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sexta-feira, agosto 30, 2013

Um poema de Ingrid Ellen



Jovem Guerreiro

Eis um grande filisteu
Ousado a desafiar o povo de Israel
Todos temeram,
mas ninguém imaginava
Que quem iria derrotá-lo
seria um simples mancebo.

Davi, filho de Jessé
O menor entre seus irmãos
Pastor de ovelhas

Em meio a tantas afrontas
Ele dispõe-se a lutar
Rei Saul diz que não
Pois ele ainda era moço

Davi diz que matou
um urso
e um leão
E assim como o livrou,
Deus o livraria de novo.

Renunciou a todas as armas
Seu escudo eram cinco pedras
Mesmo assim tinha fé
Que aquele gigante cairia por terra.

Golias zombava de Davi
E Davi lhe dizia:
"Tu vens a mim com espada,
Mas eu vou a ti em nome
do Senhor dos Exércitos!"

Com apenas uma pedra numa funda
O gigante derrotou
Aleluias! A vitória é do povo de Deus!

Querido jovem,
Aprenda com essa lição
Deus não te chamou
Apenas como mais um na multidão

Possam muitos não acreditar em você
Mas Deus te chamou, te escolheu,
Levante com a certeza
Que você já venceu!

Deus entregará nas tuas mãos
O gigante que te afronta
Deus tem o melhor para você
Sua bênção já está pronta!

Do livro Poetas Inocentes Vol. VII - Editora All Print, 2013

Visite a página da autora: http://www.ingridellen.com/


domingo, janeiro 22, 2012

Quatro poemas de Jorge Linhaça



FEITIO DE ORAÇÃO

Elevas o pensament'ao Criador
em silente reverência te prostras
tuas mãos em oração dispostas
teus lábios a entoar um louvor

Contas tuas dores e alegrias
Agradeces e pedes a Deus Pai
que ouça o pedir que de ti sai
em suaves cânticos em elegias

Coração aberto e alma serena
sentes agora a resposta divinal
como uma voz suave e serena
aliviando as dores do teu fanal.



Um sonho

Sonhei que lançava a boa semente
Regando telhados de telhas de barro
meio dormindo, semicosnciente
tentei entender o sonho tão raro
Pensei na gente que vou agregando
E noutras que eu sequer bem conheço
Os fragmentos fui logo gravando
na minha mente , senão eu me esqueço
Será que eu sou tal qual semeador
que lança a semente em meio ao caminho
esperando que ali brote a flor
e sobreviva aos cardos e espinhos
ou sou apenas mais um sonhador
tentando voar pra longe do ninho?



A PAZ QUE ALMEJO

Papai do céu, sei que me escutas
ai em teu trono celeste e divino
ouve pois a oração de um menino
que não entende por que tantas lutas

Ouve a voz desta simples criança
que não entende tanta mentira
dos que mantém outros sob sua mira
e pregam, na paz ter esperança

Sei que sou apenas um infante,
e a vida é vasta e misteriosa,
feita de sonhos cor de rosa,
que se desfazem em um instante.

Mas quem sabe tu possas me acudir,
e fazer a verdade pura aparecer,
não deixar os homens se esconderem,
atrás de uma paz que é um mero fingir.

A paz que eu busco é tão descomplicada,
não precisa ser a da unanimidade burra,
mas tem que ter a clareza e brilho da lua,
para que a mentira seja desmascarada.

Sei que nos destes o direito de escolher,
e que por isso erramos pelo caminho,
nos enredamos em mil torvelinhos,
mas por que sinceros não podemos ser?

De que adianta tanto falar em paz,
se pelas costas se alimenta a guerra,
se cultivam as mais atrozes quimeras,
e no poder a alma de alguns se compraz?

Por que , meu Pai, tanta hipocrisia,
tanto falar para outros tentar iludir,
por que sentimentos fingir sentir,
e com peneiras tentar tapar o dia?

Pai amado, fica aqui o meu pedido,
de que as máscaras sejam removidas,
e de que a paz por nós tão pretendida,
seja a paz real, dos de amor imbuídos



SINHÔ DU CÉU

Sinhô du céu , ocê me adescurpe
se ieu num sei falá adereito
mai vou falá ansim du meio jeito
pois sei que ocê há di iscutá
este cabôco sem borná
qui tá longi di sê perfeito

Sinhô, vim aqui agradecê
tantas coisá qui ocê mi dá
o canto lindo dus sabiá
o sór que brilha nu céu
as abeia qui mi dá mel
a chuva prá refrescá

Gradeço a lua que me alumia
gradeço a roça qui mi alimenta
i qui a fome afugenta
gradeço tua luz a me guiá
quandu venho aqui rezá
ajueiado em tua presença

Mai queru tumem te pedi
umas coisica assim importante
que num dexes vagá errante
o meu povo tão sofrido
pelos poderoso ferido
quasi qui a cada instante

Sei qui deste o livre arbitro
mó di himi si agoverná
iscolhê entre o bem e o már
mas a genti si amofina
tantas coisa vê na vida
que dá vontadi di chorá

Sinhô, sô só um caboclo inôrante
mas nu peito trago o amô
aquele qui Jesuis insinô
qui nois havéra de tê
mó di um dia nois podê
ir morá cum o Sinhô

Sinhô, num me leve a mal
mais si pudé mi atendê
num deixe mais nos sofrê
por conta di uns falastrão
qui num conhece u amô não
i só pensa im si engrandecê

Sinhô, vou me adespedindo,
gradecendo tua atenção
-os óio moiado di emoção-
fica aqui o meu recado
em nome do abencoado
Jesus Cristo, nosso irmão

Leia outros textos do autor no Recanto das Letras, AQUI.

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Um poema natalino de Mário Barreto França

.

Por Que Comemoro o Natal


Eu perguntei ao papai:
- “Por que motivo Jesus
Nasceu numa manjedoura
Para morrer numa cruz?”


Ele então me respondeu:
- “Foi pelo seu grande amor
Que Cristo nasceu tão pobre
Para sofrer nossa dor!”


E como exigia a Lei
Sangue para a remissão...
Ele foi crucificado
Para a nossa salvação.” –


             *


Agora já aprendi
Essa lição paternal
Quero ser grato ao meu Jesus
Comemorando o Natal.


No livro O Louvor dos Humildes (Rio de Janeiro, 1953)
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