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sexta-feira, outubro 01, 2021

“Pastor Noélio - Jardineiro de almas” - Eliúde Marques

 


“Pastor Noélio - Jardineiro de almas”

 

No convívio dos jardins, entre roseiras floridas e aromáticos jasmins,

ele colheu para si profundas LIÇÕES DE VIDA.

 

Trouxe para sua alma a PUREZA do lírio branco;

do miosótis - a HUMILDADE, de todo verde, a ESPERANÇA,

e em toda a sua pujança a flor-da-FELICIDADE.

O néctar das abelhas; dos colibris, a ALEGRIA;

dos pássaros, o doce CÂNTICO que pôs em sua poesia.

 

Colheu de cada ramada a PACIÊNCIA na espera

do desabrochar de uma flor em risonha primavera.

Aprendeu a mexer na terra para semear o AMOR,

regou com a Água da Vida a todos que abraçou.

Podou espinhos e cardos e pétalas multiplicou.

E qual leve borboleta precocemente voou!

 

Com as formigas aprendeu lições de perseverança,

diligência e solidariedade. Sua firmeza de caráter foi forjada

com pedras e fortes ventos de toda adversidade.

 

PASTOR NOÉLIO, em tudo que aprendeu

no jardim com seu labor, foi um guardião de almas

minorando a dor, o pranto, ministrando e socorrendo

com a ajuda do Espírito Santo. Regou com o orvalho das lágrimas

a semente da salvação; colheu frutos do trabalho

que fez com dedicação. Seu legado de amor ficará na história;

seus poemas, sermões ficarão na memória

de quem teve o privilégio de com ele conviver, em profícua trajetória.

 

NOÉLIO DUARTE da arte; do verso e também da prosa;

da reconciliação; da harmonia dadivosa, da alegria e do perdão.

O bom aroma de Cristo, honrado e muito querido

na família, ministério e sociedade, UM EXEMPLO A SER SEGUIDO!

 

16 de abril de 2021: DIA DA VOZ, estava pronto o Fonoaudiólogo

para ouvir JESUS na chamada final: “Vinde, bendito de meu Pai,

possuir a herança que está preparada desde a fundação dos séculos”.

 

A AJUDA DO ALTO chegou bem no momento preciso

e ele foi poetizar os jardins do PARAÍSO!

 

Só resta a imensa saudade, a dor da separação,

e a certeza de reencontrá-lo NO SEIO DE ABRAÃO!

 

Eliúde Marques

Uma homenagem ao pastor Noélio Duarte.

Publicado originalmente na Carta de Notícias da Academia Evangélica de Letras do Brasil (Maio 2021).

segunda-feira, dezembro 30, 2013

Dois poemas de Noélio Duarte



Cenário

A cena era indescritível:
Três homens – imagem terrível!
Três corpos – um em cada cruz.
Nas extremidades – dois ladrões;
Eram malfeitores - dois vilões;
E, bem mais no meio, estava Jesus...

A cena era bem dolorosa,
Não pela turba raivosa,
Nem pelos cravos perfurantes,
Nem pelo sangue vertido,
Nem pelo corpo moído,
Nem pela dor torturante...

A cena, vista por Jesus,
Ali pendurado na cruz,
Era triste, de grande decepção:
Ele fora lá abandonado,
Agora era o Mestre desprezado
- O Gólgota foi a confirmação...

Onde estava aquele João,
O discípulo do coração?
E o Pedro, tão impulsivo?
E Mateus, o sério coletor?
E Tiago, o irritado provocador?
E o Felipe ágil e interativo?

Onde estavam seus familiares?
E os abençoados, aos milhares?
E os alimentados?
E os curados?
E os abençoados?

E os admiradores,
Apreciadores,
Defensores?

E os aliviados,
Os libertados,
Os resgatados?

E os cegos, agora com visão?
E os surdos, agora com audição?
E os leprosos, agora sãos?

Onde, onde estavam os demais
Que não o abandonavam jamais?

A dor do meu Senhor Jesus
Não era provocada pela cruz
E sim pelo abandono cruel...
Mas Ele tinha uma missão:
Resgatar, curar, dar salvação
- E nisto Ele foi justo e fiel!

Ele fora no Calvário desprezado,
Mas o projeto do Deus amado
Era ter de volta a alma perdida.
E Jesus, como Filho obediente,
Cumpriu a promessa, consciente,
Ele fez a religação: deu-nos vida!
Para Jesus, naquele instante,
O mais grato e importante,
Era ser o Cordeiro Redentor...
Desprezado, ele pôde nos perdoar;
Rejeitado, ele quis nos resgatar...
A solidão da Cruz é a expressão do amor!


Celebração

Jesus Cristo veio
E vivo esteve entre nós!
Com sua alegria sem fim
Pudemos ouvir sua voz:
voz de adoção,
voz de valor,
voz de orientação,
voz de amor,
voz de dedicação,
voz de ajudador,
voz da salvação,
voz do resgatador!

E o que fizeram seus pares
Ao ouvir tanta vida?
- Fecharam-Lhe os lares,
- Negaram-Lhe acolhida,
- Difamaram-Lhe o Nome
com um furor que consome
E causaram-Lhe feridas...

Por fim, O crucificaram
Num gesto de abandono cruel,
Discípulos se ocultaram,
Amigos Lhe faltaram,
Negaram-Lhe ser fiel...
E a multidão que O aplaudiu
Friamente o desprezou, traiu
E agora Lhe davam o fel...

Mas Ele dissera com vigor:
- “Eu sou o Pão da Vida...”
E o Pão da Vida ressuscitou!
O Deus eterno, amoroso,
O Deus forte, Glorioso,
Seu amor manifestou!
Hoje temos garantida
A eterna e santa acolhida
Pela vida que nos doou!

Sim, o Sangue foi vertido:
Cristo se doou no Calvário,
Queria ter-nos no santuário
Como seu povo redimido...
Sangue que nos purificou,
Sangue que nos perdoou,
Sangue-Amor repartido!

E assim, reunidos em comunhão,
Façamos a Santa Celebração
Da morte e vida do Senhor
Mas com profunda gratidão!
Pão – alimento restaurador;
Vinho – sangue que nos dá vigor;
Ceia – Memorial, consagração...
Lembremos do sacrifício santo
Manifestemos com o nosso canto:
“Estamos redimidos da maldição!”

Comamos deste suave pão;
Bebamos do vinho, com ardor;
Lembremos que a salvação
- Esta maravilhosa doação –
Foi uma oferta de amor...
E que ao sairmos do templo
Para a vida lá fora viver,
Anunciemos com santo exemplo:
“Cristo é Vida, Ele é poder!”




Do livro A Rude Cruz – A vida, morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e a gloriosa mensagem da cruz (Editorial Textus, 2011)

sábado, dezembro 21, 2013

Uma seleção de poemas natalinos



Chegou o Menino
J.T.Parreira

Veio de longe, chegou o Menino que veio de longe

do ventre da mulher. Chegou um homem
que pelo frio do estábulo gemeu
as sílabas profundas de um vagido.

Chegou um menino
que deslocou o centro do céu para o mundo

Chegou de longe Deus, a carne nua
com um coração humano, igual ao meu
igual nas artérias e nas veias a qualquer judeu
e com deltas
onde o sangue desagua.


Natal
Romilda Gomes 

Natal, Natal, Natal, Natal de amor, ornamentado com açucenas!
Data marcante pra os filhos de Deus!
Gentis e povos privilegiados em lidas terrenas...
Louvem o Salvador, pois com graça, veio salvar os que são seus!

Natal, Natal, Natal na manjedoura
Nasceu JESUS, exemplo de humildade, trazendo eternal Glória
O céu de luz, a nossa nova aurora...
Sim, JESUS, veio pra alumiar caminhos e mudar histórias!

Um grande caminho percorrido...
Descrenças, dúvidas, zombarias.
Mas ele assim tão sofrido...
Por mim morreu e morreu, por Pedros e por Marias!

Natal, tem significado só com Jesus
Mesa farta, presentes, mas paz ausente?!
Jesus, o amigo dos filhos de Deus
Sempre nos será o melhor presente!


A Bênção do Natal
Gilberto Celeti

O Eterno fez-se homem, se encarnou,

Na cruz tomou pra Si nosso pecado.
Sofreu por nós, morreu, ressuscitou,
Subiu ao Céu, está glorificado.
Pra isso foi que veio no Natal,
E voltará, de fato, brevemente.
Jesus, Ele é o Homem Celestial;
E tal qual Ele é, é todo crente.
Não há nenhuma honra mais distinta,
Nem privilegio mais alto e sublime,
Não há prazer maior que a alma sinta,
Nem pensamento que mais nos anime,
Do que nossa união com Jesus Cristo.
Como seus membros, fomos escolhidos.
Ligados à Cabeça, apenas isto,
Seguimos, não seremos mais vencidos.


Encenação

Noélio Duarte

Eu ouvi de um garoto o lamento:
“Pai, por que agora há tanta luz?
Você me disse que a festa do Natal
Comemora a vinda de um Deus real,
Mas onde está a fila para ver Jesus?
Foi aí que parei e me veio a reflexão...
“É verdade, isto é uma contradição:
Há filas para ver presépios de luz,
Filas para abraçar amigos no almoço,
Filas para comer com tanto alvoroço,
Mas não há fila para ver Jesus...

Que ironia tomou conta de nós!
Estamos na fila, levantamos a voz
E nessa fila há um esforço que faz jus:
Fila para entrar no salão decorado,
Fila para pegar o prato ornamentado,
Mas não há fila para ver Jesus!

Mas, onde está Jesus nesse momento?
Qual será o seu sensível sentimento?
Como ele contempla essa festança?
Há confraternizações nos ambientes,
Mas não é para ele os presentes:
No Natal não há a santa lembrança!

Ainda ouço a voz do menino a ecoar:
“Pai, cadê a fila para adorar?
Vamos procurar... Eu quero ver Jesus!”
E ouço um pai constrangido dizer:
“Filho, a Jesus aqui nós não vamos ver
Pois ele está em cada vida que reluz!”

Neste momento, neste lugar, nessa hora,
Jesus está sereno, mas do lado de fora,
Batendo com insistência e aceitação
E eu o ouço ternamente a nos falar:
“Ei, se você permitir e deixar Eu entrar,
Haverá um Natal lindo, dentro do seu coração!”


Presente de Deus

Pérrima de Moraes Cláudio

1
Foi numa noite sublime,
que um anjo celestial,
anunciou a uns pastores
o nascimento de Cristo afinal.
Um coro de anjos cantou,
nesta noite especial:
“Glória a Deus nas alturas...”
Era chegado o Natal!
2
Distante, no firmamento,
uma linda estrela surgiu,
que guiando assim aos reis magos,
em Belém, ela refulgiu.
Em manjedoura humilde,
O Menino Jesus encontraram
aos cuidados de seus pais...
e presentes a Ele, ofertaram.
3
Crescia o Menino Jesus,
em estatura e sabedoria
junto aos seus queridos pais,
no decorrer dos dias.
Lá no rio Jordão,
Ele foi batizado.
Ao deserto foi conduzido
e ali, foi muito tentado.
4
Em Seu ministério terreno,
pregava sempre o amor...
Curava e libertava
os opressos do tentador.
Com os Seus verdadeiros ensinos,
orientava como aqui viver.
Nesta terra, foi peregrino,
partilhando com o povo, o sofrer.
5
Mas um dia, Ele foi julgado
e condenado a morrer.
Numa cruz, Ele foi pregado.
Foi imenso o Seu sofrer...
Mas naquela cruz de horror,
o Redentor não ficou;
ao chegar o terceiro dia,
eis que Ele ressuscitou!
6
Cristo Jesus o bom Mestre,
foi a dádiva dada por Deus,
que por amar a humanidade,
olhou pelos filhos Seus.
Para que todo o que crê
na salvação tão veraz,
não venha a perecer;
não  ser condenado jamais.
7
Foi numa noite mui linda,
que Cristo Jesus nasceu;
para salvar a todos:
o gentio e também o judeu.
Em noite mui majestosa,
um Presente, veio à terra afinal.
Era a promessa cumprida,
do  nosso Pai celestial!





Aproveitando o ensejo, você já possui sua cópia do livro gratuito A Poesia do Natal - Antologia? O livro reúne poemas natalinos de nomes exponenciais de nossa poesia evangélica, nomes tais como Mário Barreto França, Myrtes Mathias, Gióia Júnior, Stela Câmara Dubois, Joanyr de Oliveira, e também outros excelentes poetas de ontem, cuja obra tem sido olvidada, caso de um Jorge Buarque Lira, um Benjamin Moraes Filho, um Gilberto Maia, entre diversos outros bons exemplos. Tudo isso ao lado de poetas contemporâneos, formando uma rica seleta de poemas.

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terça-feira, maio 29, 2012

Dois poemas de Noélio Duarte, do livro Missões, é tempo de avançar!



É tempo de avançar

Que tempo é esse?

Olhando tudo ao redor,
Vejo com preocupação
Um mundo cada vez pior,
Sem paz, vida e salvação!

É um tempo
De medo,
Ansiedade,
Impiedade;

De injustiça,
Maldade,
Crueldade...

De exploração,
Desavença,
Descrença...

De agressividade,
Ingratidão,
Complicação...

De abandono,
Insensibilidade,
Necessidade...

De indiferença,
Desilusão,
Omissão!

É o cenário cruel, de agora,
- São os desafios desta hora –
É uma realidade tão dura...
E a constatação é real:
Aumenta o pecado e o mal
- É o tempo da semeadura!

Cristãos,
O tempo de avançar chegou!
Jesus mesmo assim declarou:
“Levantai vossos olhos e vede:
É tempo de semear e colher,
Há muito trabalho a fazer...
Estou convosco, crede!”

E se o mal é devastador,
Jesus Cristo é resgatador,
E Ele nos deu uma missão:
Semear Sua Palavra de Luz,
O evangelho ao perdão conduz
- Salvar vidas está em nossas mãos!


HÁ FOME NA TERRA

Há fome na terra...
Fome, muita fome,
(E isto faz tanto mal...)
Fome que assola,
Fome que desola,
Fome: dor sem igual!

Há fome na terra...
Sim, fome que está aí:
Cerca-nos por todos os lados
E vemos seus resultados
Em cada vida a cair...

Há fome na terra:
Fome de alimento,
De sustento,
De sentimento...

Fome...
De atenção,
Aceitação,
Aproximação...
Fome, sim,
De carinho,
De caminho
De um tempinho...

Há fome, muita fome...
De calor,
De valor,
De amor...

De profissão,
De satisfação,
De realização...

De moradia,
De alegria,
De simpatia...

De escutar,
De aceitar,
De falar...

Há fome demais:
Fome que não passa,
Fome que arrasa:
Há fome de Paz!

Há fome na terra...
Como negar?
Como deixar?
Como disfarçar?

Sim, a fome é demais,
Toma os espaços sociais...
O clamor é crescente,
O grito é forte, urgente,
E não podemos negar mais!

Mas entre todas as fomes
Existentes entre nós,
Há uma fome premente,
Há uma fome inclemente,
Há uma fome insistente
Expressa em cada voz real
Que se ouve a clamar:
É a fome espiritual!

Foi o Senhor Jesus quem disse:
“Dai-lhes vós também de comer...”
“Não os deixe assim viver...”
“Mostre vida, expresse amor...”
Sim, alarguemos a nossa visão
- É preciso participação –
Nisto expressemos nosso vigor!

A fome de Deus é maior
- Talvez a fome pior –
Pois ela à morte eterna conduz...
E só pode ser saciada
Se a igreja conscientizada
Levar o Pão da Vida – Jesus!

Sim, Jesus é o Pão da Vida,
Ela sacia toda a fome!
Ele é a esperança,
Ele é a saída
Ele cura toda ferida:
Jesus – Há poder nesse NOME!

Do livro Missões, é tempo de avançar! (Editora Convicção, 2012) 

terça-feira, março 09, 2010

Academia Evangélica de Letras do Brasil - Abertura do Ano Sociocultural 2010

*

Ontem à noite, a convite da grande escritora e poeta, acadêmica e amiga Eliúde Marques, estive presente à Sessão Solene de Abertura do Ano Sociocultural de 2010, da AELB (Academia Evangélica de Letras do Brasil), realizada na Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

No culto solene, dirigido pelo Rev. Guilhermino Cunha, Presidente da Academia e também o pastor da Catedral, o público presente foi agraciado com a declamação de duas belíssimas poesias, a cargo das poetas Dária Gláucia e Eliúde Marques, referentes ao Dia Internacional da Mulher. Notável também a apresentação do magnífico Coral ali reunido. Mas o  ápice do culto foi o 'momento da Palavra', como costumamos dizer, o inspirado sermão do Pr. Wander Ferreira Gomes, da Igreja Batista do Recreio.

Senti-me muito honrado em poder participar da solenidade, e também em finalmente poder conhecer pessoalmente os poetas Pr.Noélio Duarte e Pr.Josué Ebenézer, ambos já publicados aqui no blog e também antologiados na Antologia Águas Vivas. Além, é claro, dos demais acadêmicos presentes ao evento, e o Rev. Guilhermino Cunha, homem de Deus a quem eu sempre que possível ouço pelo rádio.

E uma boa notícia para os leitores e amantes da poesia evangélica: os acadêmicos Noélio Duarte, Josué Ebenézer e a nossa querida irmã Eliúde Marques são presença garantida na nossa Antologia Missionária, que estou organizando, e que tem obtido grande adesão de diversos poetas de Cristo, que fazem juz à vocação recebida.

Louvo a Deus pela vida de nossos irmãos acadêmicos. Que a AELB, que no ano que vem completa seu cinquentenário, seja cada vez mais um instrumento para promoção da Palavra de Deus e das letras e artes evangélicas, alcançando a todos, em especial a classe intelectual, que tanto carece de compreensão da verdade libertadora de Cristo.

A Poesia Vive! Graça e paz!

Abaixo publico algumas fotos. Dada a minha incompetência, boa parte não saiu a contento, mas fica aqui o registro para os irmãos.

Entrada solene dos acadêmicos, tendo à frente o Rev. Guilhermino Cunha

Poetisa Daria Gláucia declamando

O pregador da noite, Pr.Wander Ferreira Gomes

Eliúde declamando 

Eu junto ao Pr. Josué Ebenézer

Acadêmica Eliúde Marques



Eu junto à amiga Eliúde Marques, em dois momentos
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