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sexta-feira, dezembro 03, 2010

Um soneto de Carlos Ribeiro Rocha

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PROFISSÃO DE FÉ


As mágoas, as tristezas do passado,
quero apagá-las todas no presente,
para viver, depois, maravilhado,
sob a luz de um futuro resplendente!


Que o “homem velho”, morto – sepultado,
surja das águas – novo e sorridente,
e seja, do Senhor crucificado –
servo fiel, amigo intransigente!


Medito em tua Lei, nos teus preceitos,
e busco a perfeição em teu amor,
e as rimas destes versos imperfeitos!


Desejo entrar no gozo dos eleitos,
corrigindo, no Sangue Remidor,
minhas faltas, pecados e defeitos!...

Obs.: Este soneto consta da Ata nº 211, de 14 de junho de 1953, da Igreja Batista de Ipupiara, lavrada por Almerinda Ribeiro Sousa, irmã do poeta, reproduzido no livro HISTÓRIA DOS BATISTAS EM IPUPIARA, de Arides Leite. Colaboração enviada pelo amigo Filemon Martins.  E fique atento: neste mês de dezembro, o Blog do Filemon está publicando poemas de diversos autores, tendo por tema o Natal.

quarta-feira, maio 16, 2007

Um poema de Carlos Ribeiro Rocha

BIOGRAFIA DO MEU VERSO

Não podem ter beleza e privilégio
meus pobres versos, nem também doçura,
se não gozei ao menos da ventura
de conhecer as salas de um Colégio.

Não foi aos pés de professor egrégio
que aprendi a rabiscar a assinatura;
mas sendo Cristo a luz suprema e pura,
ao vate inspira, e além do mais, protege-o.

São meus versos compostos e tramados
com as folhas verdes, brotos e verdores
sobre as serras e moitas espalhados...

E de permeio aos fios da urdidura,
em meus sonetos vão brotando flores
para a colheita próxima-futura!

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Um poema de Carlos Ribeiro Rocha

TEU LIVRO

Senhor, não tive estudos, nada sei,
mas recebendo a Tua inspiração
posso exaltar a Tua santa Lei,
cantar bem alto a Tua salvação.

Neste soneto, pois, render-Te-ei
meu preito de eviterna gratidão.
Na Tua Lei, Senhor, meditarei,
na dúvida, no gozo e na aflição.

Tua Lei revelaste aos pequeninos,
noite fizeste para os poderosos,
mistério para os Mestres e Rabinos.

Teu santo Livro tenho sempre aberto,
porquanto nestes traços sinuosos,
Tu sabes escrever perfeito e certo!

Carlos Ribeiro Rocha
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