Redenção
Não despreze meu arrependimento
Ó meu Deus, pois o quão
Contrito está meu coração cujas lágrimas
Do meu âmago
Alcançaram o íntimo de meus desfalecimentos.
Não despreze, ó Senhor, este pranto tão profundo
Como inferno, e tão alto
Como as nuvens quando despejam o orvalho de sua graça.
Não despreze meu Deus,
As dobras destes joelhos comprazentes e tão fracos.
Purificai a minha alma, pois está quebrantada.
Eu venci o meu orgulho,
E me humilhei diante de ti, pois tua graça e teu perdão
Quero receber...
Ó Senhor, renova o meu espírito e apaga as minhas transgressões.
Escorrei, ó lágrimas minhas, e ide aos pés do Senhor!
Despejai, ó coração meu,
Pois de contrição te derretestes. Rejubilai, ó lábios meus,
A entoar louvores ao Senhor.
Dobrai, ó joelhos meus, porque digno é o Cordeiro de Deus!
Acolhe-me e lava-me, e que eu venha a anunciar teu Reino.
Restaura-me em tua Graça
E segundo a tua vontade purifica a minha alma;
Ó Deus que me salva
Da morte, não rejeites meu coração quebrantado...
Lamento
Pendurei a minha lira no braço das árvores, e chorando, não canto nem danço, pois lamento o fel amargo do meu coração triste, tão triste...
Embora em meus dias tenha eu pouco contentamento, e a flor da amendoeira perecer; embora o Espírito voluntário esteja comigo, tenho tombada a coroa da minha cabeça sobre a praça onde caíram os jovens da nossa geração.
O quão solitário andamos, pelas calçadas das ruas com essa angústia que nos faz render-se à aflição. Afastou-se a paz da nossa alma, pois sabemos o quanto se escureceu a nossa canção, cujas solenes notas se converteram em lamentações e cansaços.
Sinto saudades do Senhor... Sinto saudades do Senhor...
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Um comentário:
Muito grato, amigo Sammis!
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