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quarta-feira, outubro 17, 2018

Passa para a glória o poeta João Tomaz Parreira


O poeta e escritor português João Tomaz Parreira passou hoje para a glória celeste.
Ao longo de décadas de significativa produção, Parreira (1947 - 2018) tornou-se talvez o maior poeta de confissão evangélica de nossa língua. Enquanto poeta, Parreira fez a difícil e honrosa opção de manter-se fundamentalmente fiel ao temário cristão, temário que ele trabalhou com maestria ímpar. Um esforço, raro entre os modernos, de contenção poética, depuração criativa.
Sua vasta produção está espalhada em livros impressos, e-books (a maioria dos quais tivemos a honra de editar), artigos em revistas e periódicos de ambos os lados do Atlântico, e nos mais diversos espaços na internet (blogs, sites, redes sociais etc.).
Junto com outro gigante, Joanyr de Oliveira, foi um dos promotores do movimento dito pela Nova Poesia Evangélica, que na década de 70 do século pregresso, veio insuflar vida e renovação em nossas letras.
É uma perda irreparável para a família, os amigos, a literatura e o próprio idioma. Pois quando morre um grande poeta, é a Língua quem sofre mutilação. No entanto, sua obra está em grande parte generosamente fraqueada a todos os interessados, que sempre contarão com o esplendor, a ternura e a maestria de seu verso.
João foi sempre um mestre e um apoiador, colaborador sempre prestimoso desde nosso primeiro contato; fez parte da primeira antologia poética que organizei e editei, Três Irmãos (onde coligi seus versos em consórcio com outros de Joanyr de Oliveira e Gióia Júnior).

Abaixo, o talvez último poema do autor, escrito ainda no hospital onde veio a óbito. Assim se despedem os poetas: de maneira magnífica.


Quando eu estiver mais cansado e a doença
Me der a tristeza das coisas belas, quando tiver
Apenas palavras para enxugar
Nos meus olhos as lágrimas, lerei
Os meus Salmos favoritos e os montes
Serão lagos de água clara no azul
Todas as montanhas são para subir
Lerei o trecho favorito
Da oração sacerdotal de Jesus Cristo
Onde deixou uma ponte entre nós e o Pai
E sentirei nos glóbulos doentes o valor
Da Graça bastante do meu Deus.


quarta-feira, fevereiro 15, 2017

Falecimento da poeta Pérrima de Moraes Cláudio



Comunicamos o falecimento, ocorrido na madrugada do último dia 14, da nossa amiga e irmã, a poeta Pérrima De Moraes Claudio. Pérrima foi uma mulher e mãe exemplar, dedicada serva de Deus e ótima poeta, dona de um estilo simples e pleno de devoção. 
Colaborou conosco, sempre graciosamente, em diversos trabalhos, notadamente na Antologia de Poesia Missionária, A Poesia do Natal Antologia e Teatro Missionário. Pérrima mantinha o blog Fontes Cristalinas (http://fontescristalinas.blogspot.com.br/ ) . 
O Senhor a recebeu em Sua pátria celeste, oceano de descanso e amor onde esperamos um dia poder reencontrá-la.

Na foto, o momento em que nos conhecemos pessoalmente (junto à amiga e também colaboradora Vilma Pires), no ano de 2014, na cidade de Niterói.

quarta-feira, junho 27, 2012

Nossa homenagem ao Pr.Laerço dos Santos

Pastor Laerço dos Santos - 13/09/1944 a 12/06/2012

No dia 12 deste mês de junho, deixou esta humana morada para adentrar nas mansões celestiais o nosso irmão e confrade, o Pr.Laerço dos Santos. O Pr. Laerço é autor de muitos poemas, com seu simples e doce estilo, muitas vezes aparentado do cordel, e que sempre trouxeram a seus leitores grande edificação. Escreveu o livro Poesias do Coração.

Leia aqui um texto de João Cruzué sobre sua convivência com o irmão Laerço.

Abaixo, dois poemas de nosso amado Pr.Laerço:



Mocidade, Eis os Campos! 


Santa e amada mocidade de Jesus
Lembra-te que comprada fostes um dia
Pelo sangue que do calvário vertia
Do querido Nazareno, numa cruz!


Nunca esqueça, mocidade do Senhor
Que agora já sois filhos de Deus.
Conte sempre o que Ele faz aos teus
Digas como Ele ama o pecador.


Leva ao mundo a tocha da verdade,
Mostra tudo o que Cristo fez contigo
Fala como Ele é verdadeiro amigo,
E ao seu lado és mui forte... mocidade


Seja sempre resoluta a combater
Ao astuto e nefasto adversário,
Pois tens no sacrificio do calvário
O poder de Jesus para vencer!


Levem, moços, o evangelho ao pecador!
Sintam n'alma esse amor profundo.
Cheio do Espírito Santo vás ao mundo
Ganhar almas para o redil do Senhor.


Coragem... entra logo em ação!
Pois Cristo quer te usar em tenra idade,
Alegra-te na tua Mocidade,
Levando almas à real mansão.


Eis os campos... que esperas? Lança mãos!
Jamais penses em parar, eis o arado!...
Trabalheis alegres, já sois resgatados
Pois no céu, terás lindo galardão!!!


O HOMEM É SOPRO, E PÓ


Pergunto eu a você,
O que pensas ser o homem?
Ou que pensa ele ser,
Se uns aos outros se consomem?


Nunca devem esquecer
Que esse homem é de pó
Feito por mãos de um ser
Criador...Ele é maior!


É o Senhor, Ele é Deus!
Do nada pode criar,
Somos sim os filhos seus,
Seu nome é Jeová!


Que do barro nos formou,
Soprou-nos p'ra vida dar;
De alma viva dotou,
E ao pó vamos voltar.


Pois falece esse corpo,
Que é material terreal,
O espírito é "o sopro"
E volta ao Deus celestial!

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