Beaudier
Metamorfoses
Salmo
40 :15 ao 17
2a.
carta de Pedro:2–9
No
mundo das massas, eu era um número;
No
mundo dos números, uma conta zerada;
No
mundo dos zeros, estava à esquerda,
E
por esse motivo, eu fui descartada...
E
já descartada, eu fui para o lixo;
E
dentro do lixo, vivi feito bicho...
No
mundo dos bichos, vi mansos e feras;
No
mundo dos mansos, eu era ovelha;
No
mundo das feras, um homem eu era.
No
mundo dos homens, vi os bons e os covardes.
Passei
a viver tão vago destino.
No
mundo dos bons, só fiz Amizades,
Mas
no dos cavardes, fiz meu desatino...
E
do que me restou, eu penso agora
Nesta
madrugada, já quase aurora:
“Preciso
gravar estes versos meus:
Aos
olhos dos mundos, não passo de nada,
Mas
sou bem-amada aos olhos de DEUS!”
De quem é a culpa?
(
Um abismo chama outro abismo..... Salmo 42:7)
Era
uma vez um menino
a
quem nunca faltou nada:
casa,
cama, muito mimo,
comida
e roupa lavada.
Saía pra onde queria,
sem prestar explicação.
Pudera! Ninguém pedia!
Não lhe deram educação...
Faltou-lhe
ensinamento
do
que é básico ao ser humano:
conhecer
seu Criador,
Pai
de Amor e Soberano.
E assim ele cresceu,
como simples animal
que demarca território
de forma irracional.
Seu
mau gênio era tanto...
Não
gostava de vizinho!
Pra
família era um santo,
para
o resto, um diabinho.
Os pais sempre o defendiam,
dando-lhe total proteção.
E com isso, encobriam
os erros do fanfarrão.
Se
dele se dissesse um “ai”,
perto
da mãe ou do pai,
a
coisa ficava feia,
ameaçavam
cadeia!
Judiava dos pequenos;
destilada palavrão;
não respeitava ao menos
mulher, homem, ancião...
Suas
roupas eram de marca,
seu
símbolo, o bady boy;
tênis,
só os importados.
Vivia
vida de herói.
Em matéria de escola,
ia de mal a pior;
passava às custas de cola,
e se sentia o maior!
Rebentava
as carteiras,
acabava
com os giz;
botava
a classe inteira
a
perder, o infeliz!
Professor,
à vista dele,
era
um simples cacareco;
Um
João Bobo, um Zé Ninguém;
Um
palhaço, um boneco.
Expulsaram-no, certo dia,
por causa de tudo isso.
Mas o pai veio a saber,
e armou um rebuliço!
Apareceu
na escola,
xingando
só palavrão,
inocentando
o filho
de
qualquer acusação.
Pôs culpa nos coleguinhas,
e taxou o professor
de incompetente, culpado,
radical e acusador.
Levou
embora o moleque,
que
saiu todo emplumado,
sentindo-se
poderoso,
pois
pelo pai foi poupado.
Quando aos dezoito anos,
já sendo um meliante,
foi pego pela polícia
num horroroso flagrante.
Contratou-se
advogado;
gastou-se
muito, à toa,
pois
nada deu resultado...
a
justiça não perdoa...
Por não ter sido criado
como pessoa de fato,
o moço ficou enjaulado
igual a um bicho do mato...
Até
hoje, o tal menino
que
barbado bem ficou,
atribui
seu desatino
a
quem sempre o estragou...
O pai nunca admitiu
que havia sido um fiasco.
Que acobertando o filho,
não foi pai, e sim carrasco!
Já
a mãe, por sua vez,
não
quis assumir sozinha
a
culpa, que era dos três,
e
esquivou-se depressinha!
Desde que o homem pecou,
já vale bem o ditado:
“quando a coisa é mal feita,
ninguém quer ser o culpado.”
Bença mãe, bença pai!
( Salmo 53
)
Bons tempos, aqueles idos
Em que até filho criado
Não saía de sua casa
aÇodado, sem ter pedido
A bênção dos pais queridos.
Mas, não há mais Fé nos pais...
Afrouxaram a consciência
E multiplicaram seus ais...
!
Burlaram as LEIS DA VIDA;
Exaltaram a ciência;
Não cuidaram do indivíduo;
aÇaimaram sua Crença;
A família está caída...
Pulsa de longe a Esperança,
A única que ainda resta
Incólume desta matança.
!
Darwin mudou o esquema,
Espalhando heresia.
Ultrajou a Lei Suprema;
Semeou sua teoria.
Trouxe o materialismo,
Endossando o ateísmo.
A Escola aderiu;
Baixou guarda pros ateus;
E o mundo se dividiu, entre o
Naturalista e DEUS.
aÇoitaram a Criação;
Ousaram zombar da Fé;
E deu no que hoje se vê...
Fizeram do humano tão pouco...
Insultaram sua História.
Levaram a Vida à esmo...
Hoje, O CRIADOR É O MESMO!
O macaco, porém, morreu louco...
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