ANIVERSÁRIO DA IGREJA
A igreja é a comunhão
Dos irmãos unidos
pelo amor de Cristo,
numa só fé,
num só Espírito
num só coração.
É a comunidade
que Cristo desejou
e deseja, hoje ainda,
que haja amor,
conhecimento da Palavra
e verdadeira unidade.
Assim é nossa Igreja,
Que, numa caminhada
De trabalho e esforço,
Vem de Deus alcançar
Bênçãos e graças
Quando esta data festeja.
A Deus, louvor e glória,
Por esta igreja amada.
Que ela continue firme,
Livre da corrupção, do
pecado,
E que cante sempre,
Um hino de vitória.
Seja a meta constante:
O “Ide e pregai”
Desta Igreja tão amada;
cada membro, um atalaia,
um pregoeiro, um arauto,
um valente Gideão,
da Igreja militante.
A CAMINHO DE EMAUS
Dois discípulos pela
estrada seguiam
Depois do rude sacrifício
de Jesus,
E ambos, com tristeza,
discorriam
Sobre a morte tão atroz
como a da cruz.
Em conversa muito triste e
comovida,
Seguiam, juntos, a caminho
de Emaús;
Já não tinham a presença tão
querida,
Nem ouviam a voz mansa de
Jesus.
Que decepção! Não prometeu
ressurgia,
Que sobre a morte seria
vencedor?
Nisto ouviram alguém que lhes
dizia:
“Que falais? Que semblante
esse de dor”?
Um deles lhe respondeu
admirado:
Peregrino será em Jerusalém?
Pois tantas coisas se tem
passado,
Que não é segredo para
ninguém.
E pensando que seria
forasteiro
Quem assim tal pergunta
lhes fazia,
Conta-lhe como fora morto
no madeiro,
Jesus Cristo, seu Mestre e
amado Guia.
Conta que fora condenado cruelmente
Pelos chefes, sacerdotes,
principais;
E eles que esperavam
ardentemente,
A salvação prometida aos ancestrais.
Mas vendo já passar o
terceiro dia
Sem essa profecia ser
cumprida,
Sentiam grande e triste
nostalgia
E amargura cruel e mal
sentida.
Aquele que era estranho
até então,
Exclama em tom severo de
censura:
“Ó néscios e de tardo
coração,
Não sofreria o Cristo,
porventura”?
Discorrendo sobre a antiga
profecia,
Explicava aos discípulos,
claramente,
O que a Escritura, de
Jesus dizia,
Com toda a autoridade, sabiamente.
Ao chegarem à aldeia, os
três, enfim,
Sentindo certo alívio e
alegria,
Convidam-no a entrar,
dizendo assim:
“Fica conosco, já declinou
o dia”.
Sentam-se à mesa para a
refeição
E aquele vulto, de modo familiar,
Abençoando e no partir do
pão,
Mostra-se o Cristo eterno
a lhes falar.
O Grande Amigo ali se achava!
Porém, desaparece num
momento!
“Não nos ardia o coração
quando falava”?
Exclamam eles, com geral
contentamento.
A Jerusalém vão logo
anunciar
Ao grupo que já se
congregara,
Que Cristo lhes acaba de
falar.
O Mestre vivo está!
Ressuscitara!
Vitória sobre a morte já
ganhou Jesus!
Por isso nos gloriamos na esperança.
É Ele que, seguros, nos
conduz,
Ao porto de perene
segurança.
A UM PREGADOR
De Jesus Cristo sois
Pregador,
Dedicado e fiel à missão
De levar às almas, com
ardor,
O plano real da salvação.
Como o Semeador saiu a
semear,
Da Parábola do Redentor,
Continuai a semente a lançar
Na terra ao derredor.
Muitos que nas trevas
estão,
A luz bendita irão receber
De vossa vida e pregação,
De Jesus, salvação obter.
Na fé que não se abate,
Como São Paulo possais
dizer:
“Combati o bom combate,
A coroa espero receber”.
EDIFICADORAS CRISTÃS
No tempo de Cristo,
mulheres piedosas
Serviam-no com seus bens e
suas vidas;
Porque assim fizeram,
saíram vitoriosas,
Vencendo batalhas duras e
renhidas.
E, através dos tempos, vêm
cumprindo
A missão gloriosa e
sublime,
De servir, por isto
auferindo
De Deus grande bênção que
redime.
Edificadoras de Cristo na
terra,
Relembremos as irmãs do
passado,
E continuemos a missão que
encerra
A vontade de Deus e seu
cuidado.
Como Edificadoras do Lar
Sejamos mães zelosas,
prudentes,
Procurando, em casa,
implantar
Amor e virtudes inerentes.
QUE QUERES QUE EU FAÇA?
Que queres que eu faça,
Senhor?
Pergunto a Deus,
humildemente.
“Que em ti não haja temos,
Confia em mim, és uma crente”.
Que queres que eu faça,
Senhor,
Neste mundo atribulado?
“Leve uma palavra de amor
Ao coração aflito e
cansado”.
Que queres que eu faça,
Senhor,
Neste mundo de degradação?
“Conte a história do Salvador,
Que redime a todos, sem
distinção”.
Que queres que eu faça,
Senhor?
Sinto a cruz pesada sobre
mim.
“Confia sempre, pois meu
amor
Não tem mudança, nem fim”.
Há tento que fazer
E queres te desanimar?
Quanta gente está a
perecer,
Que de Cristo não ouviu
falar!
Agora sei o que queres,
Senhor.
Ampara-me, ajuda-me a
lutar
Por Tua causa, com todo
fervor,
Pois a Ti quero me
dedicar.
Do livro Celebremos Nossas Datas - Poesias, Crônicas, Jograis e Peças (Ed. Luz para o Caminho).