sexta-feira, junho 29, 2007

Dois poemas de Glicério Montes

LIVRE COMO AS AVES

Quando me remiste, me tornaste, ó Deus fiel,
livre como as aves que revoam pelo céu.
Tudo o que preciso, basta apenas eu clamar.
Nutres as gaivotas que voejam sobre o mar.

Senhor, como eu amo a tua Lei!
Mas sou fraco, ó Deus bendito, me valei!

E um dia, então,
a imensidão
do céu azul eu vou transpor;
e, nesse lar
tão singular,
então verei meu Redentor.

Não quero, enfim,
só para mim
a doce paz que há no meu ser.
Vou partilhar
o amor sem-par
que me conforta e faz vencer.


NÃO TEMAS

Não temas a força do vento,
tampouco essas ondas tamanhas.
Deus diz: eu te guardo e sustento;
tem fé, que ela move montanhas.

Crê, pois, que a resposta não tarda.
Deus nunca deixou de te amar.
A fé como um grão de mostarda
transplanta amoreiras no mar.

Não chores, Deus diz com carinho,
que em mim tens abrigo e esperança.
Jamais vou deixar-te sozinho!
Vem, deita em meu colo, e descansa!

Para ler outros poemas deste autor, [CLIQUE AQUI].

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