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sexta-feira, agosto 13, 2021

Poemas declamados de Edna Coimbra no Youtube

 Recentemente, a irmã Mônica Sorrentino criou um canal para divulgar suas belíssimas declamações dos poemas de uma sua amiga e irmã em Cristo, a autora Edna Coimbra. Um trabalho voluntário e feito por amor à poesia evangélica, que vem agregar inspiração e edificação ao famoso site de vídeos.

Para conhecer e se inscrever no canal, acesse: 

https://www.youtube.com/channel/UCVwqmurlwLM4LUPECzTusyw

Confira, abaixo, alguns dos vídeos do canal.







quinta-feira, agosto 30, 2018

Três poemas de Edna das Dores de Oliveira Coimbra



As vozes que eu ouço

São duas as vozes que eu ouço
E ambas são bem atuantes
Uma é amável e elegante
A outra, autoritária e arrogante.
As vozes que falam comigo
Relutam pelo meu abrigo
Uma quer trabalho e leitura
A outra, prazer e aventura.
Uma me chama pelo meu nome
A outra, sequer me chama, manda-me!
Uma me orienta que eu busque equilíbrio na paz
A outra me instiga a ser mordaz.
Uma tem sentimento de perdão
A outra, grande mágoa no coração.
Uma é dinâmica e altruísta
A outra, infrutífera e egoísta.
Uma me traz à memória, as minhas esperanças
A outra me recorda meus dias de lama.
Uma me deixa em situação de conforto
A outra, em atuação de confronto.
Uma canta lindas melodias de amor
A outra recita sua cartilha de terror.
Uma esquece as afrontas facilmente
A outra guarda todas diligentemente.
Uma não mede esforços
Em me conduzir à casa do Pai
A outra não desiste de bloquear meu caminhar.
Uma me diz que eu preciso me consagrar mais
A outra diz que é bobagem, bom mesmo é aproveitar.
Uma me fala de versículos bíblicos
A outra, de um passado triste.
Uma me leva a louvar
A outra, a amaldiçoar.
Quando desagrado à primeira
Ela me admoesta com firmeza
Quando não obedeço à segunda
Ela me trata com desprezo.
Estando neste dilema
Corro em busca de uma solução
Que traga tranquilidade
Para o meu caótico coração
Então abro o Evangelho
E medito na Palavra de Cristo
E nela encontro conselho
E plena certeza
De que com Ele estou livre.



Bendito seja Deus

Pelo sol que aquece
Pela chuva que refresca
Pelo fruto da terra
E pelo arco-íris suspenso na atmosfera
Bendito seja Deus
Pela lua que ilumina o viajante
Pelo brilho das estrelas que direcionam o itinerante
Pelas árvores que dão sombra
E pelo bordão que dá abrigo
Bendito seja Deus
Pelas mãos que abençoam o necessitado
Pelo abraço que conforta o angustiado
Pelo sorriso que contagia o exasperado
E pelos conselhos dos sábios
Bendito seja Deus
Pelas palavras que levantam o caído
Pelas orações que libertam o cativo
Pelo jejum que salva o oprimido
E pelos joelhos que se dobram a Cristo
Bendito seja Deus
Pelas ondas que se delimitam na praia
Pelas lágrimas que purificam a alma
Pela euforia de nascer e louvar ao Criador
E pelo júbilo de morrer e me apresentar ao Senhor
Bendito seja Deus



Refúgio

Quando pressinto que ele
Aproxima-se de mim
Corro em busca dos meus discos,
Meus filmes,
Meus livros.
Mas ele é implacável, atroz, desumano,
Arrancando de mim todo o interesse
Em ouvir, assistir, ler.
Então elevo os meus pensamentos
Ao Senhor,
Meu refúgio e fortaleza,
Porque sei que é Dele
Que me virá o socorro.
Sua Palavra me conforta
E o seu amor me acalenta.
E quando percebo
Já estou limpando os estragos
Que o furacão deixou.

terça-feira, janeiro 30, 2018

Dois poemas de Edna das Dores de Oliveira Coimbra


Perdão Senhor

Perdão Pai, para a alma dos covardes
Que ferem, violentam e matam.
Esses são miseráveis e dignos de pena
Pois tiram a vida dos filhos alheios
E até dos próprios filhos.
Perdão Pai, para a alma dos mentirosos
Que enganam e caluniam
Aumentando mentiras e subtraindo verdades
Não se importando com a discórdia que causam
Em uma família ou numa nação inteira.
Perdão Pai, para a alma dos desesperançados
Que não buscam a solução em Ti.
Angustiam-se de tal forma
Que não veem outra saída, senão buscar a morte
Sendo contrários ao Seu mandamento
O que diz “Não matarás”.
Melhor seria se estivessem desesperados
Porque nesses, ainda há forças para lutar.
Perdão Pai, para a alma dos arrogantes
Que escravizam, escarnecem e humilham.
Que não se dão conta que o poder e a riqueza
Pode ser como uma roda gigante
Hoje estão em cima; amanhã, estarão ou não.
Perdão Pai, para a alma dos amaldiçoadores
Que renegam sua casa, sua vida, sua ascendêndia e descendência
Estando desencantados com suas gerações
Proferem palavras de maldição
Que só trazem peso e dor para o próprio coração.
Perdão Pai, para a alma dos rancorosos e dos amargurados
Dos que guardam ódio no coração.
Esses são pobres infelizes, pois não conseguem liberar perdão
Nem para o outro que lhe pede
Nem para si mesmo, que tanto necessita.
Perdão Pai, para a minha alma também
Porque muitas vezes eu já feri
E outras tantas, muito menti.
Quantas vezes me angustiei
Quase duvidando do Seu amor por mim.
Eu também já tive ódio e algumas vezes, neguei perdão
Sou tão miserável e pecadora
Quanto esses meus irmãos.
Portanto, por misericórdia te peço
Perdão Senhor. Perdão.


A decisão

Há dois momentos:
O agora e o depois.
Há dois caminhos:
O da verdade e o da ilusão.
Há duas entradas:
A que uni e a que separa.
Há duas fontes:
A que incendeia e a que refrigera.
Há dois senhores:
O que É e o que almeja ser.
Portanto, meu amado irmão
Muito cuidado com a sua decisão.


terça-feira, outubro 24, 2017

Três poemas de Edna das Dores de Oliveira Coimbra


Para entrar no céu

Quem me dera ser recebida
Como Estevão lá no céu
Com o próprio Jesus Cristo
O recebendo de pé.
Apedrejado pelos irmãos
Foi assim que Estevão morreu
Mas na hora de sua morte
Pediu para eles perdão.
Porque aprendera com o Cristo
Uma das melhores lições
Que para entrar no céu
Deve-se perdoar o irmão.
Eu sei que é difícil
Ter um comportamento assim
De doar a túnica
Para aquele que o feriu.
De caminhar duas milhas
Com o que falou mal de ti
E de dar a outra face
Para o que lhe agrediu.
Mas, foi assim que Jesus
Ensinou como ser cristão
Perdoando aos seus algozes
Porque eram seus irmãos.
Cristo vê todos os homens
Com o mesmo olhar de amor
Pois conhece suas falhas
E o seu interior.


Jeová

No céu há várias moradas
Onde iremos habitar
Louvando ao Deus Pai
E ao seu Filho, exaltar.
Porque não há outro Deus
A quem devemos adorar
Senão a Jeová
Que ao próprio Filho fez matar
Numa morte vergonhosa
Para os nossos pecados pagar.
Como um cordeiro mudo
No madeiro aceitou ficar
Para que nós pudéssemos
Com Ele no céu morar.
Portanto, aquele que ama a Deus
Ama também ao seu irmão
Preto, branco, rico ou pobre
Não importa a condição.
A ordem já foi dada
Para vivermos em comunhão.
Pois a todos Deus ama
Sem fazer acepção.
Que alegria sentiremos
Ao participarmos do grande Coral.
Que cantará dia e noite
Santo, Santo é Jeová.


No caminho de Damasco

Paulo de Tarso
Foi um homem privilegiado
Pois viu o brilho de Jesus
No caminho de Damasco.
A cegueira decorrente
Foi para fazê-lo refletir
Das ações que havia feito
Antes de chegar ali.
Orando e jejuando
Buscou se redimir
Porque sabia que aquele encontro
Mudaria a sua vida.
Antes Saulo e agora Paulo
Todos iriam saber
Que o homem que perseguia cristãos
Agora era um deles.
Se como Saulo fazia cumprir
Os mandamentos recebidos
Aos pés de Gamaliel
Agora, como Paulo, se regozijava
Com os ensinamentos do Espírito.
Que lição maravilhosa
Aprendemos com o irmão Paulo
Que aquele que encontra Cristo
Realmente se transforma.
Jesus muda tudo
Muda nome de batismo
Para que todos saibam
Que se é nova criatura.
O passado de perseguições
Em nome de uma religião
Transforma-se
Em amor ao próximo
Por causa de Cristo Jesus.

sexta-feira, abril 03, 2015

Dois poemas de Edna das Dores de Oliveira Coimbra


Quem?

Olhando o céu
Vi o esplendor das estrelas
E fitando o mar
Observei quão belo e cadenciado
É o ir e vir de suas ondas.
Nos planaltos e planícies
Constatei a imensidão
De um verde tão lindo
Com suas variações de tons.
E no desabrochar das flores
Também pude testemunhar
A beleza ímpar e a precisão
De suas formas, cores e fragrâncias.
Porém, ao presenciar o nascer de um rebento
Meu coração se questionou
Quem poderia dentro de um ser
Outro ser fecundar
Criando e desenvolvendo
Pele, músculos e ossos
Sem ao primeiro danificar?
E minha alma solene
Prontamente me respondeu
Quem, se não o Deus do Universo
Que a tudo fez e criou
Daria-nos a natureza como forma de amor!
Portanto, vamos a Ele nosso louvor prestar.
Pois somente ele é digno
Pelas maravilhas que faz
De ser adorado dia e noite
Como nenhum outro igual.


Amor de Pai

Ó homem ingrato e rebelde
Quem tu pensas que és?
Por que não agradeces a Deus
O teu quinhão particular?
Pois, bem poderia o Senhor
Tua vida rejeitar
Mas, pelo contrário, te ama tanto,
Que ao próprio Filho fez matar
Morte vergonhosa de Cruz
Para a ti e a mim, salvar
Olhe em sua volta e veja
Que magnífico esplendor
Poderias tu, criar a Natureza
E tudo que nela há?
Portanto, reflitas e decidas
Em que lado irá ficar
Pois só quem ama a Deus
Pode do seu bem desfrutar
E depois à sua mesa

Com Eles se assentar.

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