Olhos para ver
Aprender a andar devagar
/tempo para divagar/
Ser conduzida na
exuberância da vida:
Olhar fresco.
Botão ainda fechado:
No deslumbrar, estonteado.
Com espírito inflamado,
Dançando como uma flâmula
A anunciar...
O Teu Reino.
O VOLITAR GRACIOSO
Sabe aquele lenço bonito?
Aquele que usavas em teu
cabelo?
Em tua juventude,
protegias teus finos fios de ouro e caracol
Dos intensos raios de sol;
Daquele lugar sertanejo.
Lembra-te que sorrias com
animação
Acompanhando-te a alegria,
O riso,
O deslumbre no coração?
Usa este lenço agora!
Ainda é hora!
Estampa de flores,
Rosas
e gotas púrpuras a escorrer...
Traze-o envolta do
pescoço, talvez...
Deixa-nos ver teus cachos
com nitidez!
Deixa que a transparência
traga clareza,
Exatidão;
Perdão ao coração!
Deixa-o esvoaçar ao Sopro
Criador
Deixa para trás toda consternação!
Lembra de tua remissão...
O indulto aplaca a dor,
Nutre o coração;
Alegra o viver.
VOTO DE OBEDIÊNCIA
Em um reino longínquo
Nasceu um grande guerreiro
Esbelto, forte, corajoso.
Cortês; um verdadeiro cavalheiro!
Dizem que viveu tantos
anos que não se pôde contar
O amor e a fidelidade
Eram usados como colar
Em todos os reinos
vizinhos
Falava-se em seu bom nome
Era valoroso aos olhos de
Deus e amigo de todo homem
Dizem que o segredo era
uma carta que ele lia a todo momento
“Filho meu, não te
esqueças do meu ensino e o teu coração guarde os meus mandamentos”.
HOSHANA
Em elevo, meu peito
aberto,
Reverente vem transbordar
Aos teus olhos sempre
atentos,
Minha alma tenta grafar
O que a Filologia não
comporta;
Solene Locução.
Em ardor e fulgente flama,
Meu espírito a ti clama
Em um impulso avassalador.
É alma insistente,
No âmago ardente
Invocando ao seu Senhor.
O Espírito recolhe
Da alma inculta o odor
Derramando óleo suave
Aos pés do Salvador.
No Reino de Alma
Humana...
Como o deslumbramento de
olhos tenros diante de uma alvorada,
As palavras trombeteiam ao
descrever as belezas de Alma Humana.
O solo, na quase
totalidade, ávido por sementes e mãos diligentes,
Habilidosas, bondosas e
cuidadosas que não temam recuperar alguns pântanos,
Bem como escavar riquezas
engrunhadas em veio encoberto.
Fluem rios em tons
escuros, cujas águas podem curar e fortalecer quem as bebe com elegância e
reverência,
Ou desnudar,
O que a oferece
indignamente.
Em sua Urbe, produtiva,
dinâmica e admirável,
A contemplação é...
Consuetudinária!
PHILOSOPHIA e seus filhos:
PHILEN, PHILOS e SOPHIS possuem abundância de recursos em suas bibliotecas...
Lá, de forma esplêndida,
O próprio LOGOS,
O VERBO ETERNO
“tabernacula” entre os homens;
Ó quão bem aventurada és,
Alma humana!
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