A mina da esperança
Termina
A mina da esperança
Quando
a preciosa pedra
Cansa
de esperar
Valiosa
pedra quebra
Poderosa
esperança
De
esperançar...
Mas
o garimpo
Tem
que continuar
Garimpar
esperança
É
dom
É
missão
Mesmo
quando a mina
Parece
terminar.
Carece garimpar...
Dissabor?
Tem
o dissabor
Mas
também
Tem
sabor
E
como tem!!
Tem
que
Saborear
bem
Quando
tem
Pra
se reforçar
Pois
bem, dissabor
Vem!
Vem
que não tem!!!
Um ramo que brota do
toco
(Is
11.1)
...um
ramo que brota de um toco,
Um
broto que surge das raízes...
Um
toco, que de nada parece
Que
não se dá valor
Que
se esquece!
Um
toco apenas
Apenas
um pouco
Mas
dele aparece
Um
broto
Um
broto novo
Renovo!
De
novo há esperança!
De
novo há vida!
Um
broto que surge das raízes
Das
raízes da humildade
Das
raízes da simplicidade
Fidelidade
de Deus
É
Deus que vem
E
vem qual ramo
Que
brota de um toco
Qual
broto que surge
Entre
as raízes...
Brotos...
Tocos...
Muitos
tocos nunca brotam.
Muitos,
quando brotam,
Têm
seus brotos esmagados
Pisados,
aniquilados:
Crianças
abandonadas sem colo, sem pão
Pessoas
portadoras de deficiência sem amparo, sem amor,
Pessoas
idosas sem carinho, sem companhia,
Doentes
sem socorro,
Pessoas
desesperadas, sozinhas
Estas,
em especial,
deixadas
de lado nos festejos de Natal.
O
ramo que brota de um toco
Brotou
para a humanidade toda viver.
O
broto que surge das raízes
Surgiu
para todo ser
Encarar a cruz de Jesus
Olhar
para a cruz
É
ter que reconhecer
Que
ela tudo tem a ver
Comigo
E
contigo
Encarar
a cruz
É
ter que perceber
Que
ela tem algo a dizer
Para
mim
Para
ti
Para
nós, enfim.
E
vivenciar a cruz
É
crer
Que
o crucificado morre
Ao
meu lado
Ao
teu lado
Ao
nosso lado
Para
que ele possa viver
Ao
meu lado
Ao
teu lado
Ao
nosso lado
Ressuscitado!
(in
A
Vida em Poesia, pág. 52)
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