quinta-feira, setembro 30, 2010

Cristão, informe-se nestes sites e vote consciente

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As eleições estão às portas, e poucas vezes vimos o debate político tão agitado e requisitando tanto a atenção e participação de nós, cristãos.

Cada vez mais se faz necessário o acompanhamento da coisa público-política (e suas criaturas) por parte da sociedade civil. A Web, graças a Deus, trouxe significativos avanços e facilidades neste sentido. Alguns sites de Ongs e outras iniciativas prestam um relevante serviço à sociedade, acompanhando, expondo, esclarecendo e mesmo denunciando a ficha e as ações daqueles que foram eleitos/empregados para, ao menos em tese, nos servir/representar.

A revista Veja desta semana trouxe encartada uma cartilha, Guia do Voto Consciente - Eleições 2010. A cartilha é elaborada pelo projeto Educar para Crescer, e pode ser baixada aqui. A cartilha traz a dica de diversos sites que permitem um maior acompanhamento e participação da sociedade na situação política. Pois bem, listamos abaixo estes sites, acrescentando de nossa parte outro tanto, dentre diversas iniciativas de valor. 

Desde já lhe convidamos a não apenas conhecer, mas também a divulgar e a linkar em seus blogs e sites estes endereços eletrônicos.

Transparência Brasil (http://www.transparencia.org.br/index.html) - A Transparência Brasil é uma organização independente e autônoma, fundada em abril de 2000 por um grupo de indivíduos e organizações não-governamentais comprometidos com o combate à corrupção. Possui diversos projetos de relevância, como por exemplo os três listados logo abaixo (Excelências, Deu no Jornal e Às Claras).

Projeto Excelências (http://www.excelencias.org.br/)– O projeto Excelências traz informações sobre todos os parlamentares em exercício. No site, você pode consultar o histórico profissional, os processos a que eles respondem na Justiça, as multas que receberam dos Tribunais de Contas, as declarações de bens, as freqüências ao trabalho e muito mais.

Deu no Jornal (http://www.deunojornal.org.br/) – Deu no Jornal é um banco de dados de reportagens relacionadas à corrupção e seu combate, publicadas em jornais e revistas de todos os estados. O conteúdo editorial das matérias é de responsabilidade exclusiva dos veículos originais. O material divulgado aqui não pode ser usado comercialmente nem redistribuído, e seu uso é restrito a finalidades informativas e de pesquisa.

Às Claras (http://www.asclaras.org.br/2008/) - Às Claras é uma iniciativa da Transparência Brasil que traduz os dados sobre o perfil do financiamento das campanhas eleitorais para uso de cidadãos interessados. Aqui se descrevem e se analisam as informações provenientes das prestações de contas dos candidatos à Justiça Eleitoral.

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE (http://www.mcce.org.br/) – Site da rede composta por 48 organizações da sociedade civil brasileira, responsável pela campanha que culminou com a aprovação da Lei Complementar nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa).

Contas Abertas (http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/) - O Contas Abertas é uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, que reúne pessoas físicas e jurídicas, lideranças sociais, empresários, estudantes, jornalistas, bem como quaisquer interessados em conhecer e contribuir para o aprimoramento do dispêndio (os gastos) público, notadamente quanto à qualidade, à prioridade e à legalidade.

Vote na Web (http://www.votenaweb.com.br/) - Um site para você se aproximar das decisões do Congresso Nacional que afetam diretamente a sua vida. Conheça as leis que estão em votação, vote online, e veja como votaram nossos políticos, quantos projetos cada um apresentou, e muito mais.

Escritório da ONU Sobre Drogas e Crimes - UNODC Brasil e Cone Sul (http://www.unodc.org/brazil/programasglobais_corrupcao.html) – Estuda e oferece propostas para o combate à corrupção em escalas global e local. Possui diversas cartilhas e documentos para download livre, além de apresentar artigos, notícias e muito mais.
Museu da Corrupção (http://www.muco.com.br/muco/home.htm) – iniciativa sagaz do Diário do Comércio e Prêmio Esso de Jornalismo em 2009, temos aqui um verdadeiro museu, com arrojado projeto arquitetônico e dedicado ao tema da corrupção, no Brasil e no mundo. Muita informação, exposta com bom humor, nesta obra em aberto, pois o acervo cresce constantemente... São muitas as atrações do Museu, como a relação completa dos escândalos ocorridos desde o início da década de 1970 e de grande parte das operações realizadas pela Polícia Federal no período. Nunca é demais lembrar!

Veja ainda:


Congresso em Foco - http://congressoemfoco.uol.com.br
Câmara dos Deputados - http://www2.camara.gov.br/
Senado Federal - http://www.senado.gov.br/
Tribunal Superior Eleitoral - http://www.tse.gov.br
Tribunal de Contas da União (TCU)http://portal2.tcu.gov.br/TCU
Controladoria Geral da União (CGU) - http://www.cgu.gov.br/


Sammis Reachers 
Via  http://www.cidadaniaevangelica.blogspot.com/

segunda-feira, setembro 27, 2010

A História do início da Assembléia de Deus no Brasil - Literatura de Cordel

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Em 2011 será comemorado o Centenário das Assembléias de Deus em nosso país. E a Poesia já se faz presente nas comemorações: o autor João Batista Menezes lançou a pouco tempo o oportuno livro A História do início da Assembléia de Deus no Brasil - Literatura de Cordel . O livro, de 24 páginas e belo acabamento, foi publicado pela Oxigênio Books em parceria com a Arte Editorial.

O livro está à venda no site : http://www.literaturaevangelica.com/historia_brasil_assembleia.html

Leia aqui uma entrevista com o autor.

sexta-feira, setembro 24, 2010

III Prêmio Literário Canon de Poesia

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Inscrições até 30.09.2010

O concurso cultural denominado III Prêmio Literário Canon de Poesia 2010 é promovido pela Canon do Brasil Ind. e Com. Ltda, pessoa jurídica estabelecida na Cidade de São Paulo, inscrita no CNPJ sob o nº 046.266.771/0001-26, pela Fábrica de Livros e pelo Grupo Editorial Scortecci, para autores brasileiros, maiores de 16 anos, residentes no Brasil. 
Tem por objetivo descobrir novos talentos, promover a literatura e difundir a impressão digital de livros no Brasil. Este concurso é exclusivamente de cunho cultural, sem qualquer modalidade de sorte ou pagamento pelos concorrentes, estando aberto à participação de todos que assim o desejarem, sendo promovid o pela empresa de acordo com a Lei n. 5768/71 e Decreto 70.951/72.   


segunda-feira, setembro 20, 2010

Dois poemas de J. F. Aguiar

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Vida seca

Meu Deus me socorre
Com é triste meu vivê
Severino foi embora
Me deixou apadecê
Com uma ruma de menino
Eu não sei o que fazê
O gado está morrendo
Não tem o que cumê
Eu que sou carpideira
Hoje choro mais um fio
Isto corta o coração
É triste o meu destino
Mande água Senhô
É o que mais quero
Um açude bem cheinho
Água de muito inverno
Severino quer vortá
Estou sonhado com este dia
Continuo no mermo lugar
Quero ter uma alegria
Mande água Senhô
Como é triste meu destino
Mande água Senhô
Um açude bem cheinho



Bullying

A palavra do instante
A dor é constante
Atitude agressiva
Um direto ao peito
Um xingamento
Uma risada
A quem não é padrão
Nas escolas, nas estradas
O mais perigoso
Um bullying ferrenho
A aparência física
A raça, a classe social
Narciso só vê o que é igual
Um passar distante
Um gueto, uma gangue
Um olhar aos que nos olham
Um amar aos que nos amam
Um cyberbullying destruidor
Um xingar, um deboche
Uma risada de valentão
A triste humilhação
Um gentil em gentileza
Só com os seus
Um comportar
Adentrou aos templos
Infeliz amizade utilitária
Imundo é o mundo
Sem o amor de Deus

Visite o blog do autor: http://virtudemaior.blogspot.com/

quarta-feira, setembro 15, 2010

Dois poemas de minha autoria

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Uma Rosa para Kierkegaard

Eu trago uma rosa para Kierkegaard

Kierkegaard que não viu Hiroshima

Que, vista,
Explodiria com ela

E deixaria um apócrifo
Contra a América cristã

Eu trago uma rosa em nome de Cristo e
Quero encontrar-te
Senhor Soren
Quero nomear meu filho assim, Soren

Teu semblante triste eu trago do berço,
Quero teu ímpeto libertário
Para denunciar nossas incongruências
Nossos nadas (trans)feitos doutrina,
Adaptação e contentamento

Eu quero teus saltos
Pois tenho asas e um teto
Que me prende de usá-las
(e um mundo a alcançar para Cristo)

Ah, Soren, com o perdão da truculência
Quero dar uma banda
No coro dos contentes
E deitar todos de pernas
Para o ar

-quem sabe, de um
Outro ângulo,
Finalmente não enxergam
Os não alcançados?

Trago uma rosa para ti, para mim
- Para a multidão de nós
e laços -
Oxalá a realize



A.D.D.

Em face à viciosa belicosidade do mundo
(quando respondo mal com mal)
blindo meus poros com lâminas
e sou o primeiro dos mutilados, Senhor,
o 1º dos Andarilhos Despedaçados pelo Desamor


Mas quando venço, quando
tenho flores,
oh, Senhor!
Sou um céu
para 30 precipícios

sábado, setembro 11, 2010

Oração da Mulher segundo o coração de Deus

*


SENHOR, por favor, dá-me de Raquel a arte de fazer-me amar.
Dá-me de Joquebede o espírito de sacrifício e renúncia.
Dá-me de Débora, a solidariedade e o estímulo.
De, Rute dá-me a dedicação e a bondade.
De Ana, dá-me a fé a fibra para cumprir o voto.
Dá-me a astúcia de Mical, para usá-la no bem, não para o mal.
Como Abigail, faz-me mensageira da paz.
Como Ester, que eu seja desinteressada e altruísta.
Como Maria faz-me pura e humilde, e como Isabel,capaz de regozijar-me com o bem alheio.
De Marta, dá-me a disposição para o trabalho material e de Maria, o anseio espiritual.
Como Dorcas, a costureira que eu seja útil ao necessitado.
E como Lídia, a mulher hospedeiram que eu abra a porta ao que chegar cansado.
Como a mulher samaritana, que eu corra a falar da salvação.
SENHOR, por favor, tira de mim se houver :
A vontade de olhar para trás da mulher de Ló,
A preferência por um filho de Rebeca.
O desejo adúltero da mulher de Potifar.
A traição de Dalila.
A trama macabra de Herodias.
De Ti , SENHOR, suplico a paz , a bênção e o perdão.

Autor desconhecido
Via http://rose-brytto.blogspot.com

terça-feira, setembro 07, 2010

CARTA A UM POETA NO CÉU

*
Em 1996, a comunidade evangélica brasileira perdeu o grande poeta, radialista, deputado federal (por dois mandatos) e pastor batista, Gióia Júnior. Estive presente no seu culto fúnebre, e três dias após o seu sepultamento, escrevi esta carta que foi publicada em algumas revistas e jornais evangélicos:


"Caro amigo Gióia Júnior:

Agora que você não está mais entre nós, mas no céu, na região reservada ao descanso dos justos; agora que você usufrui da companhia de todos os grandes poetas de Deus,e com eles espera o grande dia da ressurreição final, só me resta escrever, apressadamente, algumas palavras em homenagem póstuma ao poeta que você foi. Apressadamente, sim, pois sei que em breve também raiará para mim a aurora do Dia Eterno. Aliás, fugaz e velozmente a vida passa para todos nós. Os que acham que terão muito tempo para chorar os seus mortos, brevemente serão chorados também. Muitos partem com os olhos ainda umedecidos das lágrimas que derramavam por alguém que havia partido pouco antes deles.

Nós já vamos pele vale um a um, entoaram aqueles dez cantores reunidos em torno do seu caixão, e sei que você, Gióia, com a imensa sensibilidade de que era dotado, muito se emocionaria se os tivesse ouvido, como eu os ouvi e me emocionei. Mas os seus ouvidos, agora para sempre surdos diante da dimensão de todos os sons terrestres, não mais puderam ouvi-los; nem o seu coração, para sempre paralisado diante de todas as emoções humanas, não mais estremeceu, emocionado.

Você passou, eu passarei, todos nós passaremos, mas a sua poesia ficará. Enquanto o coração de um pai ou de uma mãe bater apreensivo, tarde da noite, diante da demora de um filho ou de uma filha que ainda não voltou para casa, sempre haverá a esperança de que, a qualquer momento, a maçaneta da porta iniciará sua festiva canção do retorno. E todos os pais concordam e continuarão repetindo que:

Não há mais bela música

que o ruído da maçaneta da porta,

quando o meu filho volta para casa.

Volta da rua, da vasta noite,

da madrugada de estranhas vozes,

e o ruído da maçaneta,

e o gemer do trinco,

o bater da porta que novamente se fecha,

o tilintar inconfundível do molho de chaves

são um doce acalanto,

uma suave cantiga de ninar.

Só assim fecho os olhos;

Posso, afinal, dormir e descansar.

(Oração da maçaneta, trecho do poema)

Enquanto houver mulheres preparando a comida para o marido e os filhos, e envelhecendo na frente de fogões, sua poesia será lembrada. E quantas mães já não leram esse trecho do seu poema, achando que você o escreveu inspirado nelas?

Na frente do fogão, enquanto os filhos crescem,

vão sendo modelados pela vida e pelo tempo,

chegam e a beijam na testa,

e ela na frente do fogão,

chegam e dizem um “olá” distante,

e ela na frente do fogão,

chegam e não dizem nada,

e ela na frente do fogão,

porque a chama abraça o fundo da panela

para que o jantar fique pronto,

para que eles matem a fome

e cresçam mais e se afastem dela cada vez mais.

(Mulher na frente do fogão, trecho do poema)

Sua poesia só será esquecida quando Jesus deixar de ser a alegria dos homens. Mas nós sabemos que:

Nesta hora de incerteza,

de cansaço e de agonia;

nesta hora em que, de novo,

a guerra se prenuncia;

neste momento em que o povo

não tem rumo nem tem guia,

ó Jesus, agora e sempre,

Tu és a nossa alegria!

(Jesus, alegria dos homens, trecho do poema)

Quando todos os meninos pobres do mundo receberem o pão que os homens lhe roubaram, sua poesia será esquecida. Porém, no exato momento em que esta carta está sendo escrita, há um menino pobre (aliás, há milhões de meninos pobres) necessitando ouvir suas palavras de solidariedade e incentivo, Gióia:

Menino pobre do meu bairro, grita

para que escutem tua voz tremente,

amargurada, enfraquecida e aflita.

Pelos irmãos que dantes não gritaram,

clama nas ruas angustiosamente:

exige o pão que os homens te roubaram!

(Menino pobre, trecho do soneto)

O poeta grego Homero cantou na Ilíada a guerra entre gregos e troianos e a interferência dos falidos e extintos deuses do Olimpo. O italiano Dante Alighiere desceu ao Inferno nas asas da imaginação e, de lá, essas suas asas o levaram ao Paraíso; mas tudo não passou de uma Divina Comédia. O poeta português Luis Vaz de Camões cantou em Os Lusíadas as grandes rotas de navegação que interferiram no tracejamento do mapa do mundo moderno, e o poeta inglês John Milton, após mergulhar na cegueira absoluta, ditou para suas filhas o poema O Paraíso Perdido, e nele viu a tremenda rebelião de Satanás. E você, Gióia, preferiu cantar em seus poemas a vida e a situação das pessoas humildes, dos pobres, dos injustiçados que se amontoam na condição de desbrigados, famintos, doentes e esquecidos, abandonados ao pé da pirâmide social.

Agora que você está aí tão perto do coração de Deus; agora que você tornou-se um habitante da santa e felicíssima Jerusalém celestial, onde a juventude nunca envelhece, o amor nuca diminui, o contentamento não se interrompe nem a vida jamais se acaba; agora sabemos, Gióia, que você não mais contempla o rosto ensangüentado de Cristo, aquele Rosto sofredor, de olhar parado e enxuto, que você descreveu com tanta sensibilidade no seu poema Ó Rosto ensanguentado! (Leia todos esses maravilhosos poemas e muitos outros no livro Orações do Cotidiano, publicado pela Mundo Cristão).

E a própria morte, que para muitos é motivo de apreensão e medo, você não a temia. E até nos ensinou a não temê-la! Sim, porque para nós, que conhecemos a Cristo, morrer é finalmente alcançar a altíssima paz; é ser recebido por um cortejo de anjos; é ser saudado pelos clarins celestiais; é receber vestes resplandecentes, harpas e coroas de ouro; é nos tornarmos mais altos e mais belos que as estrelas, e passarmos a encher os espaços infinitos com melodias de gratidão e adoração a Deus.

E, para que todos nós aprendamos a não temer a morte, transcreverei aqui, caro poeta, este seu poema sobre a morte – última porta que se abrirá para nós, antes de embarcarmos e subirmos velozmente conduzidos pelo elevador de fogo de Deus, que nos transportará para a cobertura do Céu, com vistas para o infinito (devo esta belíssima metáfora ao meu amigo e irmão em Cristo Nelson Ned, a quem tive a honra de biografar):

Vem, doce morte, eu sei que não és o mistério

do sem fim, o pavor do escuro cemitério,

não és o vulto mau, a sombra horrenda e esguia

do cutelo fatal e da mão muito fria,

cujo afago cruel, implacável, glacial,

arrebata mães e rouba crianças...

E como és diferente!

És um sussurro manso,

um cântico de paz, um hino de descanso.

És o dia esperado em que os filhos da luz

poderão ver, afinal, o rosto de Jesus.

Leva-me pela mão, ó delicada irmã,

ao jardim multicor da Nova Canaã.

Irei como um menino, alegre, num transporte...

Minh’alma te deseja e diz:

“Vem, doce morte!”.

Até breve, poeta!

Jefferson Magno Costa 

Visite o blog do autor:  http://jeffersonmagnocosta.blogspot.com

sexta-feira, setembro 03, 2010

Um poema de Nane Sylvestre

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By Sammis (uso livre)

 Eu E O Tempo...
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Faz tempo que aqui estive...
Tanto tempo que me perco
nas horas, nos minutos, nos segundos... nos ponteiros!
Esse tempo que faz tempo que enxergá-lo não consigo,
mas que, ao mesmo tempo, no dia a dia persigo,
aparece zombeteiro,
parece rir, à espreita, do meu desespero
ao lembrar que faz tanto tempo...
Desde a última vez que o tempo aqui se fez,
já esfriou e choveu; já secou e esquentou; já clareou e escureceu...
Filhos de amigos nasceram e um grande amigo morreu.
Nesse tempo que não senti, que aqui não apareci,
esqueci-me de que o tempo a mim não pertence;
o tempo não é meu;
não é meu o seu traçado, não é minha sua trajetória...
Do tempo, a história - suas horas, seus minutos, seu limite diminuto - está nas mãos de quem o criou,
dAquele que do tempo é o Senhor.
Alguns me questionaram onde estive esse tempo
em que a voz emudeceu.
Onde estive todo esse tempo?
No mesmo lugar do tempo: estive nas mãos de Deus!
*
Visite o blog da autora:  http://umpoucodeazul.blogspot.com/
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