MARAVILHOSA GRAÇA
Pelejo com fé, Deus bendito,
se és minha couraça e broquel.
Não tenho pavor, nem hesito,
perante um Golias cruel.
Se as lutas, porém, qual vergasta,
me imprimem feridas profundas,
ó Deus, tua graça me basta,
e dela tu sempre me inundas.
Ainda que em prantos eu ande
no Vale da Sombra da Morte,
a quem temerei? Tu és Grande,
e amparas meu ser com mão forte.
E, ó Pai, se ao meu lado tu fores,
com quanta alegria eu caminho!
Sim, graças darei vendo as flores,
bem como ao sentir cada espinho.
Na dor, e não só na alegria,
teu servo não foge ou duvida.
Senhor, para quem eu iria?
Tu tens as palavras da vida!
Comigo estarás, quer nos dias
de grande escassez ou de messe.
E em noites tão negras e frias,
quem mais me ilumina e me aquece?
Os ímpios se vão como as ervas
que o vento, ao soprar, cresta e espalha.
Aos justos, porém, tu preservas
ilesos na ardente fornalha.
E eu sei que ao transpor um deserto,
não só quando trilho um jardim,
eu vivo essa graça, decerto,
de ter-te, ó meu Deus, junto a mim!
Não tenho pavor, nem hesito,
perante um Golias cruel.
Se as lutas, porém, qual vergasta,
me imprimem feridas profundas,
ó Deus, tua graça me basta,
e dela tu sempre me inundas.
Ainda que em prantos eu ande
no Vale da Sombra da Morte,
a quem temerei? Tu és Grande,
e amparas meu ser com mão forte.
E, ó Pai, se ao meu lado tu fores,
com quanta alegria eu caminho!
Sim, graças darei vendo as flores,
bem como ao sentir cada espinho.
Na dor, e não só na alegria,
teu servo não foge ou duvida.
Senhor, para quem eu iria?
Tu tens as palavras da vida!
Comigo estarás, quer nos dias
de grande escassez ou de messe.
E em noites tão negras e frias,
quem mais me ilumina e me aquece?
Os ímpios se vão como as ervas
que o vento, ao soprar, cresta e espalha.
Aos justos, porém, tu preservas
ilesos na ardente fornalha.
E eu sei que ao transpor um deserto,
não só quando trilho um jardim,
eu vivo essa graça, decerto,
de ter-te, ó meu Deus, junto a mim!
HOMEM DE DORES
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