quarta-feira, outubro 10, 2007

Dois poemas de Glicério Montes


TEU PERDÃO

Nesta vida, o comodismo
representa um grande abismo.
Eu sei disso, meu Senhor.
Mas, contrito, enfim, me humilho.
És meu Pai; eu sou teu filho.
Oh, me livra, por favor!

As marés tempestuosas
nada têm do mar de rosas
que avistei num sonho lindo,
pois aos poucos, aos pedaços,
resumida a mil fracasssos,
minha vida vai ruindo.

Eis o preço, não me iludo,
de não ter levado tudo
ao Senhor em oração.
Hoje vejo tudo claro.
Sim, e além do teu amparo,
também quero o teu perdão.


O MUNDO JAMAIS FOI O MESMO

Em tempos distantes, um jovem
pregava aos judeus
mensagens que ainda comovem
e levam milhões a Deus.
Às praias, aos montes e vales,
muitos iam lhe rogar:
Queremos, Senhor, que nos fales
desse amor sem-par!
E tantos que andavam a esmo,
desde então ele conduz.
O mundo jamais foi o mesmo
depois de Jesus.

Um dia, mandaram prendê-lo
em Jerusalém,
e os guardas foram com zelo
cumprir seu dever, porém,
voltaram sem ele, dizendo:
Nunca alguém falou assim,
de um jeito tão lindo, tremendo
e tão meigo, enfim!
Ninguém tem amor tão profundo
como o desse galileu.
Palavras tão sábias o mundo
jamais conheceu.

Para ler outros poemas deste autor, [CLIQUE AQUI].

Um comentário:

Márcio Melânia disse...

Paz e Graça.

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