domingo, março 11, 2007

Um poema de J. T. Parreira

TALMUDE

Os leitores do Talmude
desenrolam seus longos braços

Seus olhos usados repetem portas
palavras fechadas
cada silêncio alude
a um mistério

Os leitores do Talmude
param o Sábado
nas suas tarefas, param
o livro, a sua língua
pousa cansada.

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