terça-feira, março 11, 2008
Dois poemas de J. T. Parreira
Do Paraíso para nenhuma direcção
Do Paraíso para nenhuma direcção
sem casa
traziam nos olhos
as árvores do Éden
Uma saudade do disco lunar
que é a seda da noite
e a derme marítima
que fica de olhar o mar
e o coração húmido das lágrimas
e uma tristeza aquosa
ao fundo dos olhos na água
das origens, ancestral.
Porta Larga
Chamam-nos, e vão
Há risos atraindo a entrada
depois o silêncio começa
a pesar nos lábios
Há biliões que empurram biliões
de olhos para caberem
biliões de olhos que não têm saída
Chamam-nos, e vão
buscando na dúvida uma luz
por baixo das sombras da estrada.
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Um comentário:
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