terça-feira, julho 31, 2007
Dois poemas do pastor Décio Moraes
Poemas de Décio Moraes
Do livro Explosões do Coração
Me Alegro
Me alegro nesta noite pela tristeza que por vezes me invade a alma, me tirando até mesmo a calma.
Me alegro ao sentir-me útil ao meu semelhante quando isto percebo ao fixar o seu semblante radiante.
Me alegro ao ver minha querida igreja, meus parentes, irmãos e amigos, todos queridos, juntos, no mesmo lugar reunidos.
Me alegro ao perceber que nada sou mas que em meio ao nada, Deus age, realiza, faz. Isto me dá paz.
Me alegro pelo tempo, tempo que me tem dado o Senhor, tempo de viver, e para viver. Tempo para sofrer,
Tempo para crescer, tempo para ser.
Me alegro por ter descoberto a fé e mais ainda por ter sido
Descoberto por Deus, o meu Senhor, o Soberano Criador!
Me alegro com a alegria do outro que me contagia
Inundando o meu ser. Ah!
Como é bom ver a alegria do meu próximo!
Como isso me faz bem!
Me alegro com o sucesso alheio, a ele não fico alheio,
Com ele me agiganto, ao ver que de alguma forma
Contribui para o meu sucesso.
Me entristeço em ser um ser pecador. Confesso com muito dissabor, pois com isso sofro, mas, logo me alegro porque Deus ama o pecador. Logo, Ele também me ama!
Me alegro por você, sofro e choro por você,
Porque você é o centro das atenções de Deus
E nesta noite você está aqui. Por isso me alegro!
Mestre!
(Rm 5:1-5)
Como é bom ter um Mestre como o Senhor Jesus!
Um Mestre que nos justifica, nos torna justos diante de Deus.
Mestre que nos dá paz – aquela que excede todo
o entendimento, em todo e qualquer momento.
Mestre que nos dá acesso à graça de Deus,
que passa a dominar a nossa vida.
O Mestre que nos firma,
e é a nossa própria esperança.
O Mestre que nos possibilita aprender
com as nossas próprias tribulações,
nos ensinando que por meio delas algo positivo
dentro de nós acontece, é produzido: a perseverança.
O Mestre que transforma o ruim em algo sempre bom,
benéfico, e muito mais do que podemos pensar ou imaginar.
Assim é o Mestre:
não satisfeito com o produto da tribulação
ele gera a experiência, e desta a esperança.
É o Mestre dos mestres, o Senhor Jesus, a minha, a sua, a nossa luz!
Ele é a verdadeira esperança que não confunde,
pelo contrário, infunde sempre no nosso coração
um plus, um algo mais...
Ele, o nosso Mestre, é a demonstração
viva e inequívoca de que o amor de Deus
é derramado em nosso coração.
O objetivo desse derramar é fazer com que estejamos repletos
de amor, transmitindo-o com emoção.
Ó bendito Mestre e Senhor,
Tu és o próprio Deus de Amor!
quinta-feira, julho 26, 2007
Três poemas de Samuel Pinheiro
POEMA-FELICIDADE
A
Felicidade
Das mãos
Que nos seus calos provam
O mel e o açúcar dos frutos.
O suor
É uma mesa de sol-
Nas mãos
Que são piores que bofetadas
Na face metálica da fome
Nada as detém
No Caminho.
São um arco de Sangue
Arremessando espigas de trigo
Para dentro da fome.
São o caixão da fome.
Correm pelos valados da tristeza
Soltando trinados de sal.
Pulam as muralhas
Mais inexpugnáveis
E as paredes
Mais bem caiadas
As mãos
Que são abelhas
Trabalhando no silêncio o seu mel.
As mãos
Barradas de Fogo.
Os calos e as cicatrizes
São a formosura das mãos guerreiras
Que se gastam
Gastando a fome e o frio.
Construindo
O poema vivo
De ser Felicidade.
Servo de Deus!
Operário da Felicidade!
Poema
antes
que seja tarde
vamos plantar as nossas mãos
nas enxadas e no trigo
plantar as enxadas e o trigo
nas nossas mãos.
nunca mais
ficar sitiados pelas muralhas da tristeza.
antes partir
contra cada monstro
vestidos de Lume.
este é o júbilo
que se colhe
da vitória.
o júbilo
que da batalha
se colhe do Sangue de Cristo.
nunca mais
desistir
virar as costas.
desistir é perder.
desistir é morrer.
não importa
que os fantasmas retesem as suas garras
e os lobos uivem pelas redondezas.
podem mesmo
dar asas às pedras.
o justo
confia na Arma de Sangue
que tem na mão.
Poema
não se arrependem
não se arrependerão
os que investem as suas mãos
na Luz
sábado, julho 21, 2007
Dois poemas de J. T. Parreira
VOZ DO QUE CLAMA NO DESERTO
Era como a voz de uma pessoa que passava
como se nunca tivesse
sido
outra coisa senão voz
Nos diferentes lugares
como se
voasse, não exercia
o peso do seu corpo
Deixava a sua voz
apenas
à roda do silêncio
não era como toda a gente
nada
impunha, senão a sua voz
como se não tivesse nada.
Uma longa água
fresca nos
ouvidos.
20/6/2007
Lição de Música
Mas quando David enviava os sons da harpa
para os céus, a harpa seduzida
pelos seus dedos, um sorriso
assomava aos olhos de Saul.
Os olhos baixavam ao coração sanguíneo
via dentro de si o tranquilo
rio que a música fazia, como
água que traz o cheiro dos jardins.
Ao mesmo tempo que as pombas
voavam das cordas
assim velava a harpa de David.
www.papeisnagaveta.blogspot.com.
terça-feira, julho 17, 2007
Dois poemas de Helder Duarte
MESSIAS
Fica sabendo,
Oh Israel!
E entende,
Tu Ismael.
Ouve tu, terra,
Universo e potestades.
Também tu paz; e guerra.
E vós do Ser realidades.
Jesus está vivo,
Virá e reinará...
Sobre vós, em pleno domínio.
É o Messias.
Que deu e dará
Cumprimento às eternas profecias!
MAIS PERTO
Desejo estar contigo,
Não tanto quanto agora estou!
Mas mais perto, meu amigo,
Quero estar, ainda que para ti vou!
O que eu queria, era já ir,
Pois, neste mundo, difícil é estar.
Por mim falo, neste ser existir!
Quem me dera, para ti Deus voar!
Mas enquanto aqui estou,
Fica sempre perto,
Por quanto teu santo sou!
Te amo tanto, tanto, tanto!
Mais que meu eu todo,
E ainda mais que tudo!
In: www.emjesus.com.br.
Um poema de Mary Schultze
Não desista!
Quando as coisas parecem muito erradas
e nossa estrada tem subidas íngremes;
quando o dinheiro acaba e nossas dívidas
se apresentam de fato exageradas,
em vez de sorrisos e baladas
suspiros vêm nosso âmago ferir.
A vida rodopia, é bailarina
tentando os pecadores entreter.
E mesmo vencedores, muitas vezes
temos dias sem luz, só com neblina.
E nesses dias precisamos crer,
pois com firme esperança em nosso Deus
devemos a tristeza combater.
Se quase desmaiando de fraqueza
conseguirmos a taça da vitória
e se chegar a noite derramando
seu negro manto sobre os perdedores,
eles descobrem que bem perto estavam
da coroa dos grandes vencedores.
O sucesso é fracasso, quando usado
de um modo que resulta em muitas dores
sobre os que se rebelam contra Deus.
Eu, quando vejo nuvens prateadas,
bem perto delas chego a me sentir.
Por isso mesmo é que jamais desisto,
pois quão mais dura a trilha me surgir,
confiarei em Deus, em Jesus Cristo!
Paráfrase do Poema “Don’t Quit”
Autor desconhecido
Quando as coisas parecem muito erradas
e nossa estrada tem subidas íngremes;
quando o dinheiro acaba e nossas dívidas
se apresentam de fato exageradas,
em vez de sorrisos e baladas
suspiros vêm nosso âmago ferir.
A vida rodopia, é bailarina
tentando os pecadores entreter.
E mesmo vencedores, muitas vezes
temos dias sem luz, só com neblina.
E nesses dias precisamos crer,
pois com firme esperança em nosso Deus
devemos a tristeza combater.
Se quase desmaiando de fraqueza
conseguirmos a taça da vitória
e se chegar a noite derramando
seu negro manto sobre os perdedores,
eles descobrem que bem perto estavam
da coroa dos grandes vencedores.
O sucesso é fracasso, quando usado
de um modo que resulta em muitas dores
sobre os que se rebelam contra Deus.
Eu, quando vejo nuvens prateadas,
bem perto delas chego a me sentir.
Por isso mesmo é que jamais desisto,
pois quão mais dura a trilha me surgir,
confiarei em Deus, em Jesus Cristo!
Paráfrase do Poema “Don’t Quit”
Autor desconhecido
sexta-feira, julho 13, 2007
Ensaio biográfico: José Britto Barros
Amados, leiam um breve ensaio biográfico sobre a vida e a obra do grande poeta e pastor batista, José Britto Barros (de quem já publicamos poemas aqui no blog). O texto foi escrito pelo pesquisador, poeta e escritor Filemon F. Martins. Para acessar, [CLIQUE AQUI].
Marcadores:
Ensaios Biográficos,
Filemon Francisco Martins,
José Britto Barros
Um poema de William Cowper
Fundo, em minas imensuráveis
De habilidade que nunca falha,
Ele (Deus) entesoura seus desígnios brilhantes
E opera sua vontade soberana
Não julgue o Senhor com débil entendimento,
Mas confie nele para sua graça.
Por trás de uma providência carrancuda,
Ele oculta uma face sorridente.
Seus propósitos amadurecerão rapidamente,
Descendando-se a cada hora;
O botão pode ter um gosto amargo,
mas a flor será doce.
A incredulidade cega certamente errará,
E esquadrinha sua obra em vão:
Deus é seu próprio intérprete,
E Ele o tornará claro.
In: O sorriso escondido de Deus: O fruto da aflição na vida de John Bunyan, William Cowper e David Brainerd. John Piper, Shedd Publicações, 2002.
domingo, julho 08, 2007
Um poema de Tiago Chiavegatti
Visitação
Chegou suave com asas de borboleta
sem movimentar o ar
bailando leve em piruetas
como se quisesse me mostrar
que sem meu fardo tão pesado
podia ser livre que nem passarinho
beber néctar que nem beija-flor
e ficar me equilibrando na brisa
e voar
igual borboleta
E eu quis mas não pude
porque era escravo do chão
sepultado em minha cova de pedra caiada
Sobre mim havia uma pedra
tinha uma pedra sobre mim
tinha uma pedra
selando a minha cova
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão remoçadas
capazes de enxergar
quem tirou a pedra
foi Cristo.
Para visitar a página do autor [CLIQUE AQUI].
Chegou suave com asas de borboleta
sem movimentar o ar
bailando leve em piruetas
como se quisesse me mostrar
que sem meu fardo tão pesado
podia ser livre que nem passarinho
beber néctar que nem beija-flor
e ficar me equilibrando na brisa
e voar
igual borboleta
E eu quis mas não pude
porque era escravo do chão
sepultado em minha cova de pedra caiada
Sobre mim havia uma pedra
tinha uma pedra sobre mim
tinha uma pedra
selando a minha cova
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão remoçadas
capazes de enxergar
quem tirou a pedra
foi Cristo.
Para visitar a página do autor [CLIQUE AQUI].
quarta-feira, julho 04, 2007
Um poeminha de minha autoria, e uma foto
Um poema de Allen Porto
ETERNIDADE
Caminhar
rumo ao inimaginável,
perseguir o invisível
na certeza de que o amanhã
durará para sempre
Investir o presente
na certeza
da visão mais perfeita
tão clara,
tão forte,
tão viva.
Entregar-se ao incompreensível,
ir do medo à segurança,
da dor à alegria,
do choro ao riso,
da miséria à glória
Tocar o intangível
e ver que a plenitude chegou.
Desejar cada vez mais
a presença marcante
de Quem me fez chegar lá.
Finalmente observar a história
de um modo completo,
percebendo os elos dolorosos
necessários para minha jornada
Humilhar-me reconhecendo o favor,
ver-me incapaz e indigno,
escondido sob o sinal da vergonha
que me fez livre
Contemplar o trono e a multidão,
ouvir as vozes,
experimentar a sensação
e derramar minha alma
neste momento sem fim.
Fonte:www.allenporto.blogspot.com.
Caminhar
rumo ao inimaginável,
perseguir o invisível
na certeza de que o amanhã
durará para sempre
Investir o presente
na certeza
da visão mais perfeita
tão clara,
tão forte,
tão viva.
Entregar-se ao incompreensível,
ir do medo à segurança,
da dor à alegria,
do choro ao riso,
da miséria à glória
Tocar o intangível
e ver que a plenitude chegou.
Desejar cada vez mais
a presença marcante
de Quem me fez chegar lá.
Finalmente observar a história
de um modo completo,
percebendo os elos dolorosos
necessários para minha jornada
Humilhar-me reconhecendo o favor,
ver-me incapaz e indigno,
escondido sob o sinal da vergonha
que me fez livre
Contemplar o trono e a multidão,
ouvir as vozes,
experimentar a sensação
e derramar minha alma
neste momento sem fim.
Fonte:www.allenporto.blogspot.com.
Assinar:
Postagens (Atom)