qualquer outro motivo não pode fazer o download, leia o livro online, Clicando Aqui.

Que o Senhor nosso Deus lhe abençoe, e una-nos cada vez mais no objetivo de alcançar os inalcançados, estejam eles próximos ou distantes.

Um fraterno abraço de seu irmão e conservo Sammis Reachers

quinta-feira, maio 06, 2010

Mãe - Um poema de Edson Márcio dos Santos

*
"The Young Mother" Giclee Print
The Young Mother - Mary Cassatt

Mãe

Quando olho para trás e vejo que o tempo passou,
Agradeço a Deus a mãe que me presenteou.
Com ela, momentos de luta, peleja e sofridão,
Fizeram de mim um verdadeiro cristão.

Vejo as mãos de Deus nos momentos sombrios,
Momentos de calor e frio,
Ajudando uma pobre mãe a cuidar de seu filho,
Sem fazer qualquer distinção.

Olho para trás e vejo a caminhada longa percorrida,
Me fazendo lembrar dos pratos quase vazios,
No momento do almoço e jantar,
Só não lembro de lágrimas derramadas, desesperadas...

Mãe de fé, mãe de luta, mãe coragem,
É o exemplo que tenho de minha mãe,
Vencendo barreiras e ultrapassando limites
Acreditem! Essa é minha mãe!

Sei o quanto foi difícil me educar,
Tendo ainda que cuidar do lar.
Responsabilidade de mulher, todos sabem como é...

Aprendi uma grande lição,
Desta mãe de grande coração.
A vida tem suas dificuldades, mas quando se é mãe,
A força brota como uma nascente,
Pelo filho que Deus deu como presente.

quarta-feira, maio 05, 2010

Dia das Mães: Dois poemas de Norma Penido



Mãe
Mãe, eu não sabia que eras tão linda
Até que amamentaste junto à janela
O amor que fluías te deixava ainda
Mais graciosa e muito mais bela.

Mãe, eu não sabia que eras tão doce
Até que teu filho, ensaiou o primeiro passo
Abraçaste-o com ternura como se possível fosse
Tanto amor ser contido num abraço.

Mãe, eu não sabia que eras tão zelosa
Até que teu filho, para a escola caminhou
De mãos dadas pelas ruas, seguias orgulhosa
Limpo e bem cuidado, tua herança do Senhor.

Mãe, eu não sabia que eras tão sábia
Até que teu filho se tornou adolescente
Cercado pelas dúvidas, tu abrias a palavra
E de Deus buscavas a resposta coerente.

Mãe, eu não sabia que eras tão solidária
Até que teu filho, sentiu a primeira decepção
Outra vez no colo enxugaste suas lágrimas
E o fizeste dormir com uma linda canção.

Mãe, eu não sabia que eras tão santa
Até que teu filho, por este mundo afora se foi
Sufocaste a dor e o soluço na garganta
E sorrindo dizias: Meu filho, Deus o abençoe...



As mãos de minha Mãe

Ainda me lembro com ternura
Das incansáveis mãos de minha mãe
Eram ágeis, eficientes, e confortantes
As benditas mãos que a todo instante
Estavam estendidas para mim...
Eram valorosas como duas guerreiras
Eram duas inseparáveis companheiras
Sempre lutando para o melhor servir
E nas horas de amarguras, nas noites escuras
Qual bússola mostravam o caminho a seguir
Mãos, que só se levantavam para o bem
Para ajudar, abençoar e acolher alguém
Mãos, que muitas vezes vi calejadas
Como as de Cristo que na cruz pregadas
Pelo grande amor que sentiu por mim...
Mãos, que hoje se movem lentamente
Ficaram frágeis, trêmulas e dependentes
O tempo passou, e agora desgastadas
Como irmãs gêmeas, estão sempre entrelaçadas
Parecem inúteis, mas têm inestimável valor
Pois falam de uma vida, de renúncias e de amor
As mãos de minha mãe...benditas entre tantas!
Oh! Que mãos tão maravilhosas e santas!
Mãos que afago entre as minhas com carinho
Fazendo delas o meu mais seguro ninho
Na difícil hora da minha aflição...
 
Visite o blog da autora: http://normapenido.blogspot.com/

___________________________________

Mais sobre o Dia das Mães
Em homenagem ao Dia das Mães, publiquei diversos textos relacionados à data, em alguns dos blogs que edito, ou onde colaboro. Dê uma olhada:

No Cidadania Evangélica: Conheças as Mães Sociais
No Veredas Missionárias: Simplesmente Márcia (o tocante testemunho sobre a mãe do Pr.Joed Venturini) 
No Azul Caudal: A mãe que teve mais filhos até hoje...
No Bradante: A figura materna pelo pincel de grandes pintores
No Imagens Cristãs: Imagens sobre Mães, de uso livre não-comercial para seu blog ou site

terça-feira, maio 04, 2010

Um poema de Lusimar Maria de Biasi

*

O Poeta Cristão

O poeta chora e se magoa
Pensa, reflete, não fala à toa
Fica sério, sorri - ele é feliz
Penetra no mais fundo mistério
É inteligente, vive o que diz

Às vezes sente-se infeliz
Mas volta o seu coração
Para a Fonte do perdão
Esse é o poeta cristão

Pensa no que fez Deus
Colhe tudo que aprendeu
Sobre a vida, sabe amar
No oceano do espírito
Fica a meditar

O poeta é sincero
Fala do que sente no viver
Sofre com seu próximo
Sem pensar, em nada receber

Fica pensativo quando deita
E quando acordado.
Não revida ao que sente
É compassivo e persistente
Em sentir e falar dos sentimentos
O poeta é assim: não pode odiar
Dar sempre, um sorriso um olhar

Ama o dom que Deus lhe deu
É como correntes de águas
A fluir do íntimo seu

O poeta é como um leão.
Busca a poesia debaixo do chão
No céu, no mar, na criança a sorrir
No velhinho sentado no banco da praça
Medita e vê tudo que se passa...

A brisa, a lembrança da mocidade
O poeta é gente
Ele sente saudade também
Tem na mente o alguém
Que o fez cheio de melancolia
Ele tem no íntimo agonia

Mas é forte, lembra do seu Criador
E sabe que nele Deus pensou
E tem um dom sublime
Ele tem uma forte sensação
É o presente o passado e o futuro
Enfim o poeta nasceu
Para viver... morrer
E renascer na eternidade!

domingo, maio 02, 2010

Dois poemas de Aroldo de Souza Chagas

*

O céu do céu

Árduo
e estreito
É o caminho
Que leva ao céu.

Mas
Os que persistirem
Vencerão e chegarão
ao grande pátio.

E estarão
Entre vozes de arcanjos
no imenso Alpendre
Ao redor do Espírito.

E reencontrarão
O abraço afetuoso
E as palavras adocicadas
do Filho amado.

E depois se assentarão
Diante do trono
Aos pés do Pai
Para ouvir
suas divinas histórias.

E se alegrarão
Sem culpa
Num tempo
Infinito de paz.

E do jardim indiviso
Com o olhar radiante
Próprio das crianças felizes,
Contemplarão as cores jamais vistas
do céu do céu.



Homilia

Vai batendo, vai pregando
Repreende martelando
O mentor do desengano

Seu martelo escarcéu
Verga letras feito pregos
Só penetram no chapéu

Falta o verbo divinal
Falta o óleo
Falta o nó essencial

Entretido, entremeio o alguém
Jaz alheio na fronteira do altar
Até quando no alhures do amém?

Visite o blog do autor: http://jimdasselvas.blogspot.com/
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