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terça-feira, setembro 15, 2009

VIAJANDO DE JOELHOS, poema de Sandra Goodwin

*
UBEMISS


VIAJANDO DE JOELHOS


Na noite passada, viajei
Para uma terra além mar.
Não fui de navio ou de avião
Viajei de joelhos.
Vi muitas pessoas lá
Como escravas do pecado
E Jesus me disse que eu deveria ir
Pois havia almas a serem ganhas.
Mas eu disse, “Jesus, não posso ir
A terras além mar.”
Ele respondeu depressa, “Sim, pode,
Viajando de joelhos.”
Ele disse, “Você ora, eu supro as necessidades.
Você chama, eu ouço.
Você é que deve se ocupar
Com as vidas perdidas, distantes ou perto.”
E assim fiz eu, ajoelhei-me em oração.
Deixei de lado algumas horas de descanso,
E com o Salvador ao meu lado
Viajei de joelhos.
À medida que eu orava, via vidas sendo salvas
E pessoas doentes sendo curadas.
Vi a força dos obreiros de Deus sendo renovada
Enquanto trabalhavam no campo.
Eu disse, “Sim, Senhor, aceito a tarefa.
Seu coração quero agradar.
Vou ouvir seu mandado e irei
Viajando de joelhos.”

(Lundstrom, pp. 207-208)

Do e-book 'COMO ORAR EFICIENTEMENTE PELOS PERDIDOS', de Lee E. Thomas. Um excelente livro que está sendo oferecido para download gratuito pelo Ministério PELM, em várias línguas, inclusive português. Saiba como fazer o download em meu blog Arsenal do Crente: http://arsenaldocrente.blogspot.com
Vale a pena baixar, ler e compartilhar!
*

sábado, agosto 23, 2008

Um poema de Myrtes Matias

"Blogagem missionária UBE - Eu participo"


Quão Formosos os pés

Grandes, pequenos, bem feitos, rudes, agasalhados em ricos sapatos, metidos em velhas
sandálias, desnudos mesmo, seguem e prosseguem, perseguem um ideal.

Por isso são úteis, belos, insubstituíveis, na cidade, nos desertos, nas selvas.

Incansáveis, sempre alertas, humildes, bons.

Vieram do passado, subiram montanhas, desceram cavernas, abandonaram tronos e ganharam tronos, vagaram em desertos, atravessaram rios, caminharam em fornalhas, encheram-se de feridas, marcharam para o patíbulo, cobriram-se do pó das estradas de Betânia, descansaram ao pé do poço de Jacó, escalaram o monte para o grande Sermão, subiram o Calvário, se entregaram na cruz; Pés de patriarcas, profetas, sacerdotes, apóstolos, mulheres santas, Pés de Felipe, Pedro, Madalena, Judson, Carey, Brainerd, Sundar Sing: pés de servos de Jesus, pés do próprio Cristo.

Pés dos que partem levando a semente, sem se importar com pedras, espinhos, ou se e boa a terra, pés abençoados de semeador.

Que entram em prisões, hospitais, asilos, de mulheres vestidas de branco, curando o corpo,
falando de amor; da professorinha nos confins da pátria, submissão no interior da selva, levando hinos em tupi, craô. Que sobem ao púlpito da igreja pequenina de servos heróicos dominados, por um só desejo, uma só paixão: ganhar a pátria inteira para Cristo, levar a Deus cada coração.

Benditos pés formosos pés dos que anunciam a boa nova!

Pára um instante, mocidade crente, vê onde teus pés te estão levando:

sobem a escada que conduz ao céu ou descem ao vale tão longe de Deus que já não ouves o Brasil clamando?

Clamando pelos formosos pés dos que anunciam paz e salvação, dos que transformam negra noite em luz, dos que só pregam uma mensagem – a cruz, os mensageiros santos do perdão.

Medita, escolhe, mocidade crente, atende à ordem que desce do Céu, o campo branco põe amor à prova, a seara pronta espera a boa nova:

Torna formosos os pés que Deus te deu.

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