quinta-feira, outubro 27, 2011

Um poema de Felipe Prates





Sobre rios e adoradores
“Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche;ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr.”
Eclesiastes 1:7
Os rios correm para o MAR …
Caudalosos por verdes campos e lindas flores,
Mas com caminhos nem sempre aplainados.
Às vezes espremidos entre paredes gigantes;
Às vezes c o r t a d o s,
feridos em pedras,
suas águas falam ainda mais ALTO.
Às vezes tragados,
somem sozinhos,
para trilhar suas cavernas escuras.
Os rios … correm para o MAR …
Às vezes assolados
por um calor impiedoso,
quase chegam a minguar.
Às vezes cansados
por fardos,
detritos pesados que turvam suas águas.
Às vezes detidos,
prisioneiros aflitos,
represados procuram,
uma trinca pequena por onde passar.
Os rios correm para o MAR …
É preciso ser rio para entender
Tanto anseio para no MAR desaparecer.
Adoradores … às vezes são como rios …
Das quedas tiram força,
Da pressão tomam impulso,
As paredes apressam seu passo para o MAR.
Quando encontram pedras, suas vidas adoram mais alto;
Tragados, anunciam vida nas entranhas da sombra da morte;
Cansados e ainda minguados, tornarão a viver.
Se a prisão não ruir, se a represa não trincar,
A “Presença da Nuvem” os fará transbordar
Porque a VOZ DAS MUITAS ÁGUAS não cessa de por eles chamar.
Rios procuram o mar,
DEUS encontra Seus adoradores.
O mar não se enche dos rios,
Mas DEUS, de vida enche os Seus
Que “para ELE tornarão a correr.”
Adoradores trincados, quebrados, derramados,
Adoradores podem dizer
Que prazer é esse: encontrar o MAR !
Correrem juntos para misturar suas águas às águas do MAR,
Para misturar suas vidas com a Daquele que os faz transbordar: JESUS.
Fonte: http://www.gideoes24h.com

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