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segunda-feira, janeiro 13, 2025

POESIA EM 1.000 CITAÇÕES, uma antologia que você vai querer em sua estante

 

Além de poeta, esse mal menor, tenho, há quase duas décadas, sido editor de poesia. Ao longo do tempo, vez por outra fui indagado por curiosos e também poetas, sejam iniciados, iniciantes e outros que, poetas em potência, sequer deram o primeiro verso, mas, temerosos, soltavam questionamentos em busca de rumos e indicações que lhes permitissem o ingresso nessa Pasárgada Total que é a Poesia:

O que é a poesia? O poema? E o poeta?

Um dos motes para a realização desta antologia de citações é este: Ofertar, num golpe único, algumas das melhores definições e reflexões sobre o que é a poesia e o poema, o poeta e o fazer poético. Assim poetas, o almirantado, mas também marujos vários – críticos, filósofos, santos e bundalelês – aqui estão vaticinando suas assertivas, algumas delas realmente extraordinárias, é preciso dizer. E ainda descemos aos últimos porões do léxico: São 17 os dicionários consultados pelo verbete poesia.

Esta obra, única em seu teor e volume em nossa língua, é na verdade uma edição revista e bastante ampliada (duplicada!) do e-book gratuito Poesia em 500 Citações, que publiquei em 2018.

Após trinta antologias poéticas de maior ou menor calado, chegamos a uma (meta)antologia em prosa sobre a poesia em si, em dó, em lá de bem dalém do Bojador...

Gosto de definições, e vez que vez redigo lá as minhas. Uma das diletas assevera: O livro é um barco que te ensina a nadar.

Não sei ou não tenho coragem de dizer que se possa suscitar assim um poeta ex nihilo; no entanto, espero que esta obra, qual barco pedagogo, possa, lançando-os ao mar, despertar poetas em potência, assim como alimentar o ativo, em versos e vivências, para um olhar ainda mais acurado sobre o esplendor de todas as coisas, esplendor de cujo jogo de presença/ausência a poesia é espelho e refém.

Bem-vindo a bordo da nau incendiada, marujo. Queime seus pés no tombadilho ardente, produza ar quente para insu-flar o que restam das velas e o que você tenha de asas. E que você encontre, ao tombar o horizonte, aquilo que busca.

Disponível em formato impresso na Uiclap, AQUI.

Disponível em formato e-book na Amazon, AQUI.


quarta-feira, fevereiro 15, 2023

Eu, A Poesia, poema de Ruth Vianna

 


Eu, a poesia

 

Eu, A Poesia!

Ruth P. Vianna

Quando Nasci?

Não Sei.

Nisso Eu Jamais Pensei.

Acho Que Foi No Momento Da Criação,

No Imenso Vazio Daquela Escuridão,

Que Eu Ali Surgi.

Como Sou?

Tenho Todos Os Estilos E Formas.

Deixo Você Me Descobrir, Me Sentir.

Assim Eu Sou!

Se Tenho Cor?

Sim! Posso Ter Todas!

Mas, Às Vezes, Sou Tão Transparente,

Que Até Mesmo No Verso Mais Eloquente

Chego A Ser Incolor.

De Onde Eu Sou?

Sou Do Infinito!...

Desse Universo Imenso, Tão Bonito!

Não Tenho Fronteiras, Nem Bandeiras.

Assim Eu Sou!

A Quem Pertenço?

A Você, Que Me Lê E Com A Alma Me Vê;

Que Me Faz Virar Canção E Também Oração.

A Você, Que Me Cria,

E Com Rima Ou Sem Rima

Faz De Mim Fantasia...

A Você, Que Transforma Meus Versos Em Perdão;

Às Vezes Me Usa, Ou Me Desenha Na Amplidão!...

Assim Eu Sou!

No Vaivém Das Ondas E No Brilho Das Estrelas,

Você Me Vê.

No Fiel Da Balança E No Sorriso Da Criança,

Você Me Vê.

No Pássaro Que Brinca Em Seu Ninho,

Ou Num Simples Gesto De Carinho,

Você Me Vê.

Nas Águas Cristalinas De Uma Fonte,

E Até No Azul Que Se Perde No Horizonte,

Você Me Vê.

Nas Lágrimas Que Jorram Sempre Mais

Nessa Busca Contínua Pela Paz,

Você Me Vê.

Nos Campos De Batalha, Na Bomba Que Nos Cala;

Ou, Quem Sabe, Naquele Sonho Que O Embala,

Você Me Vê.

Assim Eu Sou!

Vivo Na Terra, Nas Estrelas, No Mar,

No Balé Do Beija-Flor, Na Essência Do Amor.

Sou Lazer, Sou Prazer! Sou Noite E Sou Dia.

Sou Vida Colorida Que Desliza... E A Alma Eterniza.

Sou A Vitória, A Glória, A Confiança, A Esperança.

Sou Correnteza E Calmaria. Sou Tristeza E Alegria.

Sou Eu, A Poesia! Sou eu, a Poesia!


sexta-feira, setembro 06, 2019

PRECE DO ESCRITOR - Maria Thereza Cavalheiro



PRECE DO ESCRITOR

MARIA THEREZA CAVALHEIRO

Permiti, Senhor, que a rosa do idealismo
não pereça, jamais, em minhas mãos;
iluminai-me, Senhor, para que minha palavra
seja, agora e sempre, a Vossa Lei;
perdoai-me, Senhor, como perdoastes
a Vosso Filho dileto,
pelos momentos de fraqueza e receio,
de mudas apreensões,
que Ele próprio um dia teve,
ao pedir a Vós no Monte das Oliveiras;
lembrai-me, Senhor, de que meu auditório
é limitado pelo tempo,
pois não são muitos aqueles
cuja obra transcende gerações;
fazei, Senhor, com que eu tenha coragem
para enfrentar a derrota,
e humildade para aceitar a vitória,
pois uma e outra são da própria vida;
ajudai-me, Senhor, nos fracassos,
para que possa erguer-me e continuar a luta,
pois as quedas me são dadas por Vós,
para provar-me; concedei, Senhor, que nos triunfos
não me deixe tomar pela vaidade,
pois os êxitos me são dados por Vós,
para servir-Vos;
levai-me, Senhor e Mestre,
a não trair meu Destino,
pois menos que uma gota d'água sou
perante Vossa imensidão,
mas forte ao mesmo tempo
por ser uma partícula de Vós!
 Amém.

domingo, dezembro 02, 2018

500 Citações sobre a Poesia e o Poema, o Poeta e o Fazer Poético, em livro gratuito



   Além de poeta, esse mal menor, tenho há mais de uma década sido editor de poesia. Ao longo do tempo, vez por outra fui indagado por poetas, sejam iniciados, iniciantes e outros que sequer deram o primeiro verso, mas, temerosos, soltavam questionamentos em busca de rumos e indicações que lhes permitissem o ingresso nessa Pasárgada Total que é a Poesia:

O que é a poesia? O poema? E o poeta?

        Um dos motes para a realização desta antologia de citações é esse: Ofertar, num golpe único, algumas das melhores definições e reflexões sobre o que é a poesia e o poema, o poeta e o fazer poético. Assim poetas, o almirantado, mas também marujos vários: críticos, filósofos, santos e bunda-lêlês aqui estão vaticinando suas assertivas, algumas delas realmente extraordinárias, é preciso dizer. E ainda descemos aos últimos porões do léxico: São 17 os dicionários consultados pelo verbete poesia.
        Um livro de graça. O trigésimo? Após quase vinte antologias poéticas, uma (meta)antologia em prosa sobre a poesia em si, em dó, em lá de bem dalém do Bojador. Sim. Mais uma estrofe quixotesca de meu trabalho de pichador de muros e promotor literário, editor e antologista  de poesia primeiramente. Sei que essa faina frágil, robinhoodiana de piratear sintagmas no Mar dos Ingratos há de me render um dia não a forca mas homenagem  uma estátua, construto de fumaça, na mais imaginarinútil de todas as ilhas do Atol de Utopia. Que seja. Queimo minha nau pelo prazer da ardência e o torpor da fumaça: sou um multiplicador de embriagados. Apesar da ingratidão dos homens e das musas, tudo que sei é esse navegar. Nunca prestei pra mais nada na vida, e para essa ardência em águas me conservou o Deus.
        Bem-vindo a bordo da nau incendiada, marujo. Queime seus pés no tombadilho ardente, produza ar quente para insuflar o que restam das velas e o que você tenha de asas. E encontre, ao tombar o horizonte, aquilo que busca.

Sammis Reachers 

PARA BAIXAR O LIVRO (FORMATO PDF) PELO GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.

Compartilhe esse livro com seus contatos e confrades, alunos e professores, partidários e detratores: Por e-mail, redes sociais... Disponibilize-o para download gratuito em seu blog, site, portal. A Poesia há de vencer!

quarta-feira, julho 12, 2017

Dois poemas de Newton Messias


Poema para maiores
apenas me interessam poetas que lutaram com Deus
e não fugiram de seu anjo
que se recusaram a beber o vinagre dos homens
e jejuaram quarenta dias e quarenta noites
vencendo a serpente por serem fracos o bastante
apenas me interessam poetas que se coçaram em telhas
e entre inimigos não lançaram maldição
que no deserto ouviram Deus na caverna
e cercados de mercenários e ladrões
escreveram versos improváveis
apenas me interessam poetas
que brotaram do chão das angústias
e após a longa espera escura e solitária
ergueram a voz no ermo
e cujas cabeças degoladas pelo príncipe
pronunciaram a palavra apocalíptica
apenas me interessam poetas que suaram sangue
sobre as rosas do jardim
e cheiram à casca de antigas figueiras
cujas raízes cavaram muito fundo
que dormiram entre os leões
e cantaram a mais suave canção
no poço onde foram jogados pelos seus irmãos
apenas me interessam poetas que morreram
para serem habitação de um outro espírito
que não conhecem outra palavra senão amor
e aonde vão a sussurram em nossos ouvidos surdos

Formação
1
Poeta não nasce pronto
(eu não sei quem leva a sério 
ou inventou esse conto).

Ele, tal qualquer artista,
nasceu com a alma inquieta
(pra desgosto da família),

sentindo sobre seus ombros
(qual filósofos e místicos)
a mão gorda dos assombros.

2
Mas isso é apenas o início,
ponto de partida, o zero 
de uma jornada difícil.

Se quiser seguir em frente 
com vocação tão incerta
e falar a toda a gente,

deve depurar sua arte
mesmo madrugada dentro: 
deve fazer a sua parte.

3
Entre leituras e escrita,
investir suor e tempo:
por nisso toda a sua vida.

Pra só depois (e talvez)
por uns poucos (talvez cem)
ser lido com avidez

(quem sabe, tu, que me lês?),
que se escutem com emoção
nos poemas que ele fez:

a voz do seu coração.

Leia mais poemas na página do autor: Poemas de Newton Messias

terça-feira, setembro 01, 2015

Dois poemas de Josué Ebenézer


PALAVRAS
Palavras, que são palavras,
esta forma de expressão?
Extraídas das próprias lavras
de quem faz comunicação.
Palavras de todas as formas
tamanhos vários e sons;
palavras transgridem normas
mesmo nos corações bons.
Palavras soltas ao vento
desprendidas do papel;
palavras libertas da frase
em busca do próprio céu.
São palavras tão rebeldes
inquietas em seu ser;
carregadas de seus signos
fecundadas de saber.
Palavras simples, difíceis,
prenhes de significação;
palavras rebeldes, dóceis
seres vivos em sujeição.
Palavras sedimentadas
carvalhos na Terra-Idioma;
palavras adolescentes
rés do próprio genoma.
As palavras nos possuem
quando vem inspiração;
os seus signos influem
na mais forte emoção.
Palavras, pássaros velozes
planando suavemente;
palavras encorpam vozes
sentidos de cada mente.
Há palavras assustadoras
rudes como xingamento;
há as pacificadoras
suaves brisas ao vento.
Há palavras qual espadas
que penetram fundo o ser;
há aquelas recalcadas
que só querem aparecer.
Palavras, mais que palavras,
são setas do coração;
quando disparam sem travas
podem causar comoção.
Se vêm de coração puro,
palavras são bênção e paz;
mas vindas do obscuro
intuito cruel subjaz.
Quero as palavras mais lindas,
quero aquelas mais belas.
Palavras com ramas infindas:
flores, canteiro, aquarelas.
Palavras que atapetam vias
onde transita o amor;
palavras que encorajam vidas
com mensagem e dulçor.

POIESIS
A vida alimenta a poesia
e a poesia alimenta a vida.
O poema é a refeição dos
corações inquietos de significação.
A poesia revela o escondido
e esconde o revelado.
Pra alcançar a revelação
é preciso sensibilidade.
Pra ter acesso ao escondido
é preciso possuir a chave.
Só acessa a poesia
quem está com o sonho em dia.
Pra alimentar, o poema precisa se nutrir.
O poema se nutre do silêncio
e, também, das falas do cotidiano;
o poema se nutre da dor
e também da inquietação;
mas, acima de tudo, do amor
e da paz do coração...

sexta-feira, janeiro 04, 2013

Três poemas de John Lennon da Silva


John Lennon da Silva

Lúcifer

Toda pedra preciosa em ti achavas
A sardônia, o topázio te cobriam, 
De ônix e de jaspe te vestiam –
No Éden, no jardim do Pai entravas.

No monte de Deus Santo tu estavas
De carbúnculo e pífaros te erguiam,
Tu eras querubim, e te bendiziam –
Nas pedras afogueadas tu andavas...

As obras dos tambores eram tuas,
E de obras formosuras, obras suas
Eras aferidor da eternidade...

Perfeito em teus caminhos foste feito
Pois foste feito d’ouro, do perfeito...
Até se achar em ti iniquidade!


Tentando sonetar

Quando me dei a fazer algum soneto
Com ritmo, metro e música cantada,
Cantei cantando rimas na encantada,
A rima mais formal dentre um quarteto.

Começando o segundo assim me meto
Rimar mais uma rima mal alçada
E assim metrificando outra maçada
De ter que repetir este quarteto!

Já que entro no terceto, solicito
Logo um décimo verso, e exercito
O décimo primeiro verso fino.

Bem, eis mais um soneto incompetente,
Não sei fazê-lo enfim tão envolvente,
Nem sei mesmo dizer quando termino...


A última redenção
"Oh! mas, Deus do amor! foi só fraqueza:
De ímpias mão me arrancai, tirai-me a vida,
Alcance-me o perdão mortal tristeza!"
(João de Deus)

Eis-me aqui, ó fúria, eis-me aqui.
Eis-me aqui, ó treva, tão maculado!
Este arbusto espinhoso que criei, vi
O quão longe estou do Imaculado.

Eis-me aqui, ó triste céu, eis-me aqui.
Eis-me aqui, ó meus olhos, tão tenebrosos!
Acolhe-te para baixo, podre réu, segui
Em volto de lástimas, lamentosos...

Oh Senhor, se a luz que há em mim
Abastecida está, de escuridão.
Tão fria, tão pesada, tão cega assim,
Dominado assim está meu coração...

Oh, que eu volte o quanto antes
As primícias frutuosas deste amor.
Eis aqui a minha dor, esquece dantes
Estas sombras, oh Senhor, oh Senhor...

(Lágrimas de redenção, escorrei tão lentamente, tão frias, pois nem a lua há de brilhá-las nesta noite...)

John Lennon da Silva é um verdadeiro fenômeno artístico. Fenômeno pois, além de ser tão jovem e já poetar tão bem, sendo um tão bom sonetista (coisa raríssima, e raríssima ainda mais entre jovens poetas) a ponto de chegar a brincar tão bem com a metapoesia, como no texto Tentando Sonetar, ele ainda é dançarino, praticante de danças urbanas/contemporâneas, e dos grandes. Veja este vídeo, com a singular participação de John Lennon no programa televisivo Se Ela Dança, Eu Danço, exibido pelo canal SBT: http://www.youtube.com/watch?v=MceKWv9V-Yw
Parabéns por tudo,John. Mantenha sua humildade e use seus dons como ferramentas na oficina do Pai, para conserto e resgate de almas!

Visite o blog do autor: http://yohananleo7.blogspot.com.br/

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

O Poema Sem Fim - Conheça meu novo blog



Amigos, iniciei a poucos dias um novo blog/projeto/poema (tudo isso junto...), o Poema Sem Fim. Veja abaixo o texto de apresentação do mesmo:


Tenho 32 anos no momento em que inicio este Poema (20/01/2011) e pretendo alimentá-lo enquanto eu viver. E montado no lombo da mula manca poesia, meu alforje de pretensões ganha o mundo: mesmo depois de morrer, se Jesus ainda não houver voltado, alguém continuará este poema por mim, por si próprio, pelo poema - filho ou cão, finlandês ou guatemalteca, curitibano ou itaquaquecetubence.

Ora triste, ora alegre, ora claro como um riacho doce, ora prenhe de hermetismo como uma HQ do Moebius, esta é uma eterna obra-em-progresso, um poema que não pára, meta-poema inolvidavelmente - pois um pretenso poema-sem-fim precisa, com todas as suas imprecisões, ser meta(poema), (des)dobrar-se sobre si próprio, retroalimentar-se para (p)e(r)sistir.
Estranho poema estranhamente vivo em sua solidão multifária, eis o Poema Sem Fim...

Conheça o blog-poema: http://opoemasemfim.blogspot.com/

sábado, janeiro 29, 2011

Dois poemas de Lorena Barreto


A Menina dos Meus Olhos


Com os olhos no passado
Vejo uma jovenzinha
Tão forte
Tão frágil
Tão sem rumo
Quantas feridas...
Quantos desprezos...
Quantas...tristezas
Lágrimas
Traumas
em sua alma
dilacerada
pelos complexos
Isso tudo suportava
Quase não aguentando
Inundada era por um mar de rancor
Sempre disfarçando tudo por um belo sorrir
Mas a história da menina
mudou
Quando abriu a porta
de sua vida
Àquele conhecido pelos cravos

Com os olhos no presente
Vejo a mesma jovenzinha
Já não é mais aquela
Agora já não sozinha
Quantas alegrias...
Quantas felicidades...
Inundada pela paz
Curada pela Verdade
Quando chora
sorri
porque sabe que não está abandonada
Que as dificuldades são momentos
passam
e que suas lágrimas serão degraus para a sua felicidade
O amor divino agora a envolve
a inunda e a faz derramá-lo para aqueles que estão vazios
Para conhecerem também a Vida.
Posso resumir quem ela é...
Feliz.




Boa Doença


Estou doente...
Não me façam tomar remédios de razão
Fui contagiado pelo fazer poesia
A-A-Atchin!!!!!! Perdoe-me
por esses poéticos espirros.

Estou doente...
Não quero ser curado
prefiro arder em palavras
delirar as gramáticas
convulsionar suspiros lexicais.

Instalou-se no meu ser
Prefiro ficar doente deste eterno jogo de palavras
Tossindo novos olhares
acerca deste mundo
tão sem graça
Para ver se ele
Fica doente de poesia também.



Visite o blog da autora: http://porummundodeletras.blogspot.com/ 
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