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domingo, abril 10, 2016

Dois poemas de Heloísa Helena Zachello


                           Conjugados ao Verbo

João 1: 12 ao 14; João 3: 16.

“Eu”, com o verbo à distância,
sou um pronome, mais nada.
Porém, quando “O VERBO” me alcança.
Sou uma frase gerada.

“EU SOU” "me criou"!
“EU SOU” "me amou"!
“EU SOU” "me alcançou"!

E “NO NOME” que Exaltou
Acima de todos os nomes,
“EU SOU” então, me livrou
De ser um simples pronome.

Assim que, através disto,
Eu me encaixo com alegria
Na Frase dita por Cristo
Aos seus discípulos, um dia:

“Porque Deus ao mundo amou
de forma Sublime e Paterna
que Seu Filho enviou”,
pra “eu”ganhar vida Eterna,
e pra todos, que ouvindo Sua Voz,
deixem de pensar simples “eu”,
e passem a conjugar: “Nós"!


Do amanhecer ao por do sol

Salmo 113: 3

Louvado seja O Nome do SENHOR!

Pelo dia que amanhece;
Pela árvore que floresce;
Pela ave que livre voa,
Pelo canto que ela entoa,

Louvado seja O NOME DO SENHOR!

Pelo sol do meio dia
De calor e energia;
Pelo pão, que é diário,
Pela água e o vestuário,

Louvado seja O NOME DO SENHOR!

Pela noite a chegar
E a dormir nos convidar;
Pelo fato de se ter
Tanto Bem pra agradecer,

LOUVADO SEJA O NOME DO SENHOR!!!

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quarta-feira, julho 29, 2015

Três poemas de Heloísa Helena Zachello

Beaudier

Metamorfoses

 Salmo 40 :15 ao 17
2a. carta de Pedro:2–9

No mundo das massas, eu era um número;
No mundo dos números, uma conta zerada;
No mundo dos zeros, estava à esquerda,
E por esse motivo, eu fui descartada...

E já descartada, eu fui para o lixo;
E dentro do lixo, vivi feito bicho...
No mundo dos bichos, vi mansos e feras;
No mundo dos mansos, eu era ovelha;
No mundo das feras, um homem eu era.

No mundo dos homens, vi os bons e os covardes.
Passei a viver tão vago destino.
No mundo dos bons, só fiz Amizades,
Mas no dos cavardes, fiz meu desatino...

E do que me restou, eu penso agora
Nesta madrugada, já quase aurora:
“Preciso gravar estes versos meus:
Aos olhos dos mundos, não passo de nada,
Mas sou bem-amada aos olhos de DEUS!” 


De quem é a culpa?

( Um abismo chama outro abismo.....  Salmo 42:7)

Era uma vez um menino
a quem nunca faltou nada:
casa, cama, muito mimo,
comida e roupa lavada.
            Saía pra onde queria,
            sem prestar explicação.
            Pudera! Ninguém pedia!
            Não lhe deram educação...
Faltou-lhe ensinamento
do que é básico ao ser humano:
conhecer seu Criador,
Pai de Amor e Soberano.
            E assim ele cresceu,
            como simples animal
            que demarca território
            de forma irracional.
Seu mau gênio era tanto...
Não gostava de vizinho!
Pra família era um santo,
para o resto, um diabinho.
            Os pais sempre o defendiam,
            dando-lhe total proteção.
            E com isso, encobriam
            os erros do fanfarrão.
Se dele se dissesse um “ai”,
perto da mãe ou do pai,
a coisa ficava feia,
ameaçavam cadeia!
            Judiava dos pequenos;
            destilada palavrão;
            não respeitava ao menos
            mulher, homem, ancião...
Suas roupas eram de marca,
seu símbolo, o bady boy;
tênis, só os importados.
Vivia vida de herói.
            Em matéria de escola,
            ia de mal a pior;
            passava às custas de cola,
            e se sentia o maior!
Rebentava as carteiras,
acabava com os giz;
botava a classe inteira
a perder, o infeliz!
  
 Professor, à vista dele,
era um simples cacareco;
Um João Bobo, um Zé Ninguém;
Um palhaço, um boneco.
            Expulsaram-no, certo dia,
            por causa de tudo isso.
            Mas o pai veio a saber,
            e armou um rebuliço!
Apareceu na escola,
xingando só palavrão,
inocentando o filho
de qualquer acusação.
            Pôs culpa nos coleguinhas,
            e taxou o professor
            de incompetente, culpado,
            radical e acusador.
Levou embora o moleque,
que saiu todo emplumado,
sentindo-se poderoso,
pois pelo pai foi poupado.
           Quando aos dezoito anos,
            já sendo um meliante,
           foi pego pela polícia
           num horroroso flagrante.
Contratou-se advogado;
gastou-se muito, à toa,
pois nada deu resultado...
a justiça não perdoa...
            Por não ter sido criado
            como pessoa de fato,
            o moço ficou enjaulado
            igual a um bicho do mato...
Até hoje, o tal menino
que barbado bem ficou,
atribui seu desatino
a quem sempre o estragou...
            O pai nunca admitiu
            que havia sido um fiasco.
            Que acobertando o filho,
             não foi pai, e sim carrasco!
Já a mãe, por sua vez,
não quis assumir sozinha
a culpa, que era dos três,
e esquivou-se depressinha!
            Desde que o homem pecou,
            já vale bem o ditado:
            “quando a coisa é mal feita,
            ninguém quer ser o culpado.”


Bença mãe, bença pai!

    ( Salmo 53 )                

  Bons tempos, aqueles idos
  Em que até filho criado
  Não saía de sua casa
aÇodado, sem ter pedido
  A bênção dos pais queridos.

  Mas, não há mais Fé nos pais...
  Afrouxaram a consciência
  E multiplicaram seus ais...
  !
  Burlaram as LEIS DA VIDA;
  Exaltaram a ciência;
  Não cuidaram do indivíduo;
aÇaimaram sua Crença;
  A família está caída...

  Pulsa de longe a Esperança,
  A única que ainda resta
  Incólume desta matança.
  !
  Darwin mudou o esquema,
  Espalhando heresia.
  Ultrajou a Lei Suprema;
  Semeou sua teoria.

  Trouxe o materialismo,
  Endossando o ateísmo.

  A Escola aderiu;
  Baixou guarda pros ateus;
  E o mundo se dividiu, entre o
  Naturalista e DEUS.
aÇoitaram a Criação;
  Ousaram zombar da Fé;
  E deu no que hoje se vê...

  Fizeram do humano tão pouco...
  Insultaram sua História.
  Levaram a Vida à esmo...
  Hoje, O CRIADOR É O MESMO!
  O macaco, porém, morreu louco...

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domingo, junho 23, 2013

Dois poemas de Heloísa Zachello




SEJA EU COMO O BOM SAMARITANO

            ( Lucas 10: 30 ao 37.)

Sentindo-me triste e enfraquecida;
passando por um vale muito estreito,
ajoelhei-me junto ao meu leito
e ergui a voz ao Deus da minha vida:
            “Senhor, por que me encontro assim aborrecida,
             parecendo-me tão velha e emburrada,
             quando deveria estar agradecida
             por ajudar meus irmãos na caminhada?
Por que, Senhor, queixar-me de minha cruz,
mesmo sabendo que não a posso comparar
com Aquela carregada por Jesus,
na qual Ele morreu em meu lugar?
             Responde-me, pois preciso ouvir
             do Teu Santo Espírito de Amor
             palavras que me façam resistir
             à ânsia de abandonar meu bom labor!
Não posso continuar sentindo-me tão só,
Como que correndo contra um forte vento...
Faz-me levantar do próprio pó!
Vem me fortalecer com o Teu Alento!"
             E assim orando, abri as Promessas  Preciosas,
             e a alegria me visitou de novo!
             Pois pude Nelas ler: "Obra maravilhosa
            continuarei a fazer no meio deste povo." = ( Isaías 29 - 14.)
Então eu me deitei; e adormeci feliz,
consolada por Jesus, meu Grande Amigo!
 E logo de manhã, Ele bem quis
continuar a conversar comigo.
            E sem nenhuma sombra ou obstáculo,
            pela boca de minha mãe Ele me fez lembrar
           que "O VERDADEIRO SUCESSO É TRABALHAR
           COM O PRÓPRIO DEUS, PARA O BEM DOS OUTROS."
           Isso ela leu para mim, de um "No Cenáculo"  *
Pegou outro volume, e o abriu,   **
e o leu, em firme e boa voz:
"ÀS VEZES, TUDO O QUE OS OUTROS CONHECEM
SOBRE O CAMINHO DE DEUS, É O QUE ELES
ENXERGAM ATRAVÉS DE NÓS."
           Despedi-me de mamãe, e bem depressa,
           a fim de preparar o café da tia Gina,
           E mais uma vez senti de Deus a Promessa,
           que o homem natural nunca imagina!

Pois, através de um livro de poemas
do poeta Gióia Júnior, (já no Céu),
pude abrir numa página, cujo tema
tanto me alegrou e surpreendeu:
             "Oração para que eu seja um bom samaritano"
Tudo o que eu li me encheu a alma
de conforto, de luz! E trouxe calma.
                   E daqueles versos inspirados e verdadeiros,
eu transcrevo aqui os derradeiros:
 ***   " Seja eu que caminhe de alma aflita;
          e veja o réu da fúria do chicote,
          para que num esforço sobre-humano,
mate a minha tendência de levita;
dobre o meu coração de sacerdote,
e surja como um Bom Samaritano!

* No Cenáculo, ano 59, Set/Out/98.
Tema: Livres para agir.  ( quarta - feira, 30.09.98.)
Leitura Bíblica: 1a Pedro, 5: 7.
Autor: Fred Strayer ( EUA)

** No Cenáculo, Jan/Fev/99
Tema: Pegadas na neve. ( Sábado, 30.0l.99)
Leitura Bíblica: Hebreus, 12: 1 ao 13.
Autor: Sherara L. Chapline ( EUA)

***( Gióia Júnior, no livro "O Cântico Novo", página 56.)

Campinas, 30 de julho de 2.000.

                                                   

METAMORFOSES

( Salmo 40 : 15 ao 17.)
(  2a. carta de Pedro: 2 – 9)

No mundo das massas, eu era um número;
No mundo dos números, uma conta zerada;
No mundo dos zeros, estava à esquerda,
E por esse motivo, eu fui descartada...

E já descartada, eu fui para o lixo;
E dentro do lixo, vivi feito bicho...
No mundo dos bichos, vi mansos e feras;
No mundo dos mansos, eu era ovelha;
No mundo das feras, um homem eu era.

No mundo dos homens, vi os bons e os covardes.
Passei a viver tão vago destino.
No mundo dos bons, só fiz Amizades,
Mas no dos cavardes, fiz meu desatino...

E do que me restou, eu penso agora
Nesta madrugada, já quase aurora:
“Preciso gravar estes versos meus:
Aos olhos dos mundos, não passo de nada,
Mas sou bem-amada aos olhos de DEUS !”

Visite o blog da autora: http://heloraiz.blogspot.com.br/

terça-feira, abril 02, 2013

Águas Vivas Volume 3 - Antologia de Poesia Evangélica - Um livro gratuito para você



O Projeto Águas Vivas teve início em 2009. Ele nasceu com a ideia de divulgar a boa produção de poetas evangélicos contemporâneos, do Brasil e de Portugal, estreitando os laços entre autores e leitores, através da democratização do conhecimento que o livro eletrônico e gratuito proporciona. E ainda incentivar a produção, a um tempo insuflando conteúdo e ampliando o espaço de publicação, tão escasso na seara literária evangélica, notadamente em sua vertente dedicada à ars poetica.

Uma das estratégias aqui adotadas é consorciar a participação de autores já de alguma maneira consagrados, ao lado de iniciantes que representam desde já boas promessas literárias. E mais que uma antologia de poesia evangélica, esta é uma antologia de poetas, pois, embora a poesia francamente cristã seja o carro chefe desta seleta, damos destaque também a textos de temática diversa, conforme a livre expressão dos autores.



E agora, dando voz e continuidade à doce fruição de águas vivas que é a poesia, reunimos a literatura de oito autores: os brasileiros Francisco Carlos Machado, George Gonsalves, Heloísa Zachello, John Lennon da Silva, Julia Lemos, Silvino Netto e Sol Andreazza, e o lusitano Manuel Adriano Rodrigues.

Que os versos de nossos irmãos, irmãos esses oriundos das mais diversas cores denominacionais do Protestantismo, e usuários de variados estilos de escrita, possam tocar as cordas do coração de cada leitor, entoando juntos a música (a um só tempo) devocional/sentimental/intelectual/estética, que, dentre todas as ditas Nove Artes, só a Poesia pode orquestrar.

Para leitura online ou download no site Google Drive, CLIQUE AQUI.
Para download pelo site 4Shared, CLIQUE AQUI.

*Caso tenha dificuldades em fazer o download, por favor, solicite-me o envio por e-mail: sreachers@gmail.com

**Você pode redistribuir (sempre gratuitamente) este e-book entre seus amigos e contatos, bem como reproduzir este post em seu site, blog ou outra mídia, sem necessidade de prévia autorização.


Sammis Reachers, organizador.


terça-feira, dezembro 11, 2012

Três poemas de Heloísa Zachello



natal ou NATAL?


          João 1: 1 ao 14.

Não existe Natal sem Jesus,
pois não há Vida onde não há Luz.
O natal que ao mundo convém,
não é o mesmo Natal de Belém...

A cidade se enche de cores,
distribui-se presentes e flores;
O comércio vem nos seduzir,
para a gente comprar, consumir...

Eis a árvore com bolas e laços;
No ponteiro, o famoso noel.
Os duendes sustentam nos braços
uma faixa de “feliz natal”

E na mesa da ceia, já tarde,
digestivo não pode faltar,
pra poder se sentir à vontade
em comer, em beber, em brindar...

De manhã, zonzo e rabugento,
eis o mundo, torcendo o nariz.
Toma Boldo, e despreza o alimento...
É assim seu “natal bem feliz”...

que se esvai de forma fatal...
Nem se o viu, pois que se passou mal...
Passa o ano, passa a vida, e afinal,
volta a ter-se outro falso natal...

E Jesus, sempre posto de lado
mesmo sendo o anfitrião,
nem em prece se vê por lembrado,
pois o mundo não quer salvação                           .                                                                                                          
               
Não existe Natal sem Jesus,
Pois não há Vida onde não há Luz.
O natal que ao mundo convém,
Não é o mesmo Natal de Belém.

Mas a nós, que já O conhecemos
como Fonte de Verdade e de Luz,
é mister que de fato saibamos
comemorar o Natal de Jesus.

Dando aos pobres não migalhas à toa,
como o rico para  com Lázaro fez...
É de Cristo quem sempre se doa
com Amor, e não com mesquinhez.

Quem não sabe amar ao seu próximo,
sempre age de forma impudica:
não apenas rejeita a Cristo,
 como assim sempre o crucifica...

Essa data foi tão deturpada...
muita fé se perdeu, se esgotou...
A virtude está desgastada,
o pecado se multiplicou.

As verdades do homem são pequenas,
pois a Luz, Essa ele rejeitou.
Continua com noel e as renas,
e os gnomos, que se acrescentou...

Óh, tristeza saber que o humano
que se diz ser “feitura de Deus”,
só tem casca, pois atrás desse pano
é pior que os piores ateus...

Não existe Natal sem Jesus,
pois não há Vida, onde não há Luz!
O natal que ao mundo convém,
não é o mesmo Natal de Belém!

“e o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça
e de verdade. E vimos a Sua glória, como a do Unigênito do
Pai.”  João 1: 14.



Maria Piedade

A uma corajosa e humana cidadã, cujo nome é:
Yvone Bezerra de Mello, mãe postiça dos menores
de rua da Candelária – RJ, assassinados em agosto
de l.993.

( Juízes 5: 7; Provérbios 31: 8 e 9.)

M
aria Piedade
saía às ruas
da grande cidade
pra ver se acudia
                    crianças semi nuas,
                    criadas nos guetos,
                    calçadas, bueiros,
                    do imenso Brasil,
                    que nunca foi mesmo
                    dos tais brasileiros.
O nome da moça,
a bem da verdade,
não era Maria,
mas tinha piedade.
                    Remava sozinha
                    o barco furado
                    da sorte mesquinha,
                    do direito negado...
Remava, remava
nas altas marés.
Lutava, lutava,
contra fatos cruéis.
                    Em faca de pontas
                    se esmurrava sem dó!
                    O sangue dos cortes
                    escorria no “pó”
                    das ruas malditas
                    da cidade demente,
                    que adora ao profano,
                    e, onde o pobre indigente 
                    não é um ser humano... 
Assim, a poeira
misturada ao seu sangue,
atingia o nariz
da sociedade exangue,
cadente, doente,
horrivelmente brutal,
que tossia, espirrava,
e desligava o canal
                   Que tanto insistia
                    em mostrar numa tela
                    a total crueldade
                    da  “Cidade Bela”.
                    Pois um dia, Piedade
                    foi aos renegados,
                    mas não mais os achou...
Só corpos tombados
por armas cruéis
de alguns da polícia local,
que lavam os pés
de forma banal,
no sangue que julgam
ser de animal...
                    E Piedade chorava...
                    Não podia sorrir.
                    Assim se mostrava
                    ser mãe, sem parir,
                    pois mãe, é quem educa,
                    quem quer reerguer
                    aquele que erra!
Piedade era o Amor
de DEUS cá na terra!
Porque, para amar tantos seres
sem identidade,
desprezados por todos
da vil sociedade,
é preciso que DEUS
derrame Bondade
no coração de Yvone,
ou de Maria Piedade!    



Não Temas; Crê Somente!

(  Lucas 8 : 50  e Lucas 24: 13 ao 17 )  

Fixando o olhar na árvore campestre
que há muito tempo já não florescia,
lembrei-me das palavras do Bom Mestre
que a um aflito pai dissera um dia :
-         Não temas, crê somente !
                  
Olho para a estrada poeirenta
no trecho onde já me é passado,
e vejo que só quem me sustenta
é o Senhor, que também me tem falado:
-         Não temas, crê somente!

O  caminho me parece estreito e escuro
como naquela triste tarde em Emaús.
Mas Cristo me diz: - Estás seguro,
pois sou eu quem sempre te conduz.
Não temas, crê somente !

E quando  me sinto tão ferido,
com o meu pé pronto a vacilar,
ouço Cristo falar ao meu ouvido:
-         Pela fé tu podes caminhar !
Não temas, crê somente !

E então, com meu passo bem firmado
no Caminho de Verdade e de Luz,
já não me sinto mais abandonado
na estrada poeirenta de Emaús.

E assim, posso ver a flor do campo
que há muito tempo eu já não mais  via.
E entendo que as lágrimas do meu pranto
que inúteis sempre me pareciam,
é que fazem brotar tantas sementes
que futuramente serão grandes arbustos.
E posso ouvir Cristo me dizendo novamente:
-         Não temas, crê somente,
pois delas colherás flores e frutos !!!.

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