Mateus vinte e quatro
Após
Jesus Cristo
explicitar os
pecados dos fariseus
e a profecia
de Jerusalém,
Ele
foi para o
monte das Oliveiras.
Chegaram os
Seus discípulos
e perguntaram-Lhe:
“Quando
nos
acontecerá
a tua vinda
e a consumação
de todas as coisas?”
“Sejam
prudentes,
ninguém vos engane.
Virão muitos cristos,
isto é, mentirosos
que dizem ser eu
–
pois, quando eu vir,
não serão
necessárias
apresentações.
Todos verão e saberão.
Aqueles
enganarão
muitas pessoas.
Guerras entre
nações e reinos
(ainda não é o fim)
acontecerão,
juntamente a
fome e terremotos,
mas isto é somente
o princípio das dores.
Ainda,
surgirão
falsos profetas
com vis doutrinas
e outra vez
a muitos iludirão.
Neste
tempo,
o ódio do mundo
por todos os Meus
mostrar-se-á
forte e rude.
Todas
as nações
procurarão
vossa matança
por causa
do Meu nome.
Haverá
escândalo,
traição
e amargor
uns para os outros.
Na
multiplicação
da iniquidade,
o amor de
quase todos
se esfriará.
Todavia,
todo aquele
que perseverar
até o fim
será salvo.
O
evangelho
do reino
por todo o mundo
será pregado,
para testemunho
para
todos
os povos.
Então, virá o fim.
Minha noiva já
não mais sofrerá.”
Proclamemos
para todos!
Jesus está voltando!
Falemos de Cristo
pra que Ele venha.
Alvo
À
procura de Deus
Afirmou
certo homem “Preciso estar com Deus”
e, perguntando a todos que encontrava,
diversas respostas ouvia.
Um
dizia “Está Deus nos lugares altos, distantes
e inacessíveis”, outro falava “Está na minha igreja
e somente nela, venha nos visitar, segue a gente
no Instagram ;)”. Ouviu também “Deus não é, apenas
se sente e no fazer coisas boas Ele se faz em você”
e não pode deixar de escutar “deus não existe”.
Como
não sabia o que fazer – por isso perguntou –
decidiu de tudo experimentar para encontrar Deus.
Ao
que disse “deus não existe”, não deu ouvidos,
pois queria, mais que tudo, encontrar Deus.
Decidiu
seguir o conselho dos atos bondosos,
da energia positiva, do passaporte da bondade
para o céu. Enquanto fazia voluntariado em países
de terceiro mundo, alimentando pobres e ajudando
no ensino de crianças carentes, percebeu que uma
falsa espiritualidade, baseada em vanglória,
aos poucos o convencia de que ele era bom
o suficiente para conseguir um espaço no pós-vida.
Percebeu também que havia esquecido do Deus
que procurava, já que tinha criado seu próprio deus
dentro de si. Triste, voltou para casa.
Lembrou-se
do convite moderno e despojado
daquela igreja que pregava ser a única habitação
de Deus na terra. “Deus só pode estar lá”, pensou.
No primeiro e último culto que esteve, percebeu
que Deus não estava ali também. O ego de todos
era afagado com músicas centradas na necessidade
de Deus precisar deles e não o contrário. Depois
veio uma palestra motivacional afirmando ainda mais
a sensação de bem-estar, na manipulação dos sentidos
para que, novamente, uma falsa espiritualidade houvesse.
Por
último, deu chance à quietude e, na meditação
e na transcendência do espírito, no alto das montanhas
e na reclusão social, esperou Deus aparecer.
Mas ele encontrou seu espírito vazio.
Deus não estava nos lugares altos e quietos,
nas igrejas movimentadas e bem-quistas,
no fazer o bem.
Entristecido
por não encontrar Deus pelos próprios meios,
por conselhos humanos, retirou-se e em casa, ficou só.
Ali, em secreto, procurou Deus em espírito contrito,
arrependido. Então Deus, em secreto e espírito, Se mostrou e,
através de Sua palavra, deu direção ao homem que o procurava.
Amor
e ensino
Ruge,
outra vez, a gana atroz
Ruge,
outra vez, a gana atroz
deste mudar só por mudar,
o novo quer, falta de ar,
é contumaz e faze a sós.
O
que virá e o que já foi
na mesma página se encontram,
o coração afoito amparam,
se lembra qual ardor diz oi.
Contrapõe,
pois, o grito íntimo
‘inda mais forte do seu peito,
o espelho fita e nos céus feito
o
mais singelo dentre os ínfimos,
ou, pelo menos, pensa ser.
De Deus preciso no meu ser.
Visite o site do autor, e leia dezenas de outros poemas: https://cristaoepoeta.wordpress.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário